Por Christian Kraemer
BERLIM (Reuters) – A chefe do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse nesta quarta-feira que os bancos centrais devem continuar aumentando as taxas de juros para combater a inflação até que atinjam um nível “neutro”, embora na maioria dos casos não tenham chegado a esse ponto.
Falando à Reuters em Berlim um dia antes de se esperar que o Banco Central Europeu aumente as taxas em 75 pontos-base, o diretor-gerente do fundo disse que levará até 2024 para que o efeito positivo dos bancos centrais elevando as taxas globalmente seja sentido.
O BCE disse há meses que seu primeiro passo seria elevar as taxas para um cenário neutro, onde não estava impulsionando nem restringindo o crescimento, mas alguns formuladores de políticas agora estão defendendo ações mais agressivas, dizendo que o BCE deveria ir mais longe para domar as pressões inflacionárias.
“Neste ponto, procuramos chegar a um modo neutro e, na maioria dos lugares, ainda não chegamos lá”, disse Georgieva em entrevista.
Os bancos centrais precisam aumentar as taxas porque “quando a inflação está alta, isso prejudica o crescimento, atinge mais duramente as partes mais pobres da população”.
Os recentes aumentos de juros pelo BCE ocorreram em um cenário de deterioração das perspectivas econômicas e inflação que atingiu 9,9% na zona do euro em setembro, impulsionada pela disparada dos preços de alimentos e energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Questionada por quanto tempo ela espera que os bancos centrais continuem aumentando as taxas, Georgieva disse que o FMI projeta que “até 2024 chegará a um ponto em que os bancos centrais estejam vendo o impacto de suas ações”.
“Os benefícios viriam, mas não são instantâneos, isso exige alguma paciência da sociedade”, acrescentou.
(Reportagem de Christian Kraemer; escrita de Matthias Williams; edição de Tomasz Janowski)
Por Christian Kraemer
BERLIM (Reuters) – A chefe do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse nesta quarta-feira que os bancos centrais devem continuar aumentando as taxas de juros para combater a inflação até que atinjam um nível “neutro”, embora na maioria dos casos não tenham chegado a esse ponto.
Falando à Reuters em Berlim um dia antes de se esperar que o Banco Central Europeu aumente as taxas em 75 pontos-base, o diretor-gerente do fundo disse que levará até 2024 para que o efeito positivo dos bancos centrais elevando as taxas globalmente seja sentido.
O BCE disse há meses que seu primeiro passo seria elevar as taxas para um cenário neutro, onde não estava impulsionando nem restringindo o crescimento, mas alguns formuladores de políticas agora estão defendendo ações mais agressivas, dizendo que o BCE deveria ir mais longe para domar as pressões inflacionárias.
“Neste ponto, procuramos chegar a um modo neutro e, na maioria dos lugares, ainda não chegamos lá”, disse Georgieva em entrevista.
Os bancos centrais precisam aumentar as taxas porque “quando a inflação está alta, isso prejudica o crescimento, atinge mais duramente as partes mais pobres da população”.
Os recentes aumentos de juros pelo BCE ocorreram em um cenário de deterioração das perspectivas econômicas e inflação que atingiu 9,9% na zona do euro em setembro, impulsionada pela disparada dos preços de alimentos e energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Questionada por quanto tempo ela espera que os bancos centrais continuem aumentando as taxas, Georgieva disse que o FMI projeta que “até 2024 chegará a um ponto em que os bancos centrais estejam vendo o impacto de suas ações”.
“Os benefícios viriam, mas não são instantâneos, isso exige alguma paciência da sociedade”, acrescentou.
(Reportagem de Christian Kraemer; escrita de Matthias Williams; edição de Tomasz Janowski)
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