FOTO DO ARQUIVO: Tapeçaria representando sete novos santos são vistos pendurados na Basílica de São Pedro antes do início de uma missa de canonização liderada pelo Papa Francisco no Vaticano em 16 de outubro de 2016. REUTERS / Tony Gentile / Foto de arquivo
25 de novembro de 2021
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O Papa Francisco vai canonizar Titus Brandsma, um padre, acadêmico e jornalista holandês que foi assassinado no campo de concentração de Dachau em 1942 por pregar contra os nazistas, disse o Vaticano na quinta-feira.
Brandsma, que era membro da ordem religiosa carmelita e foi presidente da universidade católica de Nijmegen, começou a se manifestar contra a ideologia nazista antes mesmo da Segunda Guerra Mundial e da invasão alemã da Holanda em 1940.
Durante a ocupação nazista, ele se manifestou contra as leis antijudaicas. Como consultor dos jornais católicos holandeses, ele exortou seus editores a não imprimirem propaganda nazista.
Ele foi preso em 1942 e mantido em prisões holandesas antes de ser levado para Dachau, perto de Munique, onde foi submetido a experiências biológicas e morto por injeção letal no mesmo ano, aos 61 anos.
O Vaticano disse que Francisco havia aprovado um decreto atribuindo um milagre à intercessão de Brandsma, que foi beatificado – ou declarado ‘abençoado’ – pelo Papa João Paulo II em 1985.
A Igreja Católica Romana ensina que apenas Deus realiza milagres, mas que os santos que se acredita estarem com Deus no céu intercede em nome das pessoas que oram a eles.
Os milagres geralmente são uma cura inexplicável do ponto de vista médico. Os detalhes do milagre não foram divulgados e nenhuma data foi marcada para a cerimônia de canonização.
Vários outros católicos mortos em campos de concentração nazistas já foram declarados santos. Eles incluem o padre polonês Maximilian Kolbe e a irmã Edith Stein, uma freira alemã que se converteu do judaísmo. Ambos foram mortos no campo de Auschwitz, na Polônia ocupada pelos nazistas.
(Reportagem de Philip Pullella; Edição de Kevin Liffey)
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FOTO DO ARQUIVO: Tapeçaria representando sete novos santos são vistos pendurados na Basílica de São Pedro antes do início de uma missa de canonização liderada pelo Papa Francisco no Vaticano em 16 de outubro de 2016. REUTERS / Tony Gentile / Foto de arquivo
25 de novembro de 2021
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O Papa Francisco vai canonizar Titus Brandsma, um padre, acadêmico e jornalista holandês que foi assassinado no campo de concentração de Dachau em 1942 por pregar contra os nazistas, disse o Vaticano na quinta-feira.
Brandsma, que era membro da ordem religiosa carmelita e foi presidente da universidade católica de Nijmegen, começou a se manifestar contra a ideologia nazista antes mesmo da Segunda Guerra Mundial e da invasão alemã da Holanda em 1940.
Durante a ocupação nazista, ele se manifestou contra as leis antijudaicas. Como consultor dos jornais católicos holandeses, ele exortou seus editores a não imprimirem propaganda nazista.
Ele foi preso em 1942 e mantido em prisões holandesas antes de ser levado para Dachau, perto de Munique, onde foi submetido a experiências biológicas e morto por injeção letal no mesmo ano, aos 61 anos.
O Vaticano disse que Francisco havia aprovado um decreto atribuindo um milagre à intercessão de Brandsma, que foi beatificado – ou declarado ‘abençoado’ – pelo Papa João Paulo II em 1985.
A Igreja Católica Romana ensina que apenas Deus realiza milagres, mas que os santos que se acredita estarem com Deus no céu intercede em nome das pessoas que oram a eles.
Os milagres geralmente são uma cura inexplicável do ponto de vista médico. Os detalhes do milagre não foram divulgados e nenhuma data foi marcada para a cerimônia de canonização.
Vários outros católicos mortos em campos de concentração nazistas já foram declarados santos. Eles incluem o padre polonês Maximilian Kolbe e a irmã Edith Stein, uma freira alemã que se converteu do judaísmo. Ambos foram mortos no campo de Auschwitz, na Polônia ocupada pelos nazistas.
(Reportagem de Philip Pullella; Edição de Kevin Liffey)
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