FOTO DO ARQUIVO: Ex-presidente do Comitê Olímpico Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman deixa a prisão pública Jose Frederico Marques no Rio de Janeiro, Brasil 20 de outubro de 2017. REUTERS / Bruno Kelly
26 de novembro de 2021
(Reuters) – O ex-presidente do Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão por comprar votos para que o Rio de Janeiro sedie as Olimpíadas de 2016.
A decisão foi anunciada pelo desembargador Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro nesta quinta-feira.
O executivo de 79 anos, que chefiou o Comitê Olímpico Brasileiro por mais de duas décadas, foi declarado culpado de lavagem de dinheiro, evasão fiscal, corrupção e organização criminosa. Os advogados de Nuzman apelaram da sentença e ele ficará em liberdade até que o recurso seja julgado.
Nuzman, um ex-membro honorário do COI, foi preso pela primeira vez em outubro de 2017 junto com seu braço direito, o ex-diretor de operações do Rio 2016 Leonardo Gryner, acusado de arranjar mais de US $ 2 milhões em subornos para fazer o COI escolher o Rio de Janeiro como anfitrião das Olimpíadas de 2016. O Rio foi premiado com os Jogos em 2009, vencendo Chicago, Tóquio e Madri.
Gryner, o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral e o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho também foram condenados por colaborar para subornar funcionários do COI. Gryner foi condenado a 13 anos e 10 meses de prisão por corrupção e organização criminosa.
Cabral, que está preso desde 2016 por uma série de escândalos de corrupção, foi condenado a mais 10 anos e oito meses. Ele deu ao juiz detalhes da conspiração de suborno depois de chegar a um acordo para divulgar informações confidenciais em outros casos.
Cabral disse a Bretas que ele, Nuzman, Soares e Gryner coordenaram “para comprar os votos” do ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo, Lamine Diack, e de seu filho Papa Diack, entre outros.
(Reportagem de Fernando Kallas; Edição de Giles Elgood)
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FOTO DO ARQUIVO: Ex-presidente do Comitê Olímpico Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman deixa a prisão pública Jose Frederico Marques no Rio de Janeiro, Brasil 20 de outubro de 2017. REUTERS / Bruno Kelly
26 de novembro de 2021
(Reuters) – O ex-presidente do Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão por comprar votos para que o Rio de Janeiro sedie as Olimpíadas de 2016.
A decisão foi anunciada pelo desembargador Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro nesta quinta-feira.
O executivo de 79 anos, que chefiou o Comitê Olímpico Brasileiro por mais de duas décadas, foi declarado culpado de lavagem de dinheiro, evasão fiscal, corrupção e organização criminosa. Os advogados de Nuzman apelaram da sentença e ele ficará em liberdade até que o recurso seja julgado.
Nuzman, um ex-membro honorário do COI, foi preso pela primeira vez em outubro de 2017 junto com seu braço direito, o ex-diretor de operações do Rio 2016 Leonardo Gryner, acusado de arranjar mais de US $ 2 milhões em subornos para fazer o COI escolher o Rio de Janeiro como anfitrião das Olimpíadas de 2016. O Rio foi premiado com os Jogos em 2009, vencendo Chicago, Tóquio e Madri.
Gryner, o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral e o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho também foram condenados por colaborar para subornar funcionários do COI. Gryner foi condenado a 13 anos e 10 meses de prisão por corrupção e organização criminosa.
Cabral, que está preso desde 2016 por uma série de escândalos de corrupção, foi condenado a mais 10 anos e oito meses. Ele deu ao juiz detalhes da conspiração de suborno depois de chegar a um acordo para divulgar informações confidenciais em outros casos.
Cabral disse a Bretas que ele, Nuzman, Soares e Gryner coordenaram “para comprar os votos” do ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo, Lamine Diack, e de seu filho Papa Diack, entre outros.
(Reportagem de Fernando Kallas; Edição de Giles Elgood)
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