O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), se pronunciou acerca de uma reunião que teve com o ministro Luís Fux, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (12), para falar sobre os recentes conflitos com Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF.
Em entrevista coletiva concedida à imprensa, o mandatário afirmou:
Você pode se interessar: Gilmar Mendes sai em defesa das urnas eletrônicas e debocha de Bia Kicis e Hélio Lopes: “Nenhum de nós tinha ouvido falar deles”
“Eu recebi um convite para conversar com ele [Fux]. Todas as vezes que isso foi feito, nós viemos e discutimos a relação entre os dois poderes, Executivo e Judiciário. Reconhecemos que nós dois temos limites e esses limites são definidos pelas quatro linhas da Constituição. Até falei para ele, como hoje de manhã no cercadinho, eu falei sobre uma das minhas atividades de manhã, que era rezar o Pai Nosso, onde no final ele diz, o Pai Nosso, que devemos perdoar a quem nos tem ofendido. Basicamente foi essa a conversa, durou 20 minutos, e estamos perfeitamente alinhados, respeitosos para com a Constituição e cada um se policiar dentro do seu poder no tocante aos limites. E nós, do poder Executivo, não pretendemos sair desses limites. Essa foi a linha de conversação com o presidente Fux”.
Indagado se o encontro foi para aparar as arestas e instaurar uma “trégua”, o Chefe do Poder Executivo nacional respondeu:
“Quem está atacando quem? Olha só: eu não ataquei os ministros, você está equivocado. Eu estou com um problema com um ministro aqui, que é normal, pode acontecer. Ele está tendo um ativismo legislativo que não é concebível. A questão do voto impresso. Nada mais além disso. Eu acredito que nós, ao apresentarmos e lutarmos por mais uma maneira de tornar as eleições mais transparentes, devia ser digna de aplausos por parte dele. Afinal, não é uma pessoa qualquer. Além de ministro do Supremo, ele é presidente do TSE, e nós não conseguimos entender a posição dele, e não dos 11 ministros, no tocante a isso. A grande maioria da população quer um sistema auditável, quer um voto que seja realmente confiável. E eu quero isso. Me acusaram tanto de ser ditador, até vocês de grande parte da imprensa,e eu estou querendo transparência. Eu cresci dentro do parlamento, 28 anos lá dentro ouvindo que a democracia não tem preço. O Paulo Guedes já disse que tem dois bilhões para comprar as maquininhas para imprimir o voto ano que vem. E deixo claro: o voto não é o retorno ao voto em papel. É uma maquininha que imprime o voto, você não tem contato manual com papel e cai dentro da urna. Três países apenas usam essa urna: Brasil, Bangladesh e Butão. Algo está errado. E nós queremos transparência, só isso”.
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Ademais, questionada sobre a possibilidade do voto impresso não ser aprovado no Congresso Nacional, o mandatário disse:
“Eu respeito o parlamento brasileiro. Nós vamos querer a contagem pública dos votos. Isso já é lei. Conversei hoje com a pessoa que vinha fazer a demonstração da fraude de 2014. Ela está com cov**, está bastante debilitada. Se essa pessoa melhorar, ela virá, e eu convidarei vocês da imprensa, e também as mídias sociais minhas vão transmitir a apresentação dele. É algo realmente difícil, de não acreditar na possibilidade de fraude. E temos notícias em municípios pelo Brasil, como botei uma matéria, quando Ricardo Boechat era vivo, ele falou de uma fraude numa cidade, se não me engano no interior da Bahia, onde a família toda votou no candidato e ele acabou com zero votos. Isso vem acontecendo no Brasil, muitas reclamações, e você não tem a quem recorrer. Se o próprio ministro, presidente do TSE diz que é confiável, se você perde uma eleição, vai recorrer pra quem? Esse alguém, que em instância final é o próprio TSE, onde quem está à frente é o ministro Barroso, ele vai dizer que não procede, que as urnas estão certas. Agora a grande verdade: temos que ouvir o povo. Ele não acredita nesse voto eletrônico que está aí”.
