O caso do jovem de 22 anos que morreu por picada de cobra no último fim de semana em João Pinheiro sofreu uma grande reviravolta na tarde desta segunda-feira, 04 de abril. Depois de apurar o caso com a direção da UPA e com um dos médicos responsáveis pelos atendimentos a Rosenildo Ribeiro de Souza, a redação do JP Agora foi contatada pelo patrão do jovem, o empresário Joaquim Francisco de Oliveira, proprietário da JM Florestal LTDA, atual empregadora de Rosenildo. Ele rebateu a versão apresentada pela equipe médica e disse que vai atrás dos responsáveis. Confira, a seguir, a entrevista concedida à nossa reportagem.
Joaquim Francisco de Oliveira se apresentou ao JP Agora bastante nervoso, principalmente em razão das acusações de que Rosenildo estava embriagado. É que os médicos disseram que o jovem chegou embriagado na UPA e que isso dificultou o diagnóstico precoce da picada e, além disso, impediu que o jovem contasse que havia sido picado por uma cobra.
Em contrapartida, Joaquim afirmou que seu funcionário não estava embriagado. Segundo informado pelo patrão, Rosenildo estava no alojamento da fazenda e resolveu andar no mato após o expediente, um costume que ele mantinha, e retornou reclamando que havia enfiado o pé em um buraco e que o havia torcido. Depois, Rosenildo deitou em seu quarto e foi socorrido instantes depois pelos companheiros de alojamento quando ele já soava de dor.
“Terminaram o transporte de madeira, ele veio para o alojamento, tomou banho e saiu para o mato com estilingue para caçar, ele tinha essa mania. Quando voltou para o alojamento, já veio mancando e reclamando que havia enfiado o pé no buraco e torcido. Isso aconteceu por volta das 19 e pouco. Quando os outros entraram no quarto, ele já estava soando de dor. Chamaram um encarregado, pegou o carro do vizinho e foram para João Pinheiro” disse Joaquim à reportagem do JP Agora.
Os companheiros de alojamento socorreram o jovem até a farmácia de Canabrava, onde foram informados de que ele deveria ser trazido à João Pinheiro imediatamente. Então, já na UPA, Rosenildo estava acompanhado por um dos funcionários, conforme apontou Joaquim. Sobre as primeiras conversas entre o acompanhante e a equipe médica, Joaquim afirmou que vai gravar o depoimento do acompanhante de Rosenildo na próxima quarta-feira.
Apesar disso, o empresário já adiantou que, ainda na UPA, este funcionário ajudou Rosenildo a colher urina para os exames e que a coloração já estava estranha. Ainda na UPA, o primeiro suposto diagnóstico dado ao jovem era de meningite. Então, ele foi posto em isolamento até que os resultados dos exames ficaram prontos, apontando para uma doença muscular rara que é encontrada, dentre outras causas, quando o paciente é picado por cascavel.
Para o JP Agora, a própria equipe médica afirmou que a doença também pode ser causada por excesso de atividade física e, inclusive, pelo etilismo, reafirmando, assim, o suposto quadro etílico do jovem. No entanto, Joaquim garantiu diversas vezes que Rosenildo não estava embriagado.
“Vou pegar o relatório. Meu funcionário, era um filho que eu não tive. Começou a trabalhar comigo moleque, 22 anos, eu que cuidava da mãe e dos três irmãozinhos dele. O que eu vi o povo dele, professores dele falar dele, ele não merece essa calúnia. Os exames vão detectar mesmo se ele estava alcoolizado, o que não é verdade” pontuou.
Fotografia mostra ferimento causado por presa da cobra na sola do pé do jovem
Joaquim apresentou ao JP Agora uma foto da sola do pé de Rosenildo do que seria a lesão de entrada da presa da cascavel. Como o jovem voltou do mato reclamando que havia enfiado o pé no buraco e que havia torcido, a explicação apresentada é que, neste momento, ele foi picado pela cobra, mas que por ter enfiado o pé no buraco, não cogitou que a dor era de uma picada de cobra ou que a pequena lesão poderia ser da presa de uma cascavel.
Nem mesmo os companheiros de alojamento puderam afirmar naquele primeiro instante de que se tratava de uma picada de cobra, o que não exime a responsabilidade dos técnicos, enfermeiros e médicos da UPA, na visão de Joaquim.
“Mesmo se ele soubesse que foi picado pela cascavel, ia dar o antidoto e com certeza ele ia estar vivo. Como nem ele sabia que era cascavel, ele nem viu o furinho no pé, como o trem é muito forte, a dor tomou conta. Se o cascavel picar uma pessoa, se for fazer exames, ele causa essa doença. Aplicou o antidoto, neutraliza o veneno. Por isso que constataram que era essa doença, doença rara. Aí no outro dia, a informação que me falaram que no outro dia uma funcionária percebeu esse pequeno orifício, que foi quando a declaração de óbito já veio com a informação de que ele foi picado pela cascavel” pontuou Joaquim.
O empresário finalizou a entrevista garantindo que vai atrás de todas as informações sobre o atendimento prestado a Rosenildo e que vai atrás dos responsáveis, incluindo o JP Agora por ter divulgado a notícia. A esse respeito, a redação e toda a equipe do site esclarece que a notícia foi redigida e publicada considerando estritamente àquilo que foi apurado com a equipe médica que atendeu Rosenildo. O site se coloca à disposição para novas apurações e se compromete a continuar acompanhando o caso.
