FOTO DE ARQUIVO: O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, fala durante uma cerimônia de implantação do plano de controle territorial e formatura de oficiais do exército na Academia Militar Capitão Gerardo Barrios em Antiguo Cuscatlan, El Salvador, 15 de dezembro de 2021. REUTERS/Jose Cabezas
1º de fevereiro de 2022
SAN SALVADOR (Reuters) – Grupos internacionais de direitos humanos pediram nesta segunda-feira que autoridades de El Salvador abram uma investigação sobre alegações de que jornalistas e ativistas tiveram seus telefones invadidos e implantados com o sofisticado spyware Pegasus.
Em meados de janeiro, o Citizen Lab, que estuda spyware na Munk School of Global Affairs da Universidade de Toronto, divulgou um relatório dizendo que os telefones celulares de quase três dúzias de jornalistas e ativistas, vários dos quais investigavam suposta corrupção estatal, foram hackeado desde meados de 2020 com o spyware projetado por israelenses.
Em resposta, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), sua Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (RELE) e o Escritório Regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos para a América Central e República Dominicana e o Caribe (ACNUDH) divulgou uma declaração conjunta na segunda-feira pedindo uma investigação sobre as descobertas.
“(Pedimos) ao Estado que investigue os fatos relatados de forma efetiva e imparcial e garanta a proteção da integridade das vítimas”, disse o comunicado.
O governo do presidente salvadorenho Nayib Bukele não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Na semana passada, o procurador-geral Rodolfo Delgado disse que investigaria as acusações, sem dar mais detalhes.
O governo Bukele disse que El Salvador não era cliente da NSO Group Technologies, a empresa israelense que desenvolveu o Pegasus.
A NSO, que há muito tempo mantém sua lista de clientes em sigilo, se recusou a comentar se El Salvador era um cliente da Pegasus. A empresa disse que vende seus produtos apenas para agências de inteligência e aplicação da lei “examinadas e legítimas”.
(Reportagem de Nelson Renteria; Redação de Laura Gottesdiener; Edição de Sandra Maler)
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FOTO DE ARQUIVO: O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, fala durante uma cerimônia de implantação do plano de controle territorial e formatura de oficiais do exército na Academia Militar Capitão Gerardo Barrios em Antiguo Cuscatlan, El Salvador, 15 de dezembro de 2021. REUTERS/Jose Cabezas
1º de fevereiro de 2022
SAN SALVADOR (Reuters) – Grupos internacionais de direitos humanos pediram nesta segunda-feira que autoridades de El Salvador abram uma investigação sobre alegações de que jornalistas e ativistas tiveram seus telefones invadidos e implantados com o sofisticado spyware Pegasus.
Em meados de janeiro, o Citizen Lab, que estuda spyware na Munk School of Global Affairs da Universidade de Toronto, divulgou um relatório dizendo que os telefones celulares de quase três dúzias de jornalistas e ativistas, vários dos quais investigavam suposta corrupção estatal, foram hackeado desde meados de 2020 com o spyware projetado por israelenses.
Em resposta, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), sua Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (RELE) e o Escritório Regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos para a América Central e República Dominicana e o Caribe (ACNUDH) divulgou uma declaração conjunta na segunda-feira pedindo uma investigação sobre as descobertas.
“(Pedimos) ao Estado que investigue os fatos relatados de forma efetiva e imparcial e garanta a proteção da integridade das vítimas”, disse o comunicado.
O governo do presidente salvadorenho Nayib Bukele não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Na semana passada, o procurador-geral Rodolfo Delgado disse que investigaria as acusações, sem dar mais detalhes.
O governo Bukele disse que El Salvador não era cliente da NSO Group Technologies, a empresa israelense que desenvolveu o Pegasus.
A NSO, que há muito tempo mantém sua lista de clientes em sigilo, se recusou a comentar se El Salvador era um cliente da Pegasus. A empresa disse que vende seus produtos apenas para agências de inteligência e aplicação da lei “examinadas e legítimas”.
(Reportagem de Nelson Renteria; Redação de Laura Gottesdiener; Edição de Sandra Maler)
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