O presidente Maduro anunciou que Carlos Faría, que atuava como embaixador em Moscou, está se tornando o novo ministro das Relações Exteriores do país latino-americano. A nomeação do diplomata reforça a evidência dos laços estreitos da Venezuela com a Rússia depois que os líderes das duas nações discutiram seus medos compartilhados sobre as ameaças representadas pelos Estados Unidos e pela Otan e o conflito na Ucrânia por telefone em março.
A Venezuela, junto com Cuba e Nicarágua – todos alvos de sanções dos EUA – é um aliado latino-americano de Moscou.
Maduro disse em uma reunião com o Conselho de Vice-Presidentes da Executiva Nacional: “Carlos Faría retorna da Rússia e assume as rédeas do Itamaraty.
“Eu nomeei como Ministro das Relações Exteriores, Chanceler da República, o camarada Embaixador Carlos Faría.”
Ucrânia AO VIVO: Putin planeja passar fome no mundo
Falando na televisão nacional na segunda-feira, ele disse sobre Faría: “Ele conhece todas as lutas das mudanças geopolíticas e todas as lutas pela hegemonia no mundo”.
A nomeação, que ocorre em um momento de crescente isolamento internacional do presidente russo, Vladimir Putin, foi seguida por um telefonema do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que parabenizou seu colega por seu novo cargo.
Ele também agradeceu ao Sr. Faría por sua importante contribuição como Embaixador da Venezuela na Rússia para o fortalecimento de sua aliança estratégica.
Faría, cuja carreira na política começou no governo de Hugo Chávez em 2011, discutiu a agenda bilateral da Venezuela e da Rússia com Lavrov na terça-feira.
Os dois também confirmaram a prontidão mútua para expandir ainda mais a cooperação russo-venezuelana na arena internacional e disseram que aspiram construir uma ordem mundial mais justa e garantir a paz e a segurança internacionais.
A medida renova a prova da abordagem conjunta de Caracas e Moscou à política global, que ficou evidente em uma conversa telefônica entre Maduro e Putin uma semana depois da guerra da Rússia contra a Ucrânia, quando o líder venezuelano disse que o Kremlin tinha seu “forte apoio”.
Em uma ligação iniciada por Caracas, Maduro condenou as “ações desestabilizadoras dos Estados Unidos e da Otan” e se manifestou contra uma campanha ocidental de “mentiras e desinformação”, segundo um comunicado do Kremlin.
Após a ligação, Maduro postou uma foto dele e de Putin no Twitter e disse que havia dito ao líder russo que a Venezuela era “a favor do entendimento e do diálogo como forma de preservar a paz”.
Mais de uma dúzia de países ocidentais não reconhecem a reeleição de Maduro em 2018, que chamaram de fraudulenta.
Reportagem adicional de Maria Ortega
O presidente Maduro anunciou que Carlos Faría, que atuava como embaixador em Moscou, está se tornando o novo ministro das Relações Exteriores do país latino-americano. A nomeação do diplomata reforça a evidência dos laços estreitos da Venezuela com a Rússia depois que os líderes das duas nações discutiram seus medos compartilhados sobre as ameaças representadas pelos Estados Unidos e pela Otan e o conflito na Ucrânia por telefone em março.
A Venezuela, junto com Cuba e Nicarágua – todos alvos de sanções dos EUA – é um aliado latino-americano de Moscou.
Maduro disse em uma reunião com o Conselho de Vice-Presidentes da Executiva Nacional: “Carlos Faría retorna da Rússia e assume as rédeas do Itamaraty.
“Eu nomeei como Ministro das Relações Exteriores, Chanceler da República, o camarada Embaixador Carlos Faría.”
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Falando na televisão nacional na segunda-feira, ele disse sobre Faría: “Ele conhece todas as lutas das mudanças geopolíticas e todas as lutas pela hegemonia no mundo”.
A nomeação, que ocorre em um momento de crescente isolamento internacional do presidente russo, Vladimir Putin, foi seguida por um telefonema do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que parabenizou seu colega por seu novo cargo.
Ele também agradeceu ao Sr. Faría por sua importante contribuição como Embaixador da Venezuela na Rússia para o fortalecimento de sua aliança estratégica.
Faría, cuja carreira na política começou no governo de Hugo Chávez em 2011, discutiu a agenda bilateral da Venezuela e da Rússia com Lavrov na terça-feira.
Os dois também confirmaram a prontidão mútua para expandir ainda mais a cooperação russo-venezuelana na arena internacional e disseram que aspiram construir uma ordem mundial mais justa e garantir a paz e a segurança internacionais.
A medida renova a prova da abordagem conjunta de Caracas e Moscou à política global, que ficou evidente em uma conversa telefônica entre Maduro e Putin uma semana depois da guerra da Rússia contra a Ucrânia, quando o líder venezuelano disse que o Kremlin tinha seu “forte apoio”.
Em uma ligação iniciada por Caracas, Maduro condenou as “ações desestabilizadoras dos Estados Unidos e da Otan” e se manifestou contra uma campanha ocidental de “mentiras e desinformação”, segundo um comunicado do Kremlin.
Após a ligação, Maduro postou uma foto dele e de Putin no Twitter e disse que havia dito ao líder russo que a Venezuela era “a favor do entendimento e do diálogo como forma de preservar a paz”.
Mais de uma dúzia de países ocidentais não reconhecem a reeleição de Maduro em 2018, que chamaram de fraudulenta.
Reportagem adicional de Maria Ortega
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