A redação do JP Agora recebeu uma denúncia grave na tarde da última terça-feira, 08 de fevereiro de 2022. A professora Raiane Alves Fonseca procurou o site para relatar a respeito das contratações de servidores pela Prefeitura Municipal de Brasilândia de Minas. O assunto é alvo de inquérito no Ministério Público de João Pinheiro.
Raiane possui duas graduações, uma em pedagogia e oura em educação especial. Além disso, possui duas pós-graduações, uma em educação especial e outra em gestão, supervisão e orientação educacional, sem contar que possui experiência na área da educação adquirida em 4 anos de trabalho como professora e monitora em Brasilândia de Minas. Apesar do vasto currículo profissional, a mulher não foi contratada pela prefeitura, fato que lhe chamou a atenção e levantou o alerta para os critérios adotados pela administração municipal para as contratações tanto de professores quanto das demais áreas.
Para a reportagem do JP Agora, Raiane contou sobre sua indignação, principalmente com o descaso por parte da prefeitura. Ela já protocolou diversos pedidos de explicações a respeito dos critérios adotados e nunca recebeu respostas, até que o assunto entrou na mira do Ministério Público de João Pinheiro.
“O último concurso público foi em 2010 e o último processo seletivo foi em 2013. Nenhuma lista de classificação foi divulgada. Desde então, as contratações acontecem por apadrinhamento e indicações políticas. Alguns dos vereadores indicam para os cargos públicos e isso acaba acarretando compra de votos” contou Raiane à redação do site.
A professora está em buscas de respostas desde o ano passado e, ainda em 2021, ela procurou o Ministério Público para fazer uma denúncia, que acabou se convertendo no inquérito 0363.21.000148-5. O JP Agora não teve acesso aos autos, mas, segundo Raiane, a Prefeitura de Brasilândia foi intimada pela promotoria a prestar esclarecimentos a respeito das contratações, oportunidade em que o então secretário de educação informou que seriam criados critérios para as futuras contratações de 2022. Contudo, a promessa não foi cumprida.
“Encaminhei um ofício para o Prefeito Municipal no dia 07 de janeiro e no dia 07 de fevereiro estive presente na reunião da Câmara Municipal para pedir apoio aos vereadores, já que eles são os responsáveis por defender os direitos dos cidadãos da cidade. A maioria me apoiou. Contudo, fico chateada porque nunca obtive nenhuma resposta. Os critérios que o secretário falou até então não foram apresentados. Estou correndo atrás por critérios justos que beneficiem toda a população de Brasilândia. Direitos iguais. Fico chateada quando vejo uma pessoa humilde não conseguir o serviço porque não tem o apadrinhamento, enquanto outros podem escolher horário e lugar onde quer trabalhar” pontuou a professora, revoltada com a inércia da prefeitura.
A maioria dos vereadores de Brasilândia de Minas se comprometeu com Raiane. Como a reunião aconteceu nesta semana, a professora ainda não viu resultados desse apoio. O JP Agora continuará acompanhando o caso e ressalta que nosso espaço está aberto à Prefeitura de Brasilândia de Minas caso queiram se manifestar.
A redação do JP Agora recebeu uma denúncia grave na tarde da última terça-feira, 08 de fevereiro de 2022. A professora Raiane Alves Fonseca procurou o site para relatar a respeito das contratações de servidores pela Prefeitura Municipal de Brasilândia de Minas. O assunto é alvo de inquérito no Ministério Público de João Pinheiro.
Raiane possui duas graduações, uma em pedagogia e oura em educação especial. Além disso, possui duas pós-graduações, uma em educação especial e outra em gestão, supervisão e orientação educacional, sem contar que possui experiência na área da educação adquirida em 4 anos de trabalho como professora e monitora em Brasilândia de Minas. Apesar do vasto currículo profissional, a mulher não foi contratada pela prefeitura, fato que lhe chamou a atenção e levantou o alerta para os critérios adotados pela administração municipal para as contratações tanto de professores quanto das demais áreas.
Para a reportagem do JP Agora, Raiane contou sobre sua indignação, principalmente com o descaso por parte da prefeitura. Ela já protocolou diversos pedidos de explicações a respeito dos critérios adotados e nunca recebeu respostas, até que o assunto entrou na mira do Ministério Público de João Pinheiro.
“O último concurso público foi em 2010 e o último processo seletivo foi em 2013. Nenhuma lista de classificação foi divulgada. Desde então, as contratações acontecem por apadrinhamento e indicações políticas. Alguns dos vereadores indicam para os cargos públicos e isso acaba acarretando compra de votos” contou Raiane à redação do site.
A professora está em buscas de respostas desde o ano passado e, ainda em 2021, ela procurou o Ministério Público para fazer uma denúncia, que acabou se convertendo no inquérito 0363.21.000148-5. O JP Agora não teve acesso aos autos, mas, segundo Raiane, a Prefeitura de Brasilândia foi intimada pela promotoria a prestar esclarecimentos a respeito das contratações, oportunidade em que o então secretário de educação informou que seriam criados critérios para as futuras contratações de 2022. Contudo, a promessa não foi cumprida.
“Encaminhei um ofício para o Prefeito Municipal no dia 07 de janeiro e no dia 07 de fevereiro estive presente na reunião da Câmara Municipal para pedir apoio aos vereadores, já que eles são os responsáveis por defender os direitos dos cidadãos da cidade. A maioria me apoiou. Contudo, fico chateada porque nunca obtive nenhuma resposta. Os critérios que o secretário falou até então não foram apresentados. Estou correndo atrás por critérios justos que beneficiem toda a população de Brasilândia. Direitos iguais. Fico chateada quando vejo uma pessoa humilde não conseguir o serviço porque não tem o apadrinhamento, enquanto outros podem escolher horário e lugar onde quer trabalhar” pontuou a professora, revoltada com a inércia da prefeitura.
A maioria dos vereadores de Brasilândia de Minas se comprometeu com Raiane. Como a reunião aconteceu nesta semana, a professora ainda não viu resultados desse apoio. O JP Agora continuará acompanhando o caso e ressalta que nosso espaço está aberto à Prefeitura de Brasilândia de Minas caso queiram se manifestar.
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