O governo Biden aumentou as restrições à exportação de certas tecnologias para a Rússia e a Bielorrússia na quarta-feira, ações que, segundo ele, degradariam a capacidade de sustentar uma campanha militar contra a Ucrânia.
Os novos controles impedirão as empresas americanas de exportar certos itens sensíveis que apoiariam as indústrias de defesa, aeroespacial e marítima na Bielorrússia, que o governo disse ter ajudado a invasão da Ucrânia pela Rússia. Essa medida estenderá à Bielorrússia as mesmas restrições que os Estados Unidos impuseram à Rússia em 24 de fevereiro, impedindo que itens como tecnologia e software sejam roteados pela Bielorrússia para setores restritos na Rússia, disse o departamento.
Empresas de todo o mundo que usam software ou tecnologia americana para fabricar seus produtos também serão impedidas de enviar certos itens sensíveis para a Bielorrússia, enquanto as entidades militares bielorrussas enfrentarão limitações ainda mais duras nos bens globais que podem comprar.
O Departamento de Comércio também disse que tomará medidas para conter o fluxo de tecnologias importantes para as refinarias de petróleo russas, que fornecem uma importante fonte de receita para os militares russos. Anteriormente, o governo Biden evitou impor certas sanções financeiras às indústrias russas de petróleo e gás natural para manter o suprimento global de energia e evitar alimentar a inflação. Mas o governo disse que a medida entrará em vigor ao longo do tempo, degradando gradualmente o status da Rússia como fornecedor de energia sem prejudicar os consumidores americanos.
Certas empresas e instituições que apoiaram os militares russos ou bielorrussos também serão adicionadas a uma lista negra que impõe restrições à compra de produtos americanos.
Gina M. Raimondo, secretária de comércio, disse que a determinação do povo ucraniano “galvanizou uma resposta internacional robusta”.
“O Departamento de Comércio continuará a liderar uma ação forte e coordenada com nossos aliados e parceiros globais para aplicar pressão máxima sobre a Rússia, sua facilitadora Bielorrússia e quaisquer outras partes que possam procurar apoiá-los”, disse ela.
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