O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), se pronunciou acerca de uma reunião que teve com o ministro Luís Fux, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (12), para falar sobre os recentes conflitos com Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF.
Em entrevista coletiva concedida à imprensa, o mandatário afirmou:
Você pode se interessar: Gilmar Mendes sai em defesa das urnas eletrônicas e debocha de Bia Kicis e Hélio Lopes: “Nenhum de nós tinha ouvido falar deles”
“Eu recebi um convite para conversar com ele [Fux]. Todas as vezes que isso foi feito, nós viemos e discutimos a relação entre os dois poderes, Executivo e Judiciário. Reconhecemos que nós dois temos limites e esses limites são definidos pelas quatro linhas da Constituição. Até falei para ele, como hoje de manhã no cercadinho, eu falei sobre uma das minhas atividades de manhã, que era rezar o Pai Nosso, onde no final ele diz, o Pai Nosso, que devemos perdoar a quem nos tem ofendido. Basicamente foi essa a conversa, durou 20 minutos, e estamos perfeitamente alinhados, respeitosos para com a Constituição e cada um se policiar dentro do seu poder no tocante aos limites. E nós, do poder Executivo, não pretendemos sair desses limites. Essa foi a linha de conversação com o presidente Fux”.
Indagado se o encontro foi para aparar as arestas e instaurar uma “trégua”, o Chefe do Poder Executivo nacional respondeu:
“Quem está atacando quem? Olha só: eu não ataquei os ministros, você está equivocado. Eu estou com um problema com um ministro aqui, que é normal, pode acontecer. Ele está tendo um ativismo legislativo que não é concebível. A questão do voto impresso. Nada mais além disso. Eu acredito que nós, ao apresentarmos e lutarmos por mais uma maneira de tornar as eleições mais transparentes, devia ser digna de aplausos por parte dele. Afinal, não é uma pessoa qualquer. Além de ministro do Supremo, ele é presidente do TSE, e nós não conseguimos entender a posição dele, e não dos 11 ministros, no tocante a isso. A grande maioria da população quer um sistema auditável, quer um voto que seja realmente confiável. E eu quero isso. Me acusaram tanto de ser ditador, até vocês de grande parte da imprensa,e eu estou querendo transparência. Eu cresci dentro do parlamento, 28 anos lá dentro ouvindo que a democracia não tem preço. O Paulo Guedes já disse que tem dois bilhões para comprar as maquininhas para imprimir o voto ano que vem. E deixo claro: o voto não é o retorno ao voto em papel. É uma maquininha que imprime o voto, você não tem contato manual com papel e cai dentro da urna. Três países apenas usam essa urna: Brasil, Bangladesh e Butão. Algo está errado. E nós queremos transparência, só isso”.
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Ademais, questionada sobre a possibilidade do voto impresso não ser aprovado no Congresso Nacional, o mandatário disse:
“Eu respeito o parlamento brasileiro. Nós vamos querer a contagem pública dos votos. Isso já é lei. Conversei hoje com a pessoa que vinha fazer a demonstração da fraude de 2014. Ela está com cov**, está bastante debilitada. Se essa pessoa melhorar, ela virá, e eu convidarei vocês da imprensa, e também as mídias sociais minhas vão transmitir a apresentação dele. É algo realmente difícil, de não acreditar na possibilidade de fraude. E temos notícias em municípios pelo Brasil, como botei uma matéria, quando Ricardo Boechat era vivo, ele falou de uma fraude numa cidade, se não me engano no interior da Bahia, onde a família toda votou no candidato e ele acabou com zero votos. Isso vem acontecendo no Brasil, muitas reclamações, e você não tem a quem recorrer. Se o próprio ministro, presidente do TSE diz que é confiável, se você perde uma eleição, vai recorrer pra quem? Esse alguém, que em instância final é o próprio TSE, onde quem está à frente é o ministro Barroso, ele vai dizer que não procede, que as urnas estão certas. Agora a grande verdade: temos que ouvir o povo. Ele não acredita nesse voto eletrônico que está aí”.
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