23 de fevereiro de 2022
SÃO PAULO (Reuters) – O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o frigorífico brasileiro Marfrig Global Foods SA, dona da marca norte-americana National Beef, interromperam as negociações sobre um empréstimo de 200 milhões de dólares vinculado a metas ambientais, informou o BID nesta quarta-feira.
A proposta fracassada destaca uma batalha árdua para a indústria de carne bovina do Brasil, o exportador número 1 do mundo, para superar as preocupações de que está contribuindo para o desmatamento da floresta amazônica por meio de sua rede de fornecedores opaca e mal regulamentada.
Em comunicado, o BID disse que realizou a devida diligência no ano passado no programa “Verde+” da Marfrig, que visa melhorar a sustentabilidade de sua cadeia produtiva de carne bovina brasileira.
O BID disse que como parte de seu processo de revisão interna, a Marfrig e o credor chegaram a “um acordo mútuo de que as condições não eram ideais para avançar com o empréstimo”.
A Marfrig não fez um comentário imediato.
O Brasil tem um dos maiores rebanhos de gado do mundo, que cresceu dramaticamente na região amazônica nos últimos anos, à medida que os pecuaristas se expandem em terras desmatadas ilegalmente, possibilitadas pela fiscalização ambiental mais fraca https://www.reuters.com/article/us-brazil- ambiente-militar-especial-r-idUSKBN2BG1OK sob o presidente Jair Bolsonaro.
Frigoríficos como a Marfrig intensificaram a verificação de seus fornecedores diretos para garantir que cumprem as leis ambientais, mas tem se mostrado mais difícil rastrear o status dos “fornecedores indiretos” que fornecem gado para essas fazendas.
(Reportagem de Ana Mano e Jake Spring em São Paulo; Edição de Matthew Lewis)
23 de fevereiro de 2022
SÃO PAULO (Reuters) – O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o frigorífico brasileiro Marfrig Global Foods SA, dona da marca norte-americana National Beef, interromperam as negociações sobre um empréstimo de 200 milhões de dólares vinculado a metas ambientais, informou o BID nesta quarta-feira.
A proposta fracassada destaca uma batalha árdua para a indústria de carne bovina do Brasil, o exportador número 1 do mundo, para superar as preocupações de que está contribuindo para o desmatamento da floresta amazônica por meio de sua rede de fornecedores opaca e mal regulamentada.
Em comunicado, o BID disse que realizou a devida diligência no ano passado no programa “Verde+” da Marfrig, que visa melhorar a sustentabilidade de sua cadeia produtiva de carne bovina brasileira.
O BID disse que como parte de seu processo de revisão interna, a Marfrig e o credor chegaram a “um acordo mútuo de que as condições não eram ideais para avançar com o empréstimo”.
A Marfrig não fez um comentário imediato.
O Brasil tem um dos maiores rebanhos de gado do mundo, que cresceu dramaticamente na região amazônica nos últimos anos, à medida que os pecuaristas se expandem em terras desmatadas ilegalmente, possibilitadas pela fiscalização ambiental mais fraca https://www.reuters.com/article/us-brazil- ambiente-militar-especial-r-idUSKBN2BG1OK sob o presidente Jair Bolsonaro.
Frigoríficos como a Marfrig intensificaram a verificação de seus fornecedores diretos para garantir que cumprem as leis ambientais, mas tem se mostrado mais difícil rastrear o status dos “fornecedores indiretos” que fornecem gado para essas fazendas.
(Reportagem de Ana Mano e Jake Spring em São Paulo; Edição de Matthew Lewis)
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