O Irã manterá as câmeras do órgão de vigilância nuclear da ONU desligadas até que um acordo nuclear de 2015 seja restaurado, disse o chefe da Organização de Energia Atômica do país nesta segunda-feira, informou a mídia estatal.
O chefe nuclear Mohammad Eslami também disse que o Irã não concordaria em lidar com supostos vestígios de urânio inexplicáveis, conforme exigido pela AIEA, acrescentando que o acordo nuclear de 2015 eliminou o Irã das alegações de PMD (possíveis dimensões militares).
Em junho, o Conselho de Governadores de 35 nações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou uma resolução criticando o Irã por não explicar os vestígios de urânio encontrados em três locais não declarados.
“Os casos e locais de PMD alegados foram encerrados sob o acordo nuclear e se eles (ocidente) forem sinceros, eles devem saber que os itens fechados não serão reabertos. A base do acordo nuclear foi uma resposta a esses supostos casos”, disse Eslami, citado pela mídia estatal.
O Irã informou à AIEA que havia removido equipamentos da AIEA, incluindo 27 câmeras instaladas sob o pacto de 2015 com potências mundiais, depois que a agência aprovou uma resolução criticando Teerã em junho.
“Não vamos ligar as câmeras da AIEA até que o outro lado retorne ao acordo nuclear”, disse Eslami.
“Vamos decidir sobre as… câmeras adicionadas sob o acordo nuclear depois que os ocidentais retornarem ao acordo e temos certeza de que eles não farão nada maldoso”, acrescentou Eslami.
O pacto nuclear de 2015 impôs restrições às atividades nucleares do Irã em troca do levantamento das sanções internacionais. O então presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo em 2018, reimpondo duras sanções econômicas a Teerã.
Os clérigos governantes do Irã responderam violando as restrições nucleares do pacto.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, acusou na segunda-feira o chefe da AIEA, Rafael Grossi, de ter “visões não profissionais, injustas e não construtivas” sobre o programa nuclear de Teerã.
O programa nuclear do Irã está “galope à frente” e a AIEA tem visibilidade muito limitada sobre o que está acontecendo, disse Grossi em entrevista publicada na sexta-feira.
Potências ocidentais alertam que o Irã está se aproximando de ser capaz de fazer uma bomba nuclear. O Irã nega querer. As negociações indiretas entre o Irã e os Estados Unidos sobre a retomada do acordo de 2015 estão paralisadas desde março.
O presidente francês Emmanuel Macron expressou sua decepção ao seu colega iraniano Ebrahim Raisi pela falta de progresso nas negociações.
O pacto nuclear parecia próximo de um renascimento em março, mas as negociações foram desordenadas em parte sobre se os Estados Unidos podem remover o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã de sua lista de Organização Terrorista Estrangeira. O IRGC controla as forças armadas e de inteligência de elite que Washington acusa de uma campanha terrorista global.
O governo Biden deixou claro que não tem planos de retirar o IRGC da lista, um passo que teria efeito prático limitado, mas que irritaria muitos legisladores dos EUA.
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O Irã manterá as câmeras do órgão de vigilância nuclear da ONU desligadas até que um acordo nuclear de 2015 seja restaurado, disse o chefe da Organização de Energia Atômica do país nesta segunda-feira, informou a mídia estatal.
O chefe nuclear Mohammad Eslami também disse que o Irã não concordaria em lidar com supostos vestígios de urânio inexplicáveis, conforme exigido pela AIEA, acrescentando que o acordo nuclear de 2015 eliminou o Irã das alegações de PMD (possíveis dimensões militares).
Em junho, o Conselho de Governadores de 35 nações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou uma resolução criticando o Irã por não explicar os vestígios de urânio encontrados em três locais não declarados.
“Os casos e locais de PMD alegados foram encerrados sob o acordo nuclear e se eles (ocidente) forem sinceros, eles devem saber que os itens fechados não serão reabertos. A base do acordo nuclear foi uma resposta a esses supostos casos”, disse Eslami, citado pela mídia estatal.
O Irã informou à AIEA que havia removido equipamentos da AIEA, incluindo 27 câmeras instaladas sob o pacto de 2015 com potências mundiais, depois que a agência aprovou uma resolução criticando Teerã em junho.
“Não vamos ligar as câmeras da AIEA até que o outro lado retorne ao acordo nuclear”, disse Eslami.
“Vamos decidir sobre as… câmeras adicionadas sob o acordo nuclear depois que os ocidentais retornarem ao acordo e temos certeza de que eles não farão nada maldoso”, acrescentou Eslami.
O pacto nuclear de 2015 impôs restrições às atividades nucleares do Irã em troca do levantamento das sanções internacionais. O então presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo em 2018, reimpondo duras sanções econômicas a Teerã.
Os clérigos governantes do Irã responderam violando as restrições nucleares do pacto.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, acusou na segunda-feira o chefe da AIEA, Rafael Grossi, de ter “visões não profissionais, injustas e não construtivas” sobre o programa nuclear de Teerã.
O programa nuclear do Irã está “galope à frente” e a AIEA tem visibilidade muito limitada sobre o que está acontecendo, disse Grossi em entrevista publicada na sexta-feira.
Potências ocidentais alertam que o Irã está se aproximando de ser capaz de fazer uma bomba nuclear. O Irã nega querer. As negociações indiretas entre o Irã e os Estados Unidos sobre a retomada do acordo de 2015 estão paralisadas desde março.
O presidente francês Emmanuel Macron expressou sua decepção ao seu colega iraniano Ebrahim Raisi pela falta de progresso nas negociações.
O pacto nuclear parecia próximo de um renascimento em março, mas as negociações foram desordenadas em parte sobre se os Estados Unidos podem remover o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã de sua lista de Organização Terrorista Estrangeira. O IRGC controla as forças armadas e de inteligência de elite que Washington acusa de uma campanha terrorista global.
O governo Biden deixou claro que não tem planos de retirar o IRGC da lista, um passo que teria efeito prático limitado, mas que irritaria muitos legisladores dos EUA.
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