Encontrei esta semana com um velho amigo que não via desde antes da pandemia. Antes de nos encontrarmos, fui tomado por uma apreensão agora familiar. Encontraríamos nossa velha dinâmica? Ou ficaríamos sentados um diante do outro desajeitadamente, incapazes de recuperar os ritmos e as réplicas que costumavam vir tão facilmente?
Só depois que a reunião aconteceu sem problemas, percebi que temia que, se não tivéssemos recuperado nosso ritmo, este poderia ter sido nosso último encontro por um tempo.
Talvez seja a clareza que vem de suportar um período difícil, mas notei, em mim e nos outros, uma tolerância cada vez menor para interações sociais desconfortáveis ou insatisfatórias. Ver meu velho amigo foi emocionante. Parecia denso em nutrientes, quase como se nossa conexão estivesse reabastecendo minha personalidade. Mas também experimentei o oposto: uma bebida rápida com um conhecido que parece excessivamente cansativo.
Minha colega Catherine Pearson conversou com especialistas para determinar quantos amigos uma pessoa precisa para evitar a solidão. (UMA meta-análise de 2010 descobriu que a solidão é “tão prejudicial à saúde física quanto fumar 15 cigarros por dia.”) Embora não tenha surgido um consenso sobre um número ideal, Catherine descobriu que mais nem sempre é melhor: “Passar tempo com amigos sobre os quais você se sente ambivalente – porque eles não são confiáveis, críticos, competitivos ou qualquer uma das muitas razões pelas quais as pessoas ficam sob nossa pele – podem ser ruins para sua saúde.”
Nosso tempo e atenção são valiosos e finitos, e estamos no controle do que fazemos com eles. A gente esquece isso às vezes. Respondemos reflexivamente sim aos convites porque somos livres. Vamos aos eventos por um vago senso de obrigação. Dizemos: “Vamos nos encontrar para beber”, porque é socialmente mais fácil do que apenas dizer “Cuidado”.
Em “The Writing Life”, Annie Dillard escreve: “Como passamos nossos dias é, claro, como passamos nossas vidas. O que fazemos com esta hora, e aquela, é o que estamos fazendo”. É um incentivo para viver com intenção. É uma boa sabedoria ter em mente ao decidir com quem passamos nosso tempo também.
Como você está passando seus dias? Avise.
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FIM DE SEMANA É PARA…
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🖼 Arte: As feiras em Nova York incluem Tefaf, para antigas obras de museus, e NADA, apresentando pintura e cerâmica.
A SEMANA NA CULTURA
Panquecas de assadeira
Aqui vai uma confissão: eu odeio tomar café na cama. Todas aquelas migalhas de torrada, gotas de xarope e chá derramado me deixam tensa demais para apreciá-lo – no Dia das Mães ou em qualquer outra manhã. Mas eu adoro quando minha família me faz café da manhã. Então eu fiz um pedido de As fantásticas panquecas de chocolate da Jerrelle Guy. Esta receita fácil e satisfatória se tornou a favorita em nossa casa, com dois pequenos ajustes. Em vez de assar a massa em uma assadeira grande, dividimos em duas formas menores de um quarto de folha (medindo 9 por 13 polegadas) para que haja bordas mais crocantes. É uma dica retirada das notas da receita e funciona. A segunda é eliminar as lascas de chocolate, porque isso deixa mais espaço para cargas de manteiga amolecida, mirtilos e uma chuva de xarope de bordo. (Quer receitas mais satisfatórias? Confira minha coluna esta semana.)
IMOBILIÁRIA
O Kentucky Derby: Pegue seu chapéu mais chique e misture alguns juleps de menta: é dia de Derby. A corrida de cavalos de uma milha e um quarto é conhecida como “os dois minutos mais emocionantes do esporte”, e o vencedor ganha uma chance de ganhar o prêmio principal da corrida de cavalos, a Tríplice Coroa. Para muitos, porém, a festa é a principal atração. A cobertura começa às 14h30 no leste de hoje na NBC, com a corrida marcada para as 18h57
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AGORA É HORA DE JOGAR
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