Suas conquistas o tornaram famoso, mas seus movimentos o tornaram atemporal. Claro, Roger Federer tinha força, resistência e astúcia para ganhar 20 títulos de Grand Slam de simples.
Mas como um atleta de outra época, foi sua graça que se destacou. Sua forma ágil, sua leveza de dançarina, sua fluidez calma. Ele suou? Ele entrou em pânico? Havia uma falta de esforço em seu jogo, uma tranqüilidade em suas maneiras. Ele tocava melodia quando a maioria de seus rivais tocava percussão.
Ele fez parecer fácil. Sabíamos que não era. Mas por mais de duas décadas, ficamos paralisados pelo dom da ilusão.
Agora, aos 41 anos, Federer anunciou sua aposentadoria do tênis. O que ele deixa para trás pode ser menos os momentos do que a maneira como ele se moveu entre eles.
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