O caso do jovem de 22 anos que morreu por picada de cobra no último fim de semana em João Pinheiro sofreu uma grande reviravolta na tarde desta segunda-feira, 04 de abril. Depois de apurar o caso com a direção da UPA e com um dos médicos responsáveis pelos atendimentos a Rosenildo Ribeiro de Souza, a redação do JP Agora foi contatada pelo patrão do jovem, o empresário Joaquim Francisco de Oliveira, proprietário da JM Florestal LTDA, atual empregadora de Rosenildo. Ele rebateu a versão apresentada pela equipe médica e disse que vai atrás dos responsáveis. Confira, a seguir, a entrevista concedida à nossa reportagem.
Joaquim Francisco de Oliveira se apresentou ao JP Agora bastante nervoso, principalmente em razão das acusações de que Rosenildo estava embriagado. É que os médicos disseram que o jovem chegou embriagado na UPA e que isso dificultou o diagnóstico precoce da picada e, além disso, impediu que o jovem contasse que havia sido picado por uma cobra.
Em contrapartida, Joaquim afirmou que seu funcionário não estava embriagado. Segundo informado pelo patrão, Rosenildo estava no alojamento da fazenda e resolveu andar no mato após o expediente, um costume que ele mantinha, e retornou reclamando que havia enfiado o pé em um buraco e que o havia torcido. Depois, Rosenildo deitou em seu quarto e foi socorrido instantes depois pelos companheiros de alojamento quando ele já soava de dor.
“Terminaram o transporte de madeira, ele veio para o alojamento, tomou banho e saiu para o mato com estilingue para caçar, ele tinha essa mania. Quando voltou para o alojamento, já veio mancando e reclamando que havia enfiado o pé no buraco e torcido. Isso aconteceu por volta das 19 e pouco. Quando os outros entraram no quarto, ele já estava soando de dor. Chamaram um encarregado, pegou o carro do vizinho e foram para João Pinheiro” disse Joaquim à reportagem do JP Agora.
Os companheiros de alojamento socorreram o jovem até a farmácia de Canabrava, onde foram informados de que ele deveria ser trazido à João Pinheiro imediatamente. Então, já na UPA, Rosenildo estava acompanhado por um dos funcionários, conforme apontou Joaquim. Sobre as primeiras conversas entre o acompanhante e a equipe médica, Joaquim afirmou que vai gravar o depoimento do acompanhante de Rosenildo na próxima quarta-feira.
Apesar disso, o empresário já adiantou que, ainda na UPA, este funcionário ajudou Rosenildo a colher urina para os exames e que a coloração já estava estranha. Ainda na UPA, o primeiro suposto diagnóstico dado ao jovem era de meningite. Então, ele foi posto em isolamento até que os resultados dos exames ficaram prontos, apontando para uma doença muscular rara que é encontrada, dentre outras causas, quando o paciente é picado por cascavel.
Para o JP Agora, a própria equipe médica afirmou que a doença também pode ser causada por excesso de atividade física e, inclusive, pelo etilismo, reafirmando, assim, o suposto quadro etílico do jovem. No entanto, Joaquim garantiu diversas vezes que Rosenildo não estava embriagado.
“Vou pegar o relatório. Meu funcionário, era um filho que eu não tive. Começou a trabalhar comigo moleque, 22 anos, eu que cuidava da mãe e dos três irmãozinhos dele. O que eu vi o povo dele, professores dele falar dele, ele não merece essa calúnia. Os exames vão detectar mesmo se ele estava alcoolizado, o que não é verdade” pontuou.
Fotografia mostra ferimento causado por presa da cobra na sola do pé do jovem
Joaquim apresentou ao JP Agora uma foto da sola do pé de Rosenildo do que seria a lesão de entrada da presa da cascavel. Como o jovem voltou do mato reclamando que havia enfiado o pé no buraco e que havia torcido, a explicação apresentada é que, neste momento, ele foi picado pela cobra, mas que por ter enfiado o pé no buraco, não cogitou que a dor era de uma picada de cobra ou que a pequena lesão poderia ser da presa de uma cascavel.
Nem mesmo os companheiros de alojamento puderam afirmar naquele primeiro instante de que se tratava de uma picada de cobra, o que não exime a responsabilidade dos técnicos, enfermeiros e médicos da UPA, na visão de Joaquim.
“Mesmo se ele soubesse que foi picado pela cascavel, ia dar o antidoto e com certeza ele ia estar vivo. Como nem ele sabia que era cascavel, ele nem viu o furinho no pé, como o trem é muito forte, a dor tomou conta. Se o cascavel picar uma pessoa, se for fazer exames, ele causa essa doença. Aplicou o antidoto, neutraliza o veneno. Por isso que constataram que era essa doença, doença rara. Aí no outro dia, a informação que me falaram que no outro dia uma funcionária percebeu esse pequeno orifício, que foi quando a declaração de óbito já veio com a informação de que ele foi picado pela cascavel” pontuou Joaquim.
O empresário finalizou a entrevista garantindo que vai atrás de todas as informações sobre o atendimento prestado a Rosenildo e que vai atrás dos responsáveis, incluindo o JP Agora por ter divulgado a notícia. A esse respeito, a redação e toda a equipe do site esclarece que a notícia foi redigida e publicada considerando estritamente àquilo que foi apurado com a equipe médica que atendeu Rosenildo. O site se coloca à disposição para novas apurações e se compromete a continuar acompanhando o caso.
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