As forças russas que ocupam a usina nuclear de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, estão se preparando para se conectar à Crimeia, anexada por Moscou em 2014, e a estão prejudicando ao reorientar sua produção de eletricidade, alertou a operadora ucraniana Energoatom na terça-feira.
É a maior usina nuclear da Europa e foi ocupada pela Rússia no início de sua invasão. Kyiv e Moscou culparam-se mutuamente pelos ataques à usina na semana passada.
“Os militares russos presentes na usina nuclear de Zaporizhzhia estão implementando o programa da (operadora russa) Rosatom que visa conectar a usina à rede elétrica da Crimeia”, disse o presidente da Energoatom, Petro Kotin, à televisão ucraniana.
“Para fazer isso, você deve primeiro danificar as linhas de energia da usina conectada ao sistema de energia ucraniano. De 7 a 9 de agosto, os russos já danificaram três linhas de energia. No momento, a fábrica está operando com apenas uma linha de produção, o que é uma forma extremamente perigosa de trabalhar”, acrescentou.
“Quando a última linha de produção for desconectada, a usina será alimentada por geradores movidos a diesel. Tudo então dependerá de sua confiabilidade e estoques de combustível”, alertou Kotin.
Localizada não muito longe da península da Crimeia, a usina possui seis dos 15 reatores da Ucrânia, capazes de fornecer energia para quatro milhões de residências.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, levantou nesta segunda-feira o espectro de um desastre nuclear após ataques à usina.
E o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que qualquer ataque a uma usina nuclear seria “suicida”.
“Espero que esses ataques terminem e, ao mesmo tempo, espero que a AIEA consiga acessar a usina”, disse ele na segunda-feira.
Os recentes combates em torno da usina levaram a agência nuclear da ONU Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a alertar sobre o “risco muito real de um desastre nuclear”.
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As forças russas que ocupam a usina nuclear de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, estão se preparando para se conectar à Crimeia, anexada por Moscou em 2014, e a estão prejudicando ao reorientar sua produção de eletricidade, alertou a operadora ucraniana Energoatom na terça-feira.
É a maior usina nuclear da Europa e foi ocupada pela Rússia no início de sua invasão. Kyiv e Moscou culparam-se mutuamente pelos ataques à usina na semana passada.
“Os militares russos presentes na usina nuclear de Zaporizhzhia estão implementando o programa da (operadora russa) Rosatom que visa conectar a usina à rede elétrica da Crimeia”, disse o presidente da Energoatom, Petro Kotin, à televisão ucraniana.
“Para fazer isso, você deve primeiro danificar as linhas de energia da usina conectada ao sistema de energia ucraniano. De 7 a 9 de agosto, os russos já danificaram três linhas de energia. No momento, a fábrica está operando com apenas uma linha de produção, o que é uma forma extremamente perigosa de trabalhar”, acrescentou.
“Quando a última linha de produção for desconectada, a usina será alimentada por geradores movidos a diesel. Tudo então dependerá de sua confiabilidade e estoques de combustível”, alertou Kotin.
Localizada não muito longe da península da Crimeia, a usina possui seis dos 15 reatores da Ucrânia, capazes de fornecer energia para quatro milhões de residências.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, levantou nesta segunda-feira o espectro de um desastre nuclear após ataques à usina.
E o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que qualquer ataque a uma usina nuclear seria “suicida”.
“Espero que esses ataques terminem e, ao mesmo tempo, espero que a AIEA consiga acessar a usina”, disse ele na segunda-feira.
Os recentes combates em torno da usina levaram a agência nuclear da ONU Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a alertar sobre o “risco muito real de um desastre nuclear”.
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