Por Tetsushi Kajimoto
TÓQUIO (Reuters) – As importações do Japão cresceram mais de 40% pelo quinto mês consecutivo em setembro, atingindo o maior valor já registrado, mostraram dados do Ministério das Finanças (MOF) nesta quinta-feira, com uma queda no iene somada à já alta importação de combustível. custos.
O aumento das importações superou o crescimento das exportações, resultando em um déficit comercial de 2 trilhões de ienes (US$ 13,34 bilhões) e estendendo o período de déficit para 14 meses, o que pode aumentar a pressão de queda sobre a moeda japonesa.
Déficits persistentes piorarão os termos de troca do Japão, causando uma mudança da renda doméstica para o exterior e minando o poder de compra japonês.
Antes bem-vindo por tornar as exportações mais competitivas, a fraqueza excessiva do iene agora é vista prejudicando famílias e varejistas ao inflacionar os já altos preços de combustíveis e alimentos importados. As quedas acentuadas do iene também aumentam a incerteza para as empresas na tomada de decisões de negócios.
Os dados do MOF mostraram que as importações do Japão aumentaram 45,9% ano a ano em setembro, lideradas por petróleo bruto, gás natural liquefeito e carvão, quase correspondendo à estimativa média dos economistas de um ganho de 45,0%.
Foi o 20º mês consecutivo de ganhos e totalizou 11 trilhões de ienes em valor, o maior já registrado. Seguiu-se um ganho de 49,9% no mês anterior.
As exportações subiram 28,9% em setembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, impulsionadas pelos embarques de carros para os EUA e pela demanda por peças de chips e eletrônicos da Coreia do Sul. O aumento das exportações em comparação com um aumento de 27,1% esperado pelos economistas, após um aumento de 22,0% em agosto.
Por região, as exportações para a China, maior parceiro comercial do Japão, cresceram 17,1% ano a ano em setembro, lideradas pela demanda por carros e equipamentos para fabricação de chips.
Os embarques com destino aos EUA avançaram 45,2% no ano até setembro, com destaque para os embarques de automóveis, máquinas de construção e mineração.
A economia do Japão expandiu a uma taxa anualizada de 3,5% em abril-junho, registrando um terceiro trimestre consecutivo de crescimento, à medida que o levantamento das restrições da COVID-19 impulsionou os gastos de consumidores e empresas.
As autoridades japonesas gastaram 2,8 trilhões de ienes intervindo para vender o dólar e comprar o ienes pela primeira vez desde 1998 para apoiar a moeda japonesa. O iene caiu cerca de 20% em relação ao dólar este ano, atingindo uma baixa de 32 anos.
(US$ 1 = 149,8700 ienes)
(Reportagem de Tetsushi Kajimoto; Edição de Sam Holmes e Richard Pullin)
Por Tetsushi Kajimoto
TÓQUIO (Reuters) – As importações do Japão cresceram mais de 40% pelo quinto mês consecutivo em setembro, atingindo o maior valor já registrado, mostraram dados do Ministério das Finanças (MOF) nesta quinta-feira, com uma queda no iene somada à já alta importação de combustível. custos.
O aumento das importações superou o crescimento das exportações, resultando em um déficit comercial de 2 trilhões de ienes (US$ 13,34 bilhões) e estendendo o período de déficit para 14 meses, o que pode aumentar a pressão de queda sobre a moeda japonesa.
Déficits persistentes piorarão os termos de troca do Japão, causando uma mudança da renda doméstica para o exterior e minando o poder de compra japonês.
Antes bem-vindo por tornar as exportações mais competitivas, a fraqueza excessiva do iene agora é vista prejudicando famílias e varejistas ao inflacionar os já altos preços de combustíveis e alimentos importados. As quedas acentuadas do iene também aumentam a incerteza para as empresas na tomada de decisões de negócios.
Os dados do MOF mostraram que as importações do Japão aumentaram 45,9% ano a ano em setembro, lideradas por petróleo bruto, gás natural liquefeito e carvão, quase correspondendo à estimativa média dos economistas de um ganho de 45,0%.
Foi o 20º mês consecutivo de ganhos e totalizou 11 trilhões de ienes em valor, o maior já registrado. Seguiu-se um ganho de 49,9% no mês anterior.
As exportações subiram 28,9% em setembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, impulsionadas pelos embarques de carros para os EUA e pela demanda por peças de chips e eletrônicos da Coreia do Sul. O aumento das exportações em comparação com um aumento de 27,1% esperado pelos economistas, após um aumento de 22,0% em agosto.
Por região, as exportações para a China, maior parceiro comercial do Japão, cresceram 17,1% ano a ano em setembro, lideradas pela demanda por carros e equipamentos para fabricação de chips.
Os embarques com destino aos EUA avançaram 45,2% no ano até setembro, com destaque para os embarques de automóveis, máquinas de construção e mineração.
A economia do Japão expandiu a uma taxa anualizada de 3,5% em abril-junho, registrando um terceiro trimestre consecutivo de crescimento, à medida que o levantamento das restrições da COVID-19 impulsionou os gastos de consumidores e empresas.
As autoridades japonesas gastaram 2,8 trilhões de ienes intervindo para vender o dólar e comprar o ienes pela primeira vez desde 1998 para apoiar a moeda japonesa. O iene caiu cerca de 20% em relação ao dólar este ano, atingindo uma baixa de 32 anos.
(US$ 1 = 149,8700 ienes)
(Reportagem de Tetsushi Kajimoto; Edição de Sam Holmes e Richard Pullin)
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