Todos os negros Sam Cane (à esquerda), Finlay Christie e Richie Mo’unga pararam o italiano Renato Giammaroli em Roma ontem. Foto / AP
OPINIÃO:
Sim, uma daquelas raras vezes na história do All Black chegou.
É hora de entrar em pânico, ou pelo menos pensar assim.
Os All Blacks lançaram sua equipe B contra a Itália e
eles eram diabólicos.
Não, a Itália não, embora sim, eles também eram diabólicos.
Os aspirantes ao All Black estavam um desastre. Eles nem pareciam desesperados.
O País de Gales B-plus perdeu pesadamente para os All Blacks na semana passada, mas eles teriam derrotado a multidão da Nova Zelândia que tropeçou na Cidade Eterna na manhã de domingo.
O comentarista da TV Jeff Wilson queria saber no intervalo quais jogadores dessa turma infeliz virariam o jogo ao levantar a mão pelo time All Black A contra Irlanda e França.
A resposta foi um grande e gordo zero, exceto pelo alegre Dane Coles, de quase 35 anos, que certamente estava no time A de qualquer maneira.
Por um tempo, pensei que os All Blacks estão brincando com fogo, agarrando-se aos frequentemente feridos, embora maravilhosos Coles. Ele vai ultrapassar o uso normal até a data da próxima Copa do Mundo.
Mas o cara tem uma atitude séria, junto com explosões de energia ainda incríveis.
Coles exala uma tradicional arrogância All Black, ou vamos chamá-la de confiança interior, que assustou a oposição ou os livrou de situações difíceis ao longo dos anos.
Ele também sabe como organizar um maul rolante. Se ele não tivesse estado no desolado Stadio Olimpico, quem sabe o que teria acontecido contra uma equipe italiana que perdeu 32 jogos consecutivos do Six Nations?
O rugby de teste está péssimo quando um péssimo desempenho do All Black faz com que eles acabem “esmagando” a Itália em quase 40 pontos.
LEIAMAIS
A Itália não lançou um ataque adequado, que não foi muito menos do que os All Blacks conseguiram.
Esses All Blacks eram fantasiosos, como se forçar a entrada em forma contra uma pobre roupa italiana estivesse abaixo deles. Ian Foster pode estar se perguntando se seu plano de desenvolvimento está em declínio.
Ou, dito de outra forma … disse antes, e direi de novo: os All Blacks terão grandes problemas quando Brodie Retallick e Sam Whitelock forem embora.
Para o grande teste do fim de semana – País de Gales x África do Sul, no magnífico templo esportivo de Cardiff.
O canto na chuva era glorioso, sendo intercalado com um barulho poderoso.
A multidão aplaudia a defesa galesa, porque não tinha muito mais o que comemorar. Quase trouxe uma equipe galesa sem seu melhor guerreiro – Alun Wyn Jones – uma vitória.
O jogo não foi tão bom e envolveu apenas uma tentativa, mas ajudado por aquela multidão e a margem estreita que a guerra de trincheiras estava segurando.
O rúgbi como esse pode corroer as emoções de uma maneira incrível, mesmo que a cabeça diga que o jogo está abaixo do padrão. No final, você se sente esgotado.
Houve oito tentativas nos testes em Roma e Cardiff, e cinco foram pontuadas por prostitutas.
Há prostitutas como Coles que voam das costas de mauls para marcar, e há aquelas como Springbok Malcolm Marx que preferem pisar direto no meio da multidão.
O resultado final é o mesmo. O maul rolante é a peça central crescente do rugby de teste, uma maneira de atacar o tryline de baixo risco.
Provavelmente decidirá quem vive e quem morre na Copa do Mundo de 2023.
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