FOTO DE ARQUIVO: O ex-ministro de Petróleo e Energia da Venezuela, Rafael Ramirez, gesticula enquanto fala durante entrevista à Reuters em local não revelado, 20 de dezembro de 2019. Foto tirada em 20 de dezembro de 2019. REUTERS/Foto de arquivo
29 de janeiro de 2022
ROMA (Reuters) – A Itália rejeitou um pedido da Venezuela para a extradição de Rafael Ramirez, outrora poderoso ministro do Petróleo e ex-chefe da petrolífera estatal Petróleos de Venezuela, disse seu advogado neste sábado.
As autoridades da Venezuela pediram à Interpol para localizar e prender Ramirez em 2018 e, posteriormente, exigiram sua extradição da Itália em 2020 por acusações de peculato.
Ramirez, que nega as acusações de corrupção, diz que o governo do presidente Nicolás Maduro está tentando difamá-lo por seus comentários antigovernamentais.
“A Suprema Corte italiana declarou definitivamente inadmissível o pedido de extradição”, disse à Reuters o advogado italiano de Ramirez, Roberto De Vita.
Ele disse que o tribunal apoiou uma decisão anterior de que Ramirez não poderia ser enviado de volta à Venezuela por causa de violações de direitos humanos no estado sul-americano.
As decisões judiciais na Itália são inicialmente entregues aos envolvidos no caso e o veredicto ainda não foi publicado no site da Suprema Corte.
Ramirez atuou por uma década como ministro do petróleo e presidente da estatal petrolífera PDVSA, que controla algumas das maiores reservas de petróleo do mundo.
A Suprema Corte da Venezuela disse no Facebook em 2020 que Ramirez enfrentou acusações criminais, incluindo peculato e fraude em contratos de petróleo.
Ele foi demitido de seu cargo de enviado da Venezuela na ONU em 2017 depois de criticar publicamente Maduro e o status da indústria petrolífera do país da Opep.
Ramirez era um confidente próximo e continua sendo um admirador do falecido ex-presidente Hugo Chávez, antecessor e mentor de Maduro.
(Reportagem de Marco Carta; Redação de Crispian Balmer; Edição de Mike Harrison)
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FOTO DE ARQUIVO: O ex-ministro de Petróleo e Energia da Venezuela, Rafael Ramirez, gesticula enquanto fala durante entrevista à Reuters em local não revelado, 20 de dezembro de 2019. Foto tirada em 20 de dezembro de 2019. REUTERS/Foto de arquivo
29 de janeiro de 2022
ROMA (Reuters) – A Itália rejeitou um pedido da Venezuela para a extradição de Rafael Ramirez, outrora poderoso ministro do Petróleo e ex-chefe da petrolífera estatal Petróleos de Venezuela, disse seu advogado neste sábado.
As autoridades da Venezuela pediram à Interpol para localizar e prender Ramirez em 2018 e, posteriormente, exigiram sua extradição da Itália em 2020 por acusações de peculato.
Ramirez, que nega as acusações de corrupção, diz que o governo do presidente Nicolás Maduro está tentando difamá-lo por seus comentários antigovernamentais.
“A Suprema Corte italiana declarou definitivamente inadmissível o pedido de extradição”, disse à Reuters o advogado italiano de Ramirez, Roberto De Vita.
Ele disse que o tribunal apoiou uma decisão anterior de que Ramirez não poderia ser enviado de volta à Venezuela por causa de violações de direitos humanos no estado sul-americano.
As decisões judiciais na Itália são inicialmente entregues aos envolvidos no caso e o veredicto ainda não foi publicado no site da Suprema Corte.
Ramirez atuou por uma década como ministro do petróleo e presidente da estatal petrolífera PDVSA, que controla algumas das maiores reservas de petróleo do mundo.
A Suprema Corte da Venezuela disse no Facebook em 2020 que Ramirez enfrentou acusações criminais, incluindo peculato e fraude em contratos de petróleo.
Ele foi demitido de seu cargo de enviado da Venezuela na ONU em 2017 depois de criticar publicamente Maduro e o status da indústria petrolífera do país da Opep.
Ramirez era um confidente próximo e continua sendo um admirador do falecido ex-presidente Hugo Chávez, antecessor e mentor de Maduro.
(Reportagem de Marco Carta; Redação de Crispian Balmer; Edição de Mike Harrison)
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