Segundo a primeira-dama do Brasil, palácio sede do governo já foi consagrado a demônios antes de Bolsonaro
A primeira-dama Michele Bolsonaro fez um forte discurso durante um culto evangélico na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, na manhã desse domingo (7). A fala ecoou e virou notícia nos principais jornais e portais do Brasil.
Segundo ela, o Palácio do Planalto já foi consagrado a demônios antes de Bolsonaro.
“Podem me chamar de fanática, podem me chamar de louca. Eu vou continuar louvando nosso Deus. Vou continuar orando […] porque, por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi consagrado a demônios. Planalto consagrado a demônios. E, hoje, consagrado ao Senhor Jesus”, disse.
Ela e Bolsonaro participaram da cerimônia em comemoração aos 50 anos de atuação do pastor Marcio Valadão no comando da igreja.
No discurso feito neste domingo na igreja, Michelle admitiu que não tem sido fácil e disse que é uma “guerra do bem contra o mal”. “É um momento muito difícil, irmãos. Não tem sido fácil. É uma briga, uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que nós vamos vencer, porque Jesus já venceu na cruz e no calvário”, acrescentou a primeira-dama.
Mas quem teria consagrado o Palácio do Planalto a demônios. Para quem conhece a história recente do Brasil e conhece a linha teológica que classifica sacrifícios de magia negra como culto a demônios vai ligar os pontos e chegar a uma conclusão.
Em seu livro “Tudo o que Vi e Vivi”, publicado em 2014, a ex-primeira-dama Rosane Malta, que foi casada por 22 anos com o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, conta detalhes de rituais de magia negra que aconteciam na Casa da Dinda a pedido do então presidente.
É bem provável que Michelle Bolsonaro estivesse se referindo a essa situação quando disse que o Planalto já foi consagrado a demônios.
Os trabalhos teriam sido feitos por uma mãe-de-santo chamada Cecília, que é de Alagoas, terra do ex-presidente. Antes mesmo de assumir a Presidência da República, Collor já contava, segundo Rosane Malta, com os serviços da Mãe Cecília.
Em um dos trechos do livro, Rosane Malta diz que ““Íamos ao terreiro mais ou menos uma vez por mês, mas, sempre que queria algo, Fernando ligava para a mãe de santo e ela dizia o que precisava ser feito para atingir seus objetivos. Dali até a eleição para a presidência, Fernando não vivia sem as orientações daquela mulher. A Mãe Cecília também passou a frequentar o Palácio, aonde ia para receber as entidades (os espíritos) que falavam com o presidente. Anos depois, em uma entrevista, ela contou que, aos poucos, os santos foram se acostumando com o bom e o melhor. Só queriam champanhe e uísque importado e faziam questão de fumar charuto cubano. Fernando bancava tudo isso, para que os trabalhos espirituais tivessem efeito.”
Rosane Malta disse que Collor realizou rituais de magia negra contra o apresentador Silvio Santos. Em entrevista à TV Record em 2015, ela disse que o ex-presidente, na época em campanha, acreditava que o dono do SBT era o único que poderia atrapalhar sua chegada ao Planalto, em Brasília, e que, por isso, recorreu aos serviços de “mãe” Cecília. “Foi pedido um trabalho e aconteceu de ele [Silvio Santos] não ser candidato a presidente da República. A Cecília, ela fazia trabalho para todos [os adversários]. O objetivo era chegar à presidência da República”, revelou Rosane Malta.
Essa mesma história ela contou ao apresentador Amaury Jr. Ela revelou que após assumir a Presidência da República, Collor recebia a mãe-de-santo para realização de trabalhos em Brasília.
Em entrevista ao jornal O Globo ela falou sobre sua conturbada relação com ele, as brigas conjugais, a rotina de primeira-dama e até rituais macabros com fetos humanos celebrados por ele.
“Cecília [Mãe de Santo de confiança de Collor] me contou que, certa vez, fez um trabalho para Fernando envolvendo fetos humanos. Ela pegou filhas de santo grávidas, fez com que abortassem e sacrificou os fetos para dar às entidades. Uma coisa terrível, da qual ela obviamente se arrepende. Quando eu soube disso, chorei copiosamente”, conta Rosane.
Collor, hoje senador, está aliado com o presidente Jair Bolsonaro e tem acompanhado o presidente em viagens pelo Nordeste do Brasil.
