MILÃO (Reuters) – O primeiro-ministro demissionário Mario Draghi ofereceu neste domingo seu total apoio a Paola Egonu depois que a jogadora de vôlei italiana nascida de pais nigerianos disse que estava dando um tempo na seleção após comentários questionando sua nacionalidade.
No sábado, um vídeo da jovem de 23 anos se tornou viral, no qual ela caiu em prantos depois que seu time conquistou o bronze no campeonato mundial, dizendo a seu agente à margem que este era seu último jogo com a seleção, pois estava cansada de ser questionado se ela era italiana.
Mais tarde, ela esclareceu que estava apenas fazendo uma pausa para pensar no assunto depois de “todos os insultos e mensagens que recebi”.
Egonu nasceu na Itália, mas como filha de pais não italianos, ela recebeu sua cidadania apenas aos 14 anos, quando seu pai obteve um passaporte italiano, disse a mídia italiana.
“Nós, atletas, damos tudo em todos os jogos e dói saber que não mereço usar esta camisa”, disse Egonu à televisão RAI no sábado.
As palavras de Egonu provocaram uma onda de apoio de toda a Itália, com Draghi dizendo à atleta em um telefonema que ela era “um orgulho para o esporte italiano e terá oportunidades futuras de ganhar outros troféus vestindo a camisa da seleção nacional”.
O caso também tocou em uma questão delicada na Itália, onde a coalizão de direita que venceu as eleições gerais de 25 de setembro vem rejeitando pedidos da esquerda para afrouxar as leis restritivas de cidadania.
(Reportagem de Agnieszka Flak; Edição de Toby Davis)
MILÃO (Reuters) – O primeiro-ministro demissionário Mario Draghi ofereceu neste domingo seu total apoio a Paola Egonu depois que a jogadora de vôlei italiana nascida de pais nigerianos disse que estava dando um tempo na seleção após comentários questionando sua nacionalidade.
No sábado, um vídeo da jovem de 23 anos se tornou viral, no qual ela caiu em prantos depois que seu time conquistou o bronze no campeonato mundial, dizendo a seu agente à margem que este era seu último jogo com a seleção, pois estava cansada de ser questionado se ela era italiana.
Mais tarde, ela esclareceu que estava apenas fazendo uma pausa para pensar no assunto depois de “todos os insultos e mensagens que recebi”.
Egonu nasceu na Itália, mas como filha de pais não italianos, ela recebeu sua cidadania apenas aos 14 anos, quando seu pai obteve um passaporte italiano, disse a mídia italiana.
“Nós, atletas, damos tudo em todos os jogos e dói saber que não mereço usar esta camisa”, disse Egonu à televisão RAI no sábado.
As palavras de Egonu provocaram uma onda de apoio de toda a Itália, com Draghi dizendo à atleta em um telefonema que ela era “um orgulho para o esporte italiano e terá oportunidades futuras de ganhar outros troféus vestindo a camisa da seleção nacional”.
O caso também tocou em uma questão delicada na Itália, onde a coalizão de direita que venceu as eleições gerais de 25 de setembro vem rejeitando pedidos da esquerda para afrouxar as leis restritivas de cidadania.
(Reportagem de Agnieszka Flak; Edição de Toby Davis)
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