Pesquisadores encontraram o dente desta criança antiga em uma caverna no Laos, oferecendo prova de que os denisovanos, que eram espécies extintas de humanos primitivos, viviam nas regiões tropicais quentes do sudeste da Ásia. Atualmente, muito pouco se sabe sobre os denisovanos – que eram uma espécie prima dos neandertais – incluindo sua aparência. Arqueólogos descobriram esta espécie pela primeira vez em uma caverna siberiana em 2010, depois de encontrarem um osso do dedo de uma menina pertencente a um grupo de humanos não identificado anteriormente.
Analisando o osso do dedo e um molar encontrado na caverna, os pesquisadores extraíram um genoma inteiro do grupo.
Muito mais tarde, em 2019, um maxilar no planalto tibetano provou que a espécie existia na China na mesma época.
Os denisovanos deixaram pouco ou nenhum vestígio de sua existência antes de serem extintos, além desses fósseis raros.
No entanto, o grupo deixou alguns vestígios de evidências de DNA em humanos modernos após o cruzamento com o Homo sapiens.
Hoje, vestígios de DNA denisovano podem ser encontrados em populações do sudeste da Ásia e da Oceania.
Em aborígenes australianos e pessoas em Papua Nova Guiné, até cinco por cento de seu DNA pode ser rastreado até as espécies antigas.
Clement Zanolli, paleoantropólogo e co-autor do estudo publicado terça-feira na Nature Communications observou que “os ancestrais modernos dessas populações eram ‘misturados’ com denisovanos no sudeste da Ásia”.
Pesquisador do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, ele disse à AFP que, até esta última descoberta, os cientistas não tinham “prova física” de sua presença nesta parte da Ásia.
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Os cientistas descobriram o dente desta criança enquanto procuravam na Cobra Cave, no nordeste do Laos, que ficava perto de outra área onde os restos de humanos antigos já haviam sido encontrados.
Zanolli explicou que o dente imediatamente parecia ter uma forma “tipicamente humana”.
De acordo com o estudo, baseado em proteínas antigas, o dente pertencia a uma criança, provavelmente do sexo feminino, com idade entre 3,5 e 8,5 anos.
O paleoantropólogo e coautor do estudo, Fabrice Demeter, observou que o dente é muito velho para passar pelo processo de datação por carbono, enquanto o calor e a umidade da área significavam que o DNA estava mal preservado.
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