O Canadá solicitou a extradição de um padre francês acusado de abusar sexualmente de crianças indígenas há mais de 30 anos, confirmou nesta quinta-feira o ministro da Justiça canadense David Lametti.
“Estou ciente de que um pedido de extradição enviado à França foi tornado público, o que autoridades do ministério acabaram de confirmar”, disse Lametti em um e-mail à AFP, recusando-se a dar mais detalhes.
“É importante para o Canadá e seus parceiros internacionais que crimes graves sejam totalmente investigados e processados.”
O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou que recebeu o pedido e disse que estava sendo processado por funcionários da justiça.
O anúncio ocorre logo depois que o Papa Francisco completou uma viagem histórica ao Canadá, onde se desculpou pelo abuso de crianças indígenas em escolas católicas ao longo de décadas.
O padre Johannes Rivoire, que passou três décadas no extremo norte do Canadá, foi alvo de um mandado de prisão no Canadá desde fevereiro, depois que uma nova denúncia foi apresentada em setembro por uma agressão sexual que ocorreu há cerca de 47 anos.
Ele nunca foi acusado e as autoridades não especificaram o número de supostas vítimas.
Rivoire foi alvo de um mandado de prisão entre 1998 e 2017 por abuso sexual de três menores. Nunca foi posta em prática. O padre deixou o Canadá em 1993 e agora vive na França, em Lyon.
Uma fonte próxima ao caso disse à AFP que Rivoire, que tem dupla nacionalidade, representa “um problema” porque é “muito complicado” extraditar franceses.
O padre de 93 anos sustentou que é inocente em recentes entrevistas à mídia.
No norte do Canadá, seu caso permanece emblemático da impunidade dos abusadores sexuais na Igreja.
“O papa é o líder da Igreja Católica e… ele deve poder exigir que Rivoire enfrente suas acusações”, disse à AFP Kilikvak Kabloona, chefe-executivo de uma organização que representa os inuítes em Nunavut, durante a visita do papa.
“Gostaríamos que Rivoire fosse extraditado para o Canadá para enfrentar suas acusações no tribunal.”
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O Canadá solicitou a extradição de um padre francês acusado de abusar sexualmente de crianças indígenas há mais de 30 anos, confirmou nesta quinta-feira o ministro da Justiça canadense David Lametti.
“Estou ciente de que um pedido de extradição enviado à França foi tornado público, o que autoridades do ministério acabaram de confirmar”, disse Lametti em um e-mail à AFP, recusando-se a dar mais detalhes.
“É importante para o Canadá e seus parceiros internacionais que crimes graves sejam totalmente investigados e processados.”
O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou que recebeu o pedido e disse que estava sendo processado por funcionários da justiça.
O anúncio ocorre logo depois que o Papa Francisco completou uma viagem histórica ao Canadá, onde se desculpou pelo abuso de crianças indígenas em escolas católicas ao longo de décadas.
O padre Johannes Rivoire, que passou três décadas no extremo norte do Canadá, foi alvo de um mandado de prisão no Canadá desde fevereiro, depois que uma nova denúncia foi apresentada em setembro por uma agressão sexual que ocorreu há cerca de 47 anos.
Ele nunca foi acusado e as autoridades não especificaram o número de supostas vítimas.
Rivoire foi alvo de um mandado de prisão entre 1998 e 2017 por abuso sexual de três menores. Nunca foi posta em prática. O padre deixou o Canadá em 1993 e agora vive na França, em Lyon.
Uma fonte próxima ao caso disse à AFP que Rivoire, que tem dupla nacionalidade, representa “um problema” porque é “muito complicado” extraditar franceses.
O padre de 93 anos sustentou que é inocente em recentes entrevistas à mídia.
No norte do Canadá, seu caso permanece emblemático da impunidade dos abusadores sexuais na Igreja.
“O papa é o líder da Igreja Católica e… ele deve poder exigir que Rivoire enfrente suas acusações”, disse à AFP Kilikvak Kabloona, chefe-executivo de uma organização que representa os inuítes em Nunavut, durante a visita do papa.
“Gostaríamos que Rivoire fosse extraditado para o Canadá para enfrentar suas acusações no tribunal.”
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