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Segundo a primeira-dama do Brasil, palácio sede do governo já foi consagrado a demônios antes de Bolsonaro
A primeira-dama Michele Bolsonaro fez um forte discurso durante um culto evangélico na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, na manhã desse domingo (7). A fala ecoou e virou notícia nos principais jornais e portais do Brasil.
Segundo ela, o Palácio do Planalto já foi consagrado a demônios antes de Bolsonaro.
“Podem me chamar de fanática, podem me chamar de louca. Eu vou continuar louvando nosso Deus. Vou continuar orando […] porque, por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi consagrado a demônios. Planalto consagrado a demônios. E, hoje, consagrado ao Senhor Jesus”, disse.
Ela e Bolsonaro participaram da cerimônia em comemoração aos 50 anos de atuação do pastor Marcio Valadão no comando da igreja.
No discurso feito neste domingo na igreja, Michelle admitiu que não tem sido fácil e disse que é uma “guerra do bem contra o mal”. “É um momento muito difícil, irmãos. Não tem sido fácil. É uma briga, uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que nós vamos vencer, porque Jesus já venceu na cruz e no calvário”, acrescentou a primeira-dama.
Mas quem teria consagrado o Palácio do Planalto a demônios. Para quem conhece a história recente do Brasil e conhece a linha teológica que classifica sacrifícios de magia negra como culto a demônios vai ligar os pontos e chegar a uma conclusão.
Em seu livro “Tudo o que Vi e Vivi”, publicado em 2014, a ex-primeira-dama Rosane Malta, que foi casada por 22 anos com o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, conta detalhes de rituais de magia negra que aconteciam na Casa da Dinda a pedido do então presidente.
É bem provável que Michelle Bolsonaro estivesse se referindo a essa situação quando disse que o Planalto já foi consagrado a demônios.
Os trabalhos teriam sido feitos por uma mãe-de-santo chamada Cecília, que é de Alagoas, terra do ex-presidente. Antes mesmo de assumir a Presidência da República, Collor já contava, segundo Rosane Malta, com os serviços da Mãe Cecília.
Em um dos trechos do livro, Rosane Malta diz que ““Íamos ao terreiro mais ou menos uma vez por mês, mas, sempre que queria algo, Fernando ligava para a mãe de santo e ela dizia o que precisava ser feito para atingir seus objetivos. Dali até a eleição para a presidência, Fernando não vivia sem as orientações daquela mulher. A Mãe Cecília também passou a frequentar o Palácio, aonde ia para receber as entidades (os espíritos) que falavam com o presidente. Anos depois, em uma entrevista, ela contou que, aos poucos, os santos foram se acostumando com o bom e o melhor. Só queriam champanhe e uísque importado e faziam questão de fumar charuto cubano. Fernando bancava tudo isso, para que os trabalhos espirituais tivessem efeito.”
Rosane Malta disse que Collor realizou rituais de magia negra contra o apresentador Silvio Santos. Em entrevista à TV Record em 2015, ela disse que o ex-presidente, na época em campanha, acreditava que o dono do SBT era o único que poderia atrapalhar sua chegada ao Planalto, em Brasília, e que, por isso, recorreu aos serviços de “mãe” Cecília. “Foi pedido um trabalho e aconteceu de ele [Silvio Santos] não ser candidato a presidente da República. A Cecília, ela fazia trabalho para todos [os adversários]. O objetivo era chegar à presidência da República”, revelou Rosane Malta.
Essa mesma história ela contou ao apresentador Amaury Jr. Ela revelou que após assumir a Presidência da República, Collor recebia a mãe-de-santo para realização de trabalhos em Brasília.
Em entrevista ao jornal O Globo ela falou sobre sua conturbada relação com ele, as brigas conjugais, a rotina de primeira-dama e até rituais macabros com fetos humanos celebrados por ele.
“Cecília [Mãe de Santo de confiança de Collor] me contou que, certa vez, fez um trabalho para Fernando envolvendo fetos humanos. Ela pegou filhas de santo grávidas, fez com que abortassem e sacrificou os fetos para dar às entidades. Uma coisa terrível, da qual ela obviamente se arrepende. Quando eu soube disso, chorei copiosamente”, conta Rosane.
Collor, hoje senador, está aliado com o presidente Jair Bolsonaro e tem acompanhado o presidente em viagens pelo Nordeste do Brasil.
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