Um funcionário demonstra uma amostra de petróleo bruto no campo petrolífero de Yarakta, na Rússia, nesta ilustração tirada em 11 de março de 2019. REUTERS/Vasily Fedosenko
7 de março de 2022
TÓQUIO (Reuters) – O Japão, que conta com a Rússia como seu quinto maior fornecedor de petróleo bruto, está em discussão com os Estados Unidos e países europeus sobre a possibilidade de proibir as importações de petróleo russo, informou a Kyodo News nesta segunda-feira.
O relatório vem depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse no domingo que os Estados Unidos e aliados europeus estavam explorando a possibilidade.
Questionado sobre um possível embargo às importações de petróleo russo, o secretário-chefe do gabinete japonês, Hirokazu Matsuno, se recusou a comentar sobre a comunicação do país com os Estados Unidos.
A Rússia respondeu por 3,63% das importações de petróleo bruto do Japão no ano passado.
Embora as sanções impostas à Rússia não devam afetar diretamente a capacidade do Japão de garantir um fornecimento estável de gás natural liquefeito (GNL), elas podem afetar indiretamente projetos relacionados à energia, disse o ministro da Indústria, Koichi Hagiuda.
“Vamos monitorar de perto (os desenvolvimentos)”, disse ele no parlamento, acrescentando que o Japão agiria adequadamente em sintonia com o Grupo dos Sete.
O governo japonês e as empresas possuem participações em projetos de petróleo e gás natural liquefeito (GNL) na Rússia, incluindo dois na ilha de Sakhalin, dos quais os parceiros Exxon Mobil Corp e Shell PLC anunciaram que sairão.
(Reportagem de Daniel Leussink, Ju-min Park e Chang-Ran Kim; Edição de Christopher Cushing e Michael Perry)
Um funcionário demonstra uma amostra de petróleo bruto no campo petrolífero de Yarakta, na Rússia, nesta ilustração tirada em 11 de março de 2019. REUTERS/Vasily Fedosenko
7 de março de 2022
TÓQUIO (Reuters) – O Japão, que conta com a Rússia como seu quinto maior fornecedor de petróleo bruto, está em discussão com os Estados Unidos e países europeus sobre a possibilidade de proibir as importações de petróleo russo, informou a Kyodo News nesta segunda-feira.
O relatório vem depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse no domingo que os Estados Unidos e aliados europeus estavam explorando a possibilidade.
Questionado sobre um possível embargo às importações de petróleo russo, o secretário-chefe do gabinete japonês, Hirokazu Matsuno, se recusou a comentar sobre a comunicação do país com os Estados Unidos.
A Rússia respondeu por 3,63% das importações de petróleo bruto do Japão no ano passado.
Embora as sanções impostas à Rússia não devam afetar diretamente a capacidade do Japão de garantir um fornecimento estável de gás natural liquefeito (GNL), elas podem afetar indiretamente projetos relacionados à energia, disse o ministro da Indústria, Koichi Hagiuda.
“Vamos monitorar de perto (os desenvolvimentos)”, disse ele no parlamento, acrescentando que o Japão agiria adequadamente em sintonia com o Grupo dos Sete.
O governo japonês e as empresas possuem participações em projetos de petróleo e gás natural liquefeito (GNL) na Rússia, incluindo dois na ilha de Sakhalin, dos quais os parceiros Exxon Mobil Corp e Shell PLC anunciaram que sairão.
(Reportagem de Daniel Leussink, Ju-min Park e Chang-Ran Kim; Edição de Christopher Cushing e Michael Perry)
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