ISTAMBUL (Reuters) – O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse nesta sexta-feira que não é certo os Estados Unidos pressionarem a Arábia Saudita depois que produtores de petróleo da Opep+ anunciaram cortes de produção apesar das objeções dos EUA.
“Vemos que um país ameaçou a Arábia Saudita, especialmente recentemente. Esse bullying não é correto”, disse Cavusoglu em entrevista coletiva no sul da Turquia.
O presidente Joe Biden disse na semana passada que “haverá consequências” para as relações dos EUA com a Arábia Saudita depois que a Opep+ anunciou que cortaria sua meta de produção de petróleo.
O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan, disse que a decisão da Opep + foi puramente econômica e foi tomada por unanimidade por seus estados membros.
“Não achamos certo que os EUA usem isso como elemento de pressão sobre a Arábia Saudita ou qualquer outro país dessa maneira”, disse Cavusoglu.
A Turquia, importadora de petróleo, procurou este ano normalizar os laços com a Arábia Saudita, que foram rompidos após o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em 2018. Agora, a Turquia busca apoio financeiro estrangeiro para fortalecer sua economia sitiada antes das eleições do próximo ano.
Em abril, Erdogan manteve conversas individuais com o príncipe Mohammed na Arábia Saudita, depois de desistir do julgamento turco pelo assassinato de Khashoggi em 2018 em Istambul.
(Reportagem de Daren Butler)
ISTAMBUL (Reuters) – O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse nesta sexta-feira que não é certo os Estados Unidos pressionarem a Arábia Saudita depois que produtores de petróleo da Opep+ anunciaram cortes de produção apesar das objeções dos EUA.
“Vemos que um país ameaçou a Arábia Saudita, especialmente recentemente. Esse bullying não é correto”, disse Cavusoglu em entrevista coletiva no sul da Turquia.
O presidente Joe Biden disse na semana passada que “haverá consequências” para as relações dos EUA com a Arábia Saudita depois que a Opep+ anunciou que cortaria sua meta de produção de petróleo.
O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan, disse que a decisão da Opep + foi puramente econômica e foi tomada por unanimidade por seus estados membros.
“Não achamos certo que os EUA usem isso como elemento de pressão sobre a Arábia Saudita ou qualquer outro país dessa maneira”, disse Cavusoglu.
A Turquia, importadora de petróleo, procurou este ano normalizar os laços com a Arábia Saudita, que foram rompidos após o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em 2018. Agora, a Turquia busca apoio financeiro estrangeiro para fortalecer sua economia sitiada antes das eleições do próximo ano.
Em abril, Erdogan manteve conversas individuais com o príncipe Mohammed na Arábia Saudita, depois de desistir do julgamento turco pelo assassinato de Khashoggi em 2018 em Istambul.
(Reportagem de Daren Butler)
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