Os Estados Unidos e a Arábia Saudita negociaram farpas na quinta-feira sobre o corte de produção de petróleo da Opep + da semana passada, com Washington acusando Riad de conscientemente aumentar os interesses russos.
O cartel da Opep+ liderado pela Arábia Saudita – que inclui a Rússia – irritou a Casa Branca ao cortar a produção em dois milhões de barris por dia a partir de novembro, aumentando os temores de que os preços do petróleo disparassem.
A Arábia Saudita emitiu um raro comunicado de imprensa na quinta-feira, ignorando as acusações de que estava “tomando partido em conflitos internacionais” enquanto a guerra da Rússia na Ucrânia continua.
Mas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, rapidamente respondeu, dizendo que a Arábia Saudita sabia que o corte “aumentaria as receitas russas e diminuiria a eficácia das sanções. Essa é a direção errada.”
Os Estados Unidos prometeram reavaliar os laços com o reino rico em petróleo desde o corte, que foi amplamente visto como um tapa diplomático na cara de Washington.
O presidente Joe Biden viajou para a Arábia Saudita em julho e se encontrou com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman – com os dois se cumprimentando com um soco de alto perfil.
Biden já havia prometido tornar o país um “pária” internacional após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
“O Ministério das Relações Exteriores saudita pode tentar desviar ou desviar, mas os fatos são simples. O mundo está apoiando a Ucrânia no combate à agressão russa”, disse Kirby em um comunicado excepcionalmente forte.
Outras nações da Opep+ “se sentiram coagidas a apoiar a direção saudita”, acrescentou.
O corte de petróleo ocorre em um momento delicado para Biden, já que o Partido Democrata enfrenta eleições de meio de mandato complicadas em novembro, com o aumento dos preços ao consumidor sendo uma das principais preocupações dos eleitores.
– Fundos de petróleo são a chave para a guerra russa –
Em seu comunicado à imprensa, a Arábia Saudita se defendeu contra “declarações que não se baseiam em fatos e que se baseiam em retratar a decisão da Opep+ fora de seu contexto econômico”.
O reino insistiu que as decisões da Opep+ fossem tomadas “puramente por considerações econômicas”.
E sugeriu que o governo de Biden pediu ao cartel para adiar quaisquer cortes até depois da votação de meio de mandato dos EUA.
Biden prometeu “consequências” para a Arábia Saudita, mas não deu mais detalhes.
O presidente Vladimir Putin depende dos altos preços do petróleo para financiar a invasão da Ucrânia pela Rússia, e alguns legisladores dos EUA pediram que Washington suspendesse toda a cooperação com Riad.
“Queríamos saber que quando as coisas caíssem, quando houvesse uma crise global, que os sauditas nos escolheriam”, disse o senador Bob Menendez esta semana. “Bem, eles não fizeram. Eles escolheram a Rússia.”
A parceria entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita foi selada após a Segunda Guerra Mundial, proporcionando ao reino proteção militar em troca do acesso americano ao petróleo.
Repleto de crises, o relacionamento foi revivido pelo antecessor de Biden, Donald Trump, cujo mandato único viu Riad responder por um quarto das exportações de armas dos EUA, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo.
Dando continuidade à reaproximação, os Estados Unidos anunciaram em agosto que a Arábia Saudita compraria 300 sistemas de mísseis Patriot MIM-104E, que podem ser usados para derrubar mísseis balísticos e de cruzeiro de longo alcance, bem como aeronaves de ataque.
A Arábia Saudita, que apoia o governo iemenita, enfrentou ameaças de foguetes dos rebeldes huthis do Iêmen, que receberam equipamentos e tecnologia iraniana.
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Os Estados Unidos e a Arábia Saudita negociaram farpas na quinta-feira sobre o corte de produção de petróleo da Opep + da semana passada, com Washington acusando Riad de conscientemente aumentar os interesses russos.
O cartel da Opep+ liderado pela Arábia Saudita – que inclui a Rússia – irritou a Casa Branca ao cortar a produção em dois milhões de barris por dia a partir de novembro, aumentando os temores de que os preços do petróleo disparassem.
A Arábia Saudita emitiu um raro comunicado de imprensa na quinta-feira, ignorando as acusações de que estava “tomando partido em conflitos internacionais” enquanto a guerra da Rússia na Ucrânia continua.
Mas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, rapidamente respondeu, dizendo que a Arábia Saudita sabia que o corte “aumentaria as receitas russas e diminuiria a eficácia das sanções. Essa é a direção errada.”
Os Estados Unidos prometeram reavaliar os laços com o reino rico em petróleo desde o corte, que foi amplamente visto como um tapa diplomático na cara de Washington.
O presidente Joe Biden viajou para a Arábia Saudita em julho e se encontrou com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman – com os dois se cumprimentando com um soco de alto perfil.
Biden já havia prometido tornar o país um “pária” internacional após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
“O Ministério das Relações Exteriores saudita pode tentar desviar ou desviar, mas os fatos são simples. O mundo está apoiando a Ucrânia no combate à agressão russa”, disse Kirby em um comunicado excepcionalmente forte.
Outras nações da Opep+ “se sentiram coagidas a apoiar a direção saudita”, acrescentou.
O corte de petróleo ocorre em um momento delicado para Biden, já que o Partido Democrata enfrenta eleições de meio de mandato complicadas em novembro, com o aumento dos preços ao consumidor sendo uma das principais preocupações dos eleitores.
– Fundos de petróleo são a chave para a guerra russa –
Em seu comunicado à imprensa, a Arábia Saudita se defendeu contra “declarações que não se baseiam em fatos e que se baseiam em retratar a decisão da Opep+ fora de seu contexto econômico”.
O reino insistiu que as decisões da Opep+ fossem tomadas “puramente por considerações econômicas”.
E sugeriu que o governo de Biden pediu ao cartel para adiar quaisquer cortes até depois da votação de meio de mandato dos EUA.
Biden prometeu “consequências” para a Arábia Saudita, mas não deu mais detalhes.
O presidente Vladimir Putin depende dos altos preços do petróleo para financiar a invasão da Ucrânia pela Rússia, e alguns legisladores dos EUA pediram que Washington suspendesse toda a cooperação com Riad.
“Queríamos saber que quando as coisas caíssem, quando houvesse uma crise global, que os sauditas nos escolheriam”, disse o senador Bob Menendez esta semana. “Bem, eles não fizeram. Eles escolheram a Rússia.”
A parceria entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita foi selada após a Segunda Guerra Mundial, proporcionando ao reino proteção militar em troca do acesso americano ao petróleo.
Repleto de crises, o relacionamento foi revivido pelo antecessor de Biden, Donald Trump, cujo mandato único viu Riad responder por um quarto das exportações de armas dos EUA, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo.
Dando continuidade à reaproximação, os Estados Unidos anunciaram em agosto que a Arábia Saudita compraria 300 sistemas de mísseis Patriot MIM-104E, que podem ser usados para derrubar mísseis balísticos e de cruzeiro de longo alcance, bem como aeronaves de ataque.
A Arábia Saudita, que apoia o governo iemenita, enfrentou ameaças de foguetes dos rebeldes huthis do Iêmen, que receberam equipamentos e tecnologia iraniana.
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