A Nova Zelândia está enviando uma equipe da Força de Defesa de seis pessoas “altamente treinadas” para o Oriente Médio para ajudar a fornecer segurança marítima no Mar Vermelho. O primeiro-ministro Christopher Luxon anunciou o envio militar em sua primeira conferência de imprensa pós-gabinete do ano. A equipe estará lá para fornecer “direcionamento preciso” por meio da coleta de informações de inteligência, com expectativa de que eles não estejam diretamente envolvidos no conflito. Luxon afirmou que “estes ataques dos Houthis à navegação comercial e naval são ilegais, inaceitáveis e profundamente desestabilizadores”. A ministra da Defesa, Judith Collins, também destacou que os ataques Houthis mostram “desrespeito pelo direito internacional, pela paz e pela estabilidade”.
A ministra das Relações Exteriores, Winston Peters, esclareceu que os ataques conjuntos realizados pela coalizão internacional são contra alvos militares Houthi que desempenharam um papel no ataque a embarcações comerciais e navais. A Nova Zelândia enviará pessoal de defesa para o Médio Oriente até 31 de julho, como parte de uma contribuição contínua para a segurança marítima na região desde 2013. A equipe das Forças de Defesa contribuirá para a autodefesa coletiva dos navios no Médio Oriente, de acordo com o direito internacional, a partir de quartéis-generais operacionais na região e em outros locais. Além disso, Peters reafirmou o compromisso da Nova Zelândia com a solução de dois Estados para o conflito Israel-Palestina.
Também foi esclarecido que o envio da Nova Zelândia se juntará a outros países, como Canadá, Reino Unido, Austrália e Estados Unidos, mas não se trata de uma operação dos Cinco Olhos. Não foi consultada a oposição sobre a medida, e a implantação deve ser concluída no prazo final de 31 de julho.
A postagem feita por Peters no X criticou membros do governo israelense por inflamarem tensões e porem em perigo uma solução de dois Estados para o problema Israel-Palestina. A Nova Zelândia e muitas outras nações apoiam a solução de dois Estados, que consiste em Israel viver em paz ao lado de um futuro Estado palestino. Luxon, por sua vez, disse esperar que Israel cumpra o direito internacional no processo da guerra em Gaza.
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