Como muitos países, o Brasil tem uma história brutal de racismo. Desde a chegada dos primeiros colonizadores europeus, os indígenas foram massacrados por centenas de anos. O Brasil importou mais escravos do que qualquer outro país e foi a última nação das Américas a abolir a escravidão, em 1888. E hoje, em um país onde mais da metade da população é negra, os negros ocupam menos de 1 em cada 100 cargos de gestão empresarial, de acordo com um estudo.
A luta pela igualdade ganhou força nos últimos anos, em parte alimentada por uma onda de programas de ação afirmativa. Em 2020, o Magazine Luiza, gigante do varejo brasileiro com mais de 1.400 lojas, anunciou que seu programa de trainee executivo seria aberto apenas para candidatos negros.
O anúncio gerou um debate nacional. Muitos conservadores no Brasil criticaram a empresa, chamando sua política de racista, enquanto muitos da esquerda aplaudiram. “Fomos ‘cancelados’ nas redes sociais, até mesmo por parlamentares”, disse Frederico Trajano, presidente-executivo do Magazine Luiza. No entanto, desde então, políticas semelhantes no Brasil “decolaram”, disse ele. “O número de novas iniciativas é impressionante.”
Nos Estados Unidos, empresas como Google, Twitter e JP Morgan introduziram programas de estágio nos últimos anos que são limitados a certas minorias, enquadrados como uma forma de criar um fluxo de talentos mais diversificado. Mas, embora tenha havido amplos esforços para diversificar a força de trabalho de colarinho branco em muitas empresas americanas, a lei dos EUA geralmente proíbe anúncios de emprego que mostram uma preferência por uma raça específica.
No Brasil, várias decisões judiciais recentes confirmaram políticas de ação afirmativa, tornando a lei mais clara que as empresas podem dar preferência a funcionários negros e indígenas, disse Elisiane Santos, procuradora do Ministério Público Federal do Trabalho. “Certamente é legal”, disse ela.
Como resultado, as empresas tornaram-se mais ousadas. Então, quando o Laut, um instituto de pesquisa de São Paulo, postou seu anúncio para um coordenador financeiro que “deu preferência” a candidatos negros e indígenas, a medida não foi inovadora. Foi mais surpreendente quando, três dias depois, em 28 de fevereiro, o LinkedIn removeu o anúncio e disse a Laut, o Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo, em um e-mail que a listagem violava suas políticas.
Como muitos países, o Brasil tem uma história brutal de racismo. Desde a chegada dos primeiros colonizadores europeus, os indígenas foram massacrados por centenas de anos. O Brasil importou mais escravos do que qualquer outro país e foi a última nação das Américas a abolir a escravidão, em 1888. E hoje, em um país onde mais da metade da população é negra, os negros ocupam menos de 1 em cada 100 cargos de gestão empresarial, de acordo com um estudo.
A luta pela igualdade ganhou força nos últimos anos, em parte alimentada por uma onda de programas de ação afirmativa. Em 2020, o Magazine Luiza, gigante do varejo brasileiro com mais de 1.400 lojas, anunciou que seu programa de trainee executivo seria aberto apenas para candidatos negros.
O anúncio gerou um debate nacional. Muitos conservadores no Brasil criticaram a empresa, chamando sua política de racista, enquanto muitos da esquerda aplaudiram. “Fomos ‘cancelados’ nas redes sociais, até mesmo por parlamentares”, disse Frederico Trajano, presidente-executivo do Magazine Luiza. No entanto, desde então, políticas semelhantes no Brasil “decolaram”, disse ele. “O número de novas iniciativas é impressionante.”
Nos Estados Unidos, empresas como Google, Twitter e JP Morgan introduziram programas de estágio nos últimos anos que são limitados a certas minorias, enquadrados como uma forma de criar um fluxo de talentos mais diversificado. Mas, embora tenha havido amplos esforços para diversificar a força de trabalho de colarinho branco em muitas empresas americanas, a lei dos EUA geralmente proíbe anúncios de emprego que mostram uma preferência por uma raça específica.
No Brasil, várias decisões judiciais recentes confirmaram políticas de ação afirmativa, tornando a lei mais clara que as empresas podem dar preferência a funcionários negros e indígenas, disse Elisiane Santos, procuradora do Ministério Público Federal do Trabalho. “Certamente é legal”, disse ela.
Como resultado, as empresas tornaram-se mais ousadas. Então, quando o Laut, um instituto de pesquisa de São Paulo, postou seu anúncio para um coordenador financeiro que “deu preferência” a candidatos negros e indígenas, a medida não foi inovadora. Foi mais surpreendente quando, três dias depois, em 28 de fevereiro, o LinkedIn removeu o anúncio e disse a Laut, o Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo, em um e-mail que a listagem violava suas políticas.
Discussão sobre isso post