O primeiro-ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, destacou na sexta-feira o efeito da migração em massa de rohingyas na sociedade, segurança e economia de Bangladesh, enquanto instava as Nações Unidas a desempenhar um “papel efetivo” no assunto.
“A presença prolongada de rohingyas em Bangladesh causou sérias ramificações na economia, meio ambiente, segurança e estabilidade sociopolítica”, disse Hasina ao discursar na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, segundo relatório da ANI.
O primeiro-ministro de Bangladesh também destacou que os rohingyas enfrentam um sério perigo de radicalização que pode impactar ainda mais a segurança da região.
“A situação pode até potencialmente alimentar a radicalização. Se o problema persistir, pode afetar a segurança e a estabilidade da região e além”, disse Hasina.
O primeiro-ministro de Bangladesh destacou que, apesar das deliberações com as autoridades em Naypyidaw e dos compromissos com a ONU, não houve esforços no repatriamento dos rohingyas para Mianmar, onde enfrentaram décadas de perseguição.
Hasina também disse que as sanções não são a maneira de resolver os problemas e que a diplomacia deve ter uma chance para resolver os conflitos, sem citar Mianmar.
A junta de Mianmar está sendo tratada como um ‘pária’ em nível internacional, com apenas alguns países cortejando os governantes militares do país.
Os rohingyas que enfrentam perseguição nas mãos da junta de Mianmarese e do governo fugiram do estado de Rakhine. Embora existam milícias étnicas lutando contra a junta, muitas pegaram barcos para fugir para Bangladesh desde 2017.
Um relatório da Unicef diz que quase 60% dos refugiados que entraram em Bangladesh eram crianças. Cerca de um milhão de rohingyas vivem atualmente em campos de refugiados em Cox’s Bazar, em Bangladesh, segundo o relatório do Unicef.
Hasina, durante sua turnê pela Índia, também apontou que os rohingyas estão impactando a economia e a segurança de Bangladesh. Ao falar com a agência de notícias ANI, Hasina disse: “Para nós, é um grande fardo. A Índia é um país vasto; você pode acomodar, mas você não tem muito. Mas em nosso país há 1,1 milhão de rohingyas. Estamos consultando a comunidade internacional e também nossos países vizinhos, que também devem tomar algumas medidas para que possam voltar para casa”, disse Hasina.
A crise de migração em massa dos rohingyas afetou não apenas Bangladesh, mas também Índia, Tailândia, Indonésia e Nepal. Mais de 20.000 rohingyas vivem na Índia e mais de 90.000 fugiram para a Tailândia, segundo o relatório da Unicef.
(com entradas da ANI)
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O primeiro-ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, destacou na sexta-feira o efeito da migração em massa de rohingyas na sociedade, segurança e economia de Bangladesh, enquanto instava as Nações Unidas a desempenhar um “papel efetivo” no assunto.
“A presença prolongada de rohingyas em Bangladesh causou sérias ramificações na economia, meio ambiente, segurança e estabilidade sociopolítica”, disse Hasina ao discursar na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, segundo relatório da ANI.
O primeiro-ministro de Bangladesh também destacou que os rohingyas enfrentam um sério perigo de radicalização que pode impactar ainda mais a segurança da região.
“A situação pode até potencialmente alimentar a radicalização. Se o problema persistir, pode afetar a segurança e a estabilidade da região e além”, disse Hasina.
O primeiro-ministro de Bangladesh destacou que, apesar das deliberações com as autoridades em Naypyidaw e dos compromissos com a ONU, não houve esforços no repatriamento dos rohingyas para Mianmar, onde enfrentaram décadas de perseguição.
Hasina também disse que as sanções não são a maneira de resolver os problemas e que a diplomacia deve ter uma chance para resolver os conflitos, sem citar Mianmar.
A junta de Mianmar está sendo tratada como um ‘pária’ em nível internacional, com apenas alguns países cortejando os governantes militares do país.
Os rohingyas que enfrentam perseguição nas mãos da junta de Mianmarese e do governo fugiram do estado de Rakhine. Embora existam milícias étnicas lutando contra a junta, muitas pegaram barcos para fugir para Bangladesh desde 2017.
Um relatório da Unicef diz que quase 60% dos refugiados que entraram em Bangladesh eram crianças. Cerca de um milhão de rohingyas vivem atualmente em campos de refugiados em Cox’s Bazar, em Bangladesh, segundo o relatório do Unicef.
Hasina, durante sua turnê pela Índia, também apontou que os rohingyas estão impactando a economia e a segurança de Bangladesh. Ao falar com a agência de notícias ANI, Hasina disse: “Para nós, é um grande fardo. A Índia é um país vasto; você pode acomodar, mas você não tem muito. Mas em nosso país há 1,1 milhão de rohingyas. Estamos consultando a comunidade internacional e também nossos países vizinhos, que também devem tomar algumas medidas para que possam voltar para casa”, disse Hasina.
A crise de migração em massa dos rohingyas afetou não apenas Bangladesh, mas também Índia, Tailândia, Indonésia e Nepal. Mais de 20.000 rohingyas vivem na Índia e mais de 90.000 fugiram para a Tailândia, segundo o relatório da Unicef.
(com entradas da ANI)
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