FOTO DE ARQUIVO: Um bitcoin é visto em uma ilustração tirada na La Maison du Bitcoin em Paris, França, 23 de junho de 2017. REUTERS/Benoit Tessier
30 de março de 2022
LONDRES (Reuters) – Hackers roubaram criptomoedas no valor de quase 615 milhões de dólares de um projeto de blockchain ligado ao popular jogo online Axie Infinity, no mais recente roubo cibernético a atingir o setor de ativos digitais.
A Ronin, uma rede que permite a transferência de criptomoedas em diferentes blockchains, disse na terça-feira que hackers roubaram em 23 de março cerca de 173.600 tokens ether e 25,5 milhões de tokens USD Coin.
Na época do anúncio, o saque valia cerca de US$ 615 milhões – e, devido a uma mudança no valor dos tokens, cerca de US$ 540 milhões na época do hack – tornando o roubo um dos maiores já registrados.
Aqui estão alguns dos outros grandes roubos que atormentaram o setor de criptomoedas desde que o bitcoin nasceu em 2008.
REDE POLI
Hackers roubaram cerca de US$ 610 milhões em agosto de 2021 da Poly Network, uma plataforma que facilita transações de token ponto a ponto. Os hackers por trás do assalto mais tarde devolveram quase todos os fundos roubados.
O hack destacou vulnerabilidades no crescente setor financeiro descentralizado – DeFi –, onde os usuários emprestam, emprestam e economizam em tokens digitais, ignorando os guardiões tradicionais das finanças, como bancos e exchanges.
COINCHECK
Em janeiro de 2018, hackers roubaram criptomoedas no valor de cerca de US$ 530 milhões da exchange Coincheck, com sede em Tóquio. Os ladrões atacaram uma das “carteiras quentes” da Coincheck – uma pasta digital armazenada online – para drenar os fundos, chamando a atenção para a segurança nas exchanges.
O hack levantou questões no Japão https://www.reuters.com/article/us-japan-cryptocurrency-regulation-idUSKBN1FW04F sobre a regulamentação do mercado de ativos digitais. A agência de inteligência da Coreia do Sul disse na época que um grupo de hackers norte-coreano pode estar por trás do assalto.
MT. GOX
Em um dos primeiros e mais importantes hacks de criptomoedas, bitcoins no valor de cerca de US$ 500 milhões foram roubados da bolsa Mt.Gox em Tóquio – então a maior do mundo – entre 2011 e 2014.
A Mt.Gox, que já lidou com 80% do comércio mundial de bitcoin, entrou com pedido de falência no início de 2014 depois que o hack foi revelado, com cerca de 24.000 clientes perdendo acesso aos seus fundos.
BURACO DE MINHOCA
O site DeFi Wormhole foi atingido por um roubo de US$ 320 milhões no mês passado, com os hackers fugindo com 120.000 tokens digitais conectados à segunda maior criptomoeda, o éter.
O braço de criptomoedas da Jump Trading, com sede em Chicago, que no ano anterior havia adquirido o desenvolvedor por trás do Wormhole, mais tarde substituiu os fundos “para tornar os membros da comunidade inteiros e apoiar o Wormhole agora enquanto continua a se desenvolver”.
(Reportagem de Tom Wilson e Elizabeth Howcroft; Edição de Chizu Nomiyama)
FOTO DE ARQUIVO: Um bitcoin é visto em uma ilustração tirada na La Maison du Bitcoin em Paris, França, 23 de junho de 2017. REUTERS/Benoit Tessier
30 de março de 2022
LONDRES (Reuters) – Hackers roubaram criptomoedas no valor de quase 615 milhões de dólares de um projeto de blockchain ligado ao popular jogo online Axie Infinity, no mais recente roubo cibernético a atingir o setor de ativos digitais.
A Ronin, uma rede que permite a transferência de criptomoedas em diferentes blockchains, disse na terça-feira que hackers roubaram em 23 de março cerca de 173.600 tokens ether e 25,5 milhões de tokens USD Coin.
Na época do anúncio, o saque valia cerca de US$ 615 milhões – e, devido a uma mudança no valor dos tokens, cerca de US$ 540 milhões na época do hack – tornando o roubo um dos maiores já registrados.
Aqui estão alguns dos outros grandes roubos que atormentaram o setor de criptomoedas desde que o bitcoin nasceu em 2008.
REDE POLI
Hackers roubaram cerca de US$ 610 milhões em agosto de 2021 da Poly Network, uma plataforma que facilita transações de token ponto a ponto. Os hackers por trás do assalto mais tarde devolveram quase todos os fundos roubados.
O hack destacou vulnerabilidades no crescente setor financeiro descentralizado – DeFi –, onde os usuários emprestam, emprestam e economizam em tokens digitais, ignorando os guardiões tradicionais das finanças, como bancos e exchanges.
COINCHECK
Em janeiro de 2018, hackers roubaram criptomoedas no valor de cerca de US$ 530 milhões da exchange Coincheck, com sede em Tóquio. Os ladrões atacaram uma das “carteiras quentes” da Coincheck – uma pasta digital armazenada online – para drenar os fundos, chamando a atenção para a segurança nas exchanges.
O hack levantou questões no Japão https://www.reuters.com/article/us-japan-cryptocurrency-regulation-idUSKBN1FW04F sobre a regulamentação do mercado de ativos digitais. A agência de inteligência da Coreia do Sul disse na época que um grupo de hackers norte-coreano pode estar por trás do assalto.
MT. GOX
Em um dos primeiros e mais importantes hacks de criptomoedas, bitcoins no valor de cerca de US$ 500 milhões foram roubados da bolsa Mt.Gox em Tóquio – então a maior do mundo – entre 2011 e 2014.
A Mt.Gox, que já lidou com 80% do comércio mundial de bitcoin, entrou com pedido de falência no início de 2014 depois que o hack foi revelado, com cerca de 24.000 clientes perdendo acesso aos seus fundos.
BURACO DE MINHOCA
O site DeFi Wormhole foi atingido por um roubo de US$ 320 milhões no mês passado, com os hackers fugindo com 120.000 tokens digitais conectados à segunda maior criptomoeda, o éter.
O braço de criptomoedas da Jump Trading, com sede em Chicago, que no ano anterior havia adquirido o desenvolvedor por trás do Wormhole, mais tarde substituiu os fundos “para tornar os membros da comunidade inteiros e apoiar o Wormhole agora enquanto continua a se desenvolver”.
(Reportagem de Tom Wilson e Elizabeth Howcroft; Edição de Chizu Nomiyama)
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