O JP Agora teve acesso, com exclusividade, a uma pauta extremamente urgente e importante a respeito de um fato que vem ocorrendo na cidade de João Pinheiro. Após um adolescente quase morrer de overdose de Alprazolam na tarde da última terça-feira (14), vários pais entraram em contato com nossa redação para denunciar que seus filhos estão comprando o referido medicamento sem receita em farmácias da cidade.
A reportagem do JP Agora apurou que o adolescente deu entrada no Hospital Santana de João Pinheiro no início da tarde de ontem já sem batimentos cardíacos. Os médicos iniciaram as manobras imediatamente e conseguiram trazê-lo de volta à vida. Ainda no hospital, após a constatação de que se tratava de uma overdose de Alprazolam, a Polícia Militar foi acionada e registrou uma ocorrência.
O lote do medicamento foi apontado na ocorrência e, segundo informações recebidas por fontes do site, a farmácia que vendeu o ansiolítico sem prescrição médica já foi identificada. Na manhã desta quarta-feira, 15 de dezembro, a reportagem do JP Agora descobriu que o problema é ainda maior, já que vários pais de adolescentes de João Pinheiro também já constataram que seus filhos estão fazendo o uso do referido medicamento e, de igual modo, têm adquirido em farmácias do comércio local.
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Informações obtidas pelo site apontaram, ainda, que outros adolescentes também foram internados com os mesmos sintomas do adolescente que sofreu overdose e tudo indica que estavam sob efeito do mesmo medicamento. Segundo informações extraoficiais, só na UPA de João Pinheiro, este mês foram 4 internações por super dosagem de Alprazolam.
Nosso repórter conversou com alguns desses pais, os quais preferiram não se identificar temendo represálias. O sentimento para ambos é de revolta para com os donos das farmácias que venderam os medicamentos porque, segundo eles, o que começou com uma brincadeira pode terminar em dependência ou até em morte, como foi o caso do adolescente que sofreu uma overdose na tarde de ontem.
“Estou arrasado. Não sei como um ser humano é capaz de destruir a vida de uma pessoa assim. Tinha que prender os donos de farmácia que fazem isso. São crianças. Se você ver a decepção que eu e a mãe estamos sentindo, o desespero, a angústia. Estamos todos muito revoltados com a situação” contou o pai de um dos adolescentes, que terá a identidade preservada.
O remédio, comumente comercializado para tratamento de ansiedade, entrou no gosto dos adolescentes em razão dos efeitos colaterais e alucinações que pode causar, segundo apontou outro pai que conversou com a reportagem do JP Agora. Para ele, os que comercializam o Alprazolam para adolescentes sabe para o que eles estão comprando.
“O remédio é um ansiolítico que causa alucinações, tem efeito alucinógeno, como se fosse uma droga. Então, eles misturam até com refrigerante e acham isso bonito. É uma coisa errada que fazem que é facilitada pelos donos de farmácia que vendem o remédio sem receita. Eles sabem que não podem vender, ainda mais para adolescentes” contou outro pai à redação do site, revoltado com a situação.
O JP Agora continua acompanhando o caso e trará novas informações em breve.
O JP Agora teve acesso, com exclusividade, a uma pauta extremamente urgente e importante a respeito de um fato que vem ocorrendo na cidade de João Pinheiro. Após um adolescente quase morrer de overdose de Alprazolam na tarde da última terça-feira (14), vários pais entraram em contato com nossa redação para denunciar que seus filhos estão comprando o referido medicamento sem receita em farmácias da cidade.
A reportagem do JP Agora apurou que o adolescente deu entrada no Hospital Santana de João Pinheiro no início da tarde de ontem já sem batimentos cardíacos. Os médicos iniciaram as manobras imediatamente e conseguiram trazê-lo de volta à vida. Ainda no hospital, após a constatação de que se tratava de uma overdose de Alprazolam, a Polícia Militar foi acionada e registrou uma ocorrência.
O lote do medicamento foi apontado na ocorrência e, segundo informações recebidas por fontes do site, a farmácia que vendeu o ansiolítico sem prescrição médica já foi identificada. Na manhã desta quarta-feira, 15 de dezembro, a reportagem do JP Agora descobriu que o problema é ainda maior, já que vários pais de adolescentes de João Pinheiro também já constataram que seus filhos estão fazendo o uso do referido medicamento e, de igual modo, têm adquirido em farmácias do comércio local.
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Informações obtidas pelo site apontaram, ainda, que outros adolescentes também foram internados com os mesmos sintomas do adolescente que sofreu overdose e tudo indica que estavam sob efeito do mesmo medicamento. Segundo informações extraoficiais, só na UPA de João Pinheiro, este mês foram 4 internações por super dosagem de Alprazolam.
Nosso repórter conversou com alguns desses pais, os quais preferiram não se identificar temendo represálias. O sentimento para ambos é de revolta para com os donos das farmácias que venderam os medicamentos porque, segundo eles, o que começou com uma brincadeira pode terminar em dependência ou até em morte, como foi o caso do adolescente que sofreu uma overdose na tarde de ontem.
“Estou arrasado. Não sei como um ser humano é capaz de destruir a vida de uma pessoa assim. Tinha que prender os donos de farmácia que fazem isso. São crianças. Se você ver a decepção que eu e a mãe estamos sentindo, o desespero, a angústia. Estamos todos muito revoltados com a situação” contou o pai de um dos adolescentes, que terá a identidade preservada.
O remédio, comumente comercializado para tratamento de ansiedade, entrou no gosto dos adolescentes em razão dos efeitos colaterais e alucinações que pode causar, segundo apontou outro pai que conversou com a reportagem do JP Agora. Para ele, os que comercializam o Alprazolam para adolescentes sabe para o que eles estão comprando.
“O remédio é um ansiolítico que causa alucinações, tem efeito alucinógeno, como se fosse uma droga. Então, eles misturam até com refrigerante e acham isso bonito. É uma coisa errada que fazem que é facilitada pelos donos de farmácia que vendem o remédio sem receita. Eles sabem que não podem vender, ainda mais para adolescentes” contou outro pai à redação do site, revoltado com a situação.
O JP Agora continua acompanhando o caso e trará novas informações em breve.
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