Passos positivos no protesto do parlamento, Covid se espalha no hospital infantil e as tensões permanecem altas na Ucrânia nas últimas manchetes do New Zealand Herald. Vídeo/ NZ Herald
Separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia acusaram o governo de abrir fogo em seu território em quatro incidentes separados nas últimas 24 horas.
Relatos separados de fogo de lançadores de granadas, morteiros e metralhadoras foram relatados em um comunicado divulgado por “representantes da autoproclamada República Popular de Luhansk”, informou a Al Jazeera na noite de quinta-feira.
“As forças armadas da Ucrânia violaram grosseiramente o regime de cessar-fogo, usando armas pesadas, que, de acordo com os acordos de Minsk, deveriam ser retiradas”, disseram os separatistas em comunicado.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) tem monitorado cuidadosamente a situação no leste da Ucrânia, mas retirou alguns de seus monitores após relatos de que a Rússia começou a retirar algumas de suas forças da fronteira.
A Reuters informou que os militares ucranianos negaram imediatamente as acusações dos separatistas de que tropas do governo haviam lançado ataques, dizendo que foram “os rebeldes que bombardearam os militares ucranianos”.
Agências de inteligência dos EUA disseram neste mês acreditar que a Rússia pode fabricar um pretexto para uma invasão da Ucrânia – um evento de “falso falso” – possivelmente produzindo vídeos mostrando um ataque encenado. A Rússia descartou isso.
Vários incidentes semelhantes entre o governo e os rebeldes ocorreram nos últimos oito anos.
Isso ocorre no momento em que a Otan se prepara para reforçar suas forças na região, um movimento que provavelmente antagonizará Vladimir Putin à medida que o impasse na região atinge o auge.
Putin foi repetidamente avisado para marchar de volta suas forças, compostas por cerca de 200.000 soldados e artilharia, acumuladas na fronteira.
Fontes de alto escalão disseram que os preparativos para defender a nação sitiada continuariam – apesar dos relatos de que o líder russo estava retirando 10.000 soldados da linha de frente.
Civis, incluindo crianças, foram fotografados sendo treinados para usar rifles, à medida que o sentimento anti-guerra cresce na nação em apuros. Um protesto maciço da Marcha da Unidade nas ruas de Kiev viu ucranianos desafiadores hastearem faixas prometendo à Rússia que a nação “resistirá”, com várias faixas visando diretamente Vladimir Putin.
Apesar da agitação, os relatórios dizem que a maioria dos moradores continua relaxada, com muitos seguindo os negócios como de costume enquanto o conflito, que já dura cerca de oito anos, volta a aparecer. As forças de segurança da Ucrânia revelaram na quarta-feira que dois dos bancos estatais do país foram alvo de um ataque cibernético.
O site do Ministério da Defesa do país também caiu no mesmo dia, provocando temores de que um ataque cibernético russo possa apontar para uma invasão iminente.
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