Ultima atualização: 29 de janeiro de 2023, 13:05 IST
Esta foto de folheto fornecida pelas Forças Terrestres do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (NEZSA) em 18 de outubro de 2022 mostra soldados participando de um exercício militar. (AFP)
O Ministério da Defesa do Irã disse que um dos drones foi destruído pelo sistema de defesa antiaérea do local, enquanto os outros dois explodiram
O Irã repeliu um ataque de drones em um local militar na província central de Isfahan, disse o Ministério da Defesa na manhã de domingo, de acordo com a agência de notícias Irna.
“Um ataque malsucedido foi realizado usando (drones) … em um dos complexos de oficinas do Ministério da Defesa”, afirmou, acrescentando que o ataque na noite de sábado causou apenas pequenos danos ao telhado de um prédio, mas sem vítimas.
O anúncio do ataque ocorre em um momento tenso no Irã, abalado por protestos pela morte de Mahsa Amini em setembro, tensões sobre seu programa nuclear e acusações de alguns países de que Teerã tem fornecido drones à Rússia para a guerra em Ucrânia.
O ministério disse que um dos drones foi destruído pelo sistema de defesa antiaérea do local, enquanto os outros dois explodiram.
“O ataque, ocorrido por volta das 23h30 de sábado, não causou nenhuma interrupção no funcionamento do complexo”, afirmou.
Um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, cuja autenticidade não pôde ser verificada pela AFP, mostra uma forte explosão no local e imagens de veículos de emergência se dirigindo para a área.
O vice-governador da província de Isfahan, Mohammad Reza Jan-Nesari, também disse na televisão que “não houve vítimas”, acrescentando que “a causa do incidente está sob investigação”.
As autoridades não deram detalhes sobre as atividades no local visado, ao norte da cidade de Isfahan.
O Irã tem vários locais de pesquisa nuclear conhecidos na região, incluindo uma usina de conversão de urânio.
Em abril de 2021, Teerã anunciou que havia começado a produzir urânio enriquecido a 60% no local de Natanz, na província de Isfahan.
As negociações para reviver o acordo nuclear de 2015, conhecido pela sigla JCPOA, entre o Irã, a União Europeia e seis grandes potências, paralisaram após a saída dos Estados Unidos em 2018.
O acordo visava impedir Teerã de adquirir armas atômicas, um objetivo que o Irã sempre negou perseguir.
Nos últimos anos, o Irã acusou Israel de realizar várias ações secretas em seu solo, incluindo um ataque, segundo Teerã, usando uma metralhadora controlada por satélite, que matou um importante físico nuclear, Mohsen Fakhrizadeh, em novembro de 2020.
Além disso, Teerã foi acusado nos últimos meses de fornecer drones à Rússia para a guerra na Ucrânia, o que o Irã nega.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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