A campanha eleitoral profundamente polarizada do Brasil entrou na reta final na quinta-feira, com o atual presidente Jair Bolsonaro e o rival de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva se preparando para se enfrentar no que poderia ser um debate final belicoso.
O confronto acontecerá em uma transmissão ao vivo tarde da noite pela TV Globo, poucas horas depois que uma nova pesquisa de opinião sinalizou uma forte e persistente vantagem para Lula antes do primeiro turno eleitoral de domingo.
Bolsonaro, de 67 anos, busca a reeleição após um controverso primeiro mandato, mas está atrás do ex-presidente Lula, 76, que deixou o cargo em 2010 com um índice de aprovação sem precedentes de 87%.
Na quinta-feira, uma pesquisa do Datafolha mostrou Lula mantendo uma vantagem de 14 pontos sobre Bolsonaro com o apoio declarado de 50% dos entrevistados que disseram que pretendiam votar válido e não em branco ou nulo.
Para evitar um segundo turno em 30 de outubro e vencer no domingo, um candidato deve obter 50% dos votos válidos, mais um.
O apoio declarado de Bolsonaro permaneceu em um distante segundo lugar com 36%, apurou o Datafolha.
O titular conta com sua base de apoio evangélica e empresarial, enquanto Lula – que cumpriu dois mandatos consecutivos desde 2003 – está atraindo eleitores pobres, minoritários e anti-Bolsonaro.
O debate de quinta-feira na TV Globo, tradicionalmente o programa pré-eleitoral mais assistido no Brasil, será a última chance de os candidatos influenciarem os indecisos, que, segundo as pesquisas, representam apenas 13 por cento do eleitorado.
‘Pode mudar a imagem’
O campo de Bolsonaro espera que ele adote uma postura agressiva em relação a Lula no debate final de quinta-feira, concentrando-se nos escândalos de corrupção que prejudicaram o Partido dos Trabalhadores esquerdista e enfatizando seus valores conservadores em questões de religião e aborto.
A dupla será acompanhada no palco por cinco outros candidatos sem chance estatística de chegar aos dois finalistas.
“Este é o debate que pode mudar o quadro”, disse um membro da campanha de Bolsonaro à AFP sob condição de anonimato.
Após o primeiro debate, há um mês, Lula foi criticado por aparentemente fugir da questão da corrupção. Sua campanha foi prejudicada ainda mais por não participar de outro debate, no último sábado, entre Bolsonaro e outros candidatos.
Lula pediu aos brasileiros leais a qualquer um dos candidatos minoritários – todos com menos de 10% de intenção de voto – que votem “útil” nele e contra Bolsonaro.
O presidente recebeu um impulso de celebridade na quinta-feira por sua candidatura à reeleição do astro do futebol Neymar, que postou um vídeo no TikTok dançando uma música de campanha pró-Bolsonaro.
Sorrindo, o atacante do Paris Saint-Germain e do Brasil, indiscutivelmente a celebridade mais famosa do Brasil, mostrou o número 22 – o número do candidato de Bolsonaro – com os dedos enquanto balançava ao som do jingle de dança eletrônica.
A campanha eleitoral transmitida no Brasil termina à meia-noite de quinta-feira, embora eventos presenciais e distribuição de material eleitoral sejam permitidos até a noite de sábado.
O Datafolha fará outra pesquisa final no sábado, véspera do primeiro turno, que pode indicar se o debate de quinta-feira influenciou algum eleitor.
Bolsonaro rejeitou repetidamente a precisão das pesquisas e deu a entender que contestaria qualquer resultado em que Lula seja o vencedor, dizendo no último fim de semana: “Somos a maioria. Vamos vencer no primeiro turno.”
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A campanha eleitoral profundamente polarizada do Brasil entrou na reta final na quinta-feira, com o atual presidente Jair Bolsonaro e o rival de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva se preparando para se enfrentar no que poderia ser um debate final belicoso.
O confronto acontecerá em uma transmissão ao vivo tarde da noite pela TV Globo, poucas horas depois que uma nova pesquisa de opinião sinalizou uma forte e persistente vantagem para Lula antes do primeiro turno eleitoral de domingo.
Bolsonaro, de 67 anos, busca a reeleição após um controverso primeiro mandato, mas está atrás do ex-presidente Lula, 76, que deixou o cargo em 2010 com um índice de aprovação sem precedentes de 87%.
Na quinta-feira, uma pesquisa do Datafolha mostrou Lula mantendo uma vantagem de 14 pontos sobre Bolsonaro com o apoio declarado de 50% dos entrevistados que disseram que pretendiam votar válido e não em branco ou nulo.
Para evitar um segundo turno em 30 de outubro e vencer no domingo, um candidato deve obter 50% dos votos válidos, mais um.
O apoio declarado de Bolsonaro permaneceu em um distante segundo lugar com 36%, apurou o Datafolha.
O titular conta com sua base de apoio evangélica e empresarial, enquanto Lula – que cumpriu dois mandatos consecutivos desde 2003 – está atraindo eleitores pobres, minoritários e anti-Bolsonaro.
O debate de quinta-feira na TV Globo, tradicionalmente o programa pré-eleitoral mais assistido no Brasil, será a última chance de os candidatos influenciarem os indecisos, que, segundo as pesquisas, representam apenas 13 por cento do eleitorado.
‘Pode mudar a imagem’
O campo de Bolsonaro espera que ele adote uma postura agressiva em relação a Lula no debate final de quinta-feira, concentrando-se nos escândalos de corrupção que prejudicaram o Partido dos Trabalhadores esquerdista e enfatizando seus valores conservadores em questões de religião e aborto.
A dupla será acompanhada no palco por cinco outros candidatos sem chance estatística de chegar aos dois finalistas.
“Este é o debate que pode mudar o quadro”, disse um membro da campanha de Bolsonaro à AFP sob condição de anonimato.
Após o primeiro debate, há um mês, Lula foi criticado por aparentemente fugir da questão da corrupção. Sua campanha foi prejudicada ainda mais por não participar de outro debate, no último sábado, entre Bolsonaro e outros candidatos.
Lula pediu aos brasileiros leais a qualquer um dos candidatos minoritários – todos com menos de 10% de intenção de voto – que votem “útil” nele e contra Bolsonaro.
O presidente recebeu um impulso de celebridade na quinta-feira por sua candidatura à reeleição do astro do futebol Neymar, que postou um vídeo no TikTok dançando uma música de campanha pró-Bolsonaro.
Sorrindo, o atacante do Paris Saint-Germain e do Brasil, indiscutivelmente a celebridade mais famosa do Brasil, mostrou o número 22 – o número do candidato de Bolsonaro – com os dedos enquanto balançava ao som do jingle de dança eletrônica.
A campanha eleitoral transmitida no Brasil termina à meia-noite de quinta-feira, embora eventos presenciais e distribuição de material eleitoral sejam permitidos até a noite de sábado.
O Datafolha fará outra pesquisa final no sábado, véspera do primeiro turno, que pode indicar se o debate de quinta-feira influenciou algum eleitor.
Bolsonaro rejeitou repetidamente a precisão das pesquisas e deu a entender que contestaria qualquer resultado em que Lula seja o vencedor, dizendo no último fim de semana: “Somos a maioria. Vamos vencer no primeiro turno.”
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