Uma equipe de resgate fica no prédio da administração regional severamente danificado durante o ataque da Rússia à Ucrânia, em Kharkiv, Ucrânia, 25 de março de 2022. REUTERS/Thomas Peter
25 de março de 2022
WASHINGTON (Reuters) – A crise Rússia-Ucrânia está elevando os preços das commodities e deve reduzir as perspectivas de crescimento global no próximo ano, alertou a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, nesta sexta-feira.
A Ucrânia é um grande fornecedor global de trigo e milho, e os preços subiram desde que a Rússia invadiu seu vizinho do Leste Europeu no mês passado.
“Estamos vendo pressão nos preços das commodities por causa da situação Rússia-Ucrânia. E é importante petróleo e gás natural, mas também outras commodities”, disse Yellen em entrevista à CNBC.
“E estou preocupado com as repercussões para países, por exemplo, que são fortemente dependentes do trigo. Os preços do trigo têm subido. E acho que provavelmente reduzirá as perspectivas de crescimento global no próximo ano.”
Yellen disse que os preços da gasolina podem subir ainda mais e que os Estados Unidos estão trabalhando com aliados para tentar amortecer o impacto sobre os consumidores.
“É concebível que eles possam subir mais, mas estamos fazendo tudo o que podemos trabalhando com nossos parceiros para garantir suprimentos globais adequados para garantir que a Europa seja bem abastecida com petróleo e gás natural e para proteger os consumidores americanos na medida do possível. ,” ela disse.
Yellen também disse que a pandemia do COVID-19 e a crise na Ucrânia destacaram a necessidade de garantir cadeias de suprimentos resilientes para as empresas.
“Talvez as empresas americanas tenham se concentrado na eficiência e na organização das cadeias de suprimentos de maneira a reduzir custos, mas prejudicar a resiliência. E a resiliência das cadeias de suprimentos é uma alta prioridade para a administração. Até certo ponto, isso levará a alguma realocação”, disse ela.
(Reportagem de Chris Gallagher e Doina Chiacu; edição de Philippa Fletcher e Paul Simão)
Uma equipe de resgate fica no prédio da administração regional severamente danificado durante o ataque da Rússia à Ucrânia, em Kharkiv, Ucrânia, 25 de março de 2022. REUTERS/Thomas Peter
25 de março de 2022
WASHINGTON (Reuters) – A crise Rússia-Ucrânia está elevando os preços das commodities e deve reduzir as perspectivas de crescimento global no próximo ano, alertou a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, nesta sexta-feira.
A Ucrânia é um grande fornecedor global de trigo e milho, e os preços subiram desde que a Rússia invadiu seu vizinho do Leste Europeu no mês passado.
“Estamos vendo pressão nos preços das commodities por causa da situação Rússia-Ucrânia. E é importante petróleo e gás natural, mas também outras commodities”, disse Yellen em entrevista à CNBC.
“E estou preocupado com as repercussões para países, por exemplo, que são fortemente dependentes do trigo. Os preços do trigo têm subido. E acho que provavelmente reduzirá as perspectivas de crescimento global no próximo ano.”
Yellen disse que os preços da gasolina podem subir ainda mais e que os Estados Unidos estão trabalhando com aliados para tentar amortecer o impacto sobre os consumidores.
“É concebível que eles possam subir mais, mas estamos fazendo tudo o que podemos trabalhando com nossos parceiros para garantir suprimentos globais adequados para garantir que a Europa seja bem abastecida com petróleo e gás natural e para proteger os consumidores americanos na medida do possível. ,” ela disse.
Yellen também disse que a pandemia do COVID-19 e a crise na Ucrânia destacaram a necessidade de garantir cadeias de suprimentos resilientes para as empresas.
“Talvez as empresas americanas tenham se concentrado na eficiência e na organização das cadeias de suprimentos de maneira a reduzir custos, mas prejudicar a resiliência. E a resiliência das cadeias de suprimentos é uma alta prioridade para a administração. Até certo ponto, isso levará a alguma realocação”, disse ela.
(Reportagem de Chris Gallagher e Doina Chiacu; edição de Philippa Fletcher e Paul Simão)
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