O presidente do Peru, Pedro Castillo, acena enquanto caminha um dia depois que parlamentares votaram para iniciar um processo de impeachment contra ele, em Lima, Peru, em 15 de março de 2022. REUTERS/Sebastian Castaneda
16 de março de 2022
Por Marco Aquino e Carolina Pule
(Reuters) – O presidente peruano, Pedro Castillo, rejeitou nesta terça-feira as alegações de corrupção e disse ao Congresso, que aprovou uma moção de impeachment no início desta semana https://www.reuters.com/world/americas/peru-congress-approves-impeachment- trial-against-castillo-2022-03-14, que todos os ramos do governo estão em crise agora.
“O Peru está passando por uma crise institucional sem precedentes”, disse Castillo em um raro discurso de uma hora. “Enviaremos ao Congresso da República um conjunto de reformas que nos permitirão superar essa crise estrutural”, disse.
O discurso marcou a defesa mais agressiva de Castillo até agora de seu governo em apuros, que enfrenta acusações de corrupção que ele nega. Desde que assumiu o cargo em julho, o índice de aprovação de Castillo caiu rapidamente, agora em torno de 25%.
Enquanto Castillo reconheceu erros, ele não citou nenhum. O governo de Castillo foi marcado por crises e ele passou por mais membros do Gabinete do que qualquer outro governo na história recente, incluindo quatro primeiros-ministros.
Uma tentativa de impeachment em dezembro não conseguiu votos suficientes para ser admitida no Congresso liderado pela oposição, mas uma segunda tentativa foi aprovada nesta semana. Castillo está programado para passar por um julgamento de impeachment em 28 de março, após o qual o Congresso precisará de 66% de apoio para derrubá-lo.
O Peru, o segundo produtor mundial de cobre, teve cinco presidentes diferentes desde 2018, período marcado por instabilidade política e disputas internas entre os diferentes poderes, incluindo frequentes tentativas de impeachment.
“Entendo o poder do Congresso de exercer fiscalização e controle político, porém, esses mecanismos não podem ser exercidos mediando o abuso de direito, proibido na Constituição, ignorando a vontade popular expressa nas urnas”, afirmou.
(Reportagem de Carolina Pulice e Marco Aquino; Edição de Stephen Coates)
O presidente do Peru, Pedro Castillo, acena enquanto caminha um dia depois que parlamentares votaram para iniciar um processo de impeachment contra ele, em Lima, Peru, em 15 de março de 2022. REUTERS/Sebastian Castaneda
16 de março de 2022
Por Marco Aquino e Carolina Pule
(Reuters) – O presidente peruano, Pedro Castillo, rejeitou nesta terça-feira as alegações de corrupção e disse ao Congresso, que aprovou uma moção de impeachment no início desta semana https://www.reuters.com/world/americas/peru-congress-approves-impeachment- trial-against-castillo-2022-03-14, que todos os ramos do governo estão em crise agora.
“O Peru está passando por uma crise institucional sem precedentes”, disse Castillo em um raro discurso de uma hora. “Enviaremos ao Congresso da República um conjunto de reformas que nos permitirão superar essa crise estrutural”, disse.
O discurso marcou a defesa mais agressiva de Castillo até agora de seu governo em apuros, que enfrenta acusações de corrupção que ele nega. Desde que assumiu o cargo em julho, o índice de aprovação de Castillo caiu rapidamente, agora em torno de 25%.
Enquanto Castillo reconheceu erros, ele não citou nenhum. O governo de Castillo foi marcado por crises e ele passou por mais membros do Gabinete do que qualquer outro governo na história recente, incluindo quatro primeiros-ministros.
Uma tentativa de impeachment em dezembro não conseguiu votos suficientes para ser admitida no Congresso liderado pela oposição, mas uma segunda tentativa foi aprovada nesta semana. Castillo está programado para passar por um julgamento de impeachment em 28 de março, após o qual o Congresso precisará de 66% de apoio para derrubá-lo.
O Peru, o segundo produtor mundial de cobre, teve cinco presidentes diferentes desde 2018, período marcado por instabilidade política e disputas internas entre os diferentes poderes, incluindo frequentes tentativas de impeachment.
“Entendo o poder do Congresso de exercer fiscalização e controle político, porém, esses mecanismos não podem ser exercidos mediando o abuso de direito, proibido na Constituição, ignorando a vontade popular expressa nas urnas”, afirmou.
(Reportagem de Carolina Pulice e Marco Aquino; Edição de Stephen Coates)
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