Ursula von der Leyen está tentando ressuscitar o acordo com o grupo sul-americano – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – retirando os Estados membros de seus poderes de veto e pressionando a legislação por maioria simples no Conselho e no Parlamento Europeu.
De acordo com o Politico, a Comissão está analisando um texto revisado que buscaria compromissos sustentáveis - algo que os ativistas acreditam ser impossível dada a posição do presidente brasileiro Bolsanaro sobre as mudanças climáticas.
O executivo da UE sustenta que o acordo reduziria os preços ao consumidor dos produtos agrícolas, o que é cada vez mais importante em uma crise global de custo de vida.
Mas os agricultores de toda a UE estão preocupados com os produtos sul-americanos mais baratos inundando o mercado.
Um porta-voz da Comissão negou que haja negociações em andamento sobre o acordo, mas dois funcionários envolvidos nas negociações disseram ao Politico o contrário.
O ativista da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, disse que a UE arriscará sacudir a gaiola para proteger o acordo de livre comércio UE-Mercosul.
Depois de chegar a um “acordo político” em 2019, o acordo comercial ainda não foi ratificado, mas promete ser o maior acordo da história da UE.
Schatzschneider disse: “Infelizmente, parece que a UE fechou os olhos para o desmatamento da Amazônia, incluindo as promessas vazias do presidente Bolsonaro de salvar as florestas tropicais remanescentes.
“Em resposta a este abandono grosseiro do dever, 450 organizações da sociedade civil lançaram recentemente uma coligação ‘Pare UE-Mercosul’ apelando aos líderes de ambos os lados do Atlântico para impedir que o acordo seja ratificado.”
A Sra. Schatzschneider continuou dizendo que mais trabalho precisa ser feito para proteger a maior floresta tropical do mundo.
Ela pediu à UE que pressione as indústrias de carne bovina e de soja para que adotem uma forma de esquema de certificação com mandato nacional que penalize a não conformidade.
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Uma medida semelhante foi introduzida na Malásia, o chamado Óleo de Palma Sustentável da Malásia (MSPO), para combater as drásticas taxas de desmatamento do país.
O ativista disse: “Isso deve ser um modelo de como a UE aborda seu acordo de livre comércio com o Mercosul. A UE adotou uma abordagem oposta”.
A UE, no entanto, abordou algumas das preocupações em um relatório de 2020 que analisou o papel do acordo comercial do Mercosul e o futuro do desmatamento na Amazônia.
O documento de duas páginas foi escrito em resposta à “oposição ao acordo” e observou que os custos ambientais do acordo podem superar seus ganhos econômicos.
O relatório também alertou que o cumprimento do compromisso do Brasil com as mudanças climáticas é duvidoso sem um “mecanismo de cumprimento efetivo”.
O relatório concluiu: “Um estudo de 2020 estima que 17% da carne e 20% da soja importada para a UE da Amazônia e do Cerrado podem ter sido produzidos em áreas desmatadas ilegalmente, mas que apenas dois por cento dos locais analisados representaram 60% do desmatamento ilegal detectado.
“Focar a aplicação da lei nesses dois por cento pode ser um remédio eficaz, em conjunto com as atuais iniciativas de due diligence da UE que podem atuar como uma salvaguarda para garantir cadeias de suprimentos livres de desmatamento do Brasil à UE”.
Ursula von der Leyen está tentando ressuscitar o acordo com o grupo sul-americano – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – retirando os Estados membros de seus poderes de veto e pressionando a legislação por maioria simples no Conselho e no Parlamento Europeu.
De acordo com o Politico, a Comissão está analisando um texto revisado que buscaria compromissos sustentáveis - algo que os ativistas acreditam ser impossível dada a posição do presidente brasileiro Bolsanaro sobre as mudanças climáticas.
O executivo da UE sustenta que o acordo reduziria os preços ao consumidor dos produtos agrícolas, o que é cada vez mais importante em uma crise global de custo de vida.
Mas os agricultores de toda a UE estão preocupados com os produtos sul-americanos mais baratos inundando o mercado.
Um porta-voz da Comissão negou que haja negociações em andamento sobre o acordo, mas dois funcionários envolvidos nas negociações disseram ao Politico o contrário.
O ativista da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, disse que a UE arriscará sacudir a gaiola para proteger o acordo de livre comércio UE-Mercosul.
Depois de chegar a um “acordo político” em 2019, o acordo comercial ainda não foi ratificado, mas promete ser o maior acordo da história da UE.
Schatzschneider disse: “Infelizmente, parece que a UE fechou os olhos para o desmatamento da Amazônia, incluindo as promessas vazias do presidente Bolsonaro de salvar as florestas tropicais remanescentes.
“Em resposta a este abandono grosseiro do dever, 450 organizações da sociedade civil lançaram recentemente uma coligação ‘Pare UE-Mercosul’ apelando aos líderes de ambos os lados do Atlântico para impedir que o acordo seja ratificado.”
A Sra. Schatzschneider continuou dizendo que mais trabalho precisa ser feito para proteger a maior floresta tropical do mundo.
Ela pediu à UE que pressione as indústrias de carne bovina e de soja para que adotem uma forma de esquema de certificação com mandato nacional que penalize a não conformidade.
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O ativista disse: “Isso deve ser um modelo de como a UE aborda seu acordo de livre comércio com o Mercosul. A UE adotou uma abordagem oposta”.
A UE, no entanto, abordou algumas das preocupações em um relatório de 2020 que analisou o papel do acordo comercial do Mercosul e o futuro do desmatamento na Amazônia.
O documento de duas páginas foi escrito em resposta à “oposição ao acordo” e observou que os custos ambientais do acordo podem superar seus ganhos econômicos.
O relatório também alertou que o cumprimento do compromisso do Brasil com as mudanças climáticas é duvidoso sem um “mecanismo de cumprimento efetivo”.
O relatório concluiu: “Um estudo de 2020 estima que 17% da carne e 20% da soja importada para a UE da Amazônia e do Cerrado podem ter sido produzidos em áreas desmatadas ilegalmente, mas que apenas dois por cento dos locais analisados representaram 60% do desmatamento ilegal detectado.
“Focar a aplicação da lei nesses dois por cento pode ser um remédio eficaz, em conjunto com as atuais iniciativas de due diligence da UE que podem atuar como uma salvaguarda para garantir cadeias de suprimentos livres de desmatamento do Brasil à UE”.
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