FOTO DO ARQUIVO: Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 – Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 – Estádio Olímpico, Tóquio, Japão – 23 de julho de 2021. Portadores das bandeiras Ketleyn Quadros do Brasil e Renato Rezende do Brasil lideram seu contingente durante desfile de atletas na cerimônia de abertura REUTERS / Mike Blake
8 de agosto de 2021
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O Brasil encerrou os Jogos de Tóquio com sua melhor colocação no quadro de medalhas, embora os atletas do país tenham enfrentado uma redução nos investimentos desde que o Rio sediou as Olimpíadas, há cinco anos.
A nação sul-americana terminou em 12º lugar em Tóquio com 21 medalhas, uma posição a mais que no Rio e com mais duas.
Sete das medalhas foram de ouro, com Ítalo Ferreira conquistando o primeiro ouro no surfe. Três brasileiros também conquistaram medalhas de prata nos novos eventos de skate.
Os brasileiros também subiram ao pódio na canoagem, ginástica, boxe, atletismo, natação, judô e vela.
“Estamos próximos de realizar o sonho de entrar no top 10 do mundo”, disse Marcelo Magalhães, secretário de Esportes do país.
“Vamos continuar investindo no esporte e priorizando o nível de base para que possamos chegar aos níveis mais altos em ótima posição.”
O sucesso do Brasil veio apesar da redução dos investimentos. Programas governamentais para atletas de ponta distribuíram 110 milhões de reais (US $ 21,03 milhões) a menos no último ciclo olímpico em relação ao que antecedeu os Jogos de 2016, segundo dados do jornal O Estado de S. Paulo.
Alguns dos sucessos mais notáveis do Brasil foram em eventos femininos, com Ana Marcela Cunha vencendo a maratona de natação de 10 km, a ginasta Rebeca Andrade levando o ouro no salto e Martine Grael e Kahena Kunze mantendo o título de esquife 49er FX.
Laura Pigossi e Luisa Stefani também conquistaram a primeira medalha de tênis do Brasil, com o bronze nas duplas femininas.
O feito contrariou a tendência usual de queda no número de medalhas das nações-sede das Olimpíadas quatro anos depois de sediarem os Jogos. Até agora, neste século, a Grã-Bretanha foi o único país a ganhar mais medalhas nos Jogos que aconteceram imediatamente após a realização das Olimpíadas. Os anfitriões de 2012 conquistaram 65 medalhas em casa e aumentaram esse número para 67 quatro anos depois, no Rio.
A maior decepção para o Brasil veio no vôlei de praia porque, pela primeira vez desde que foi introduzido no programa olímpico de Atlanta, em 1996, o país ficou em branco.
($1 = 5.2301 reais)
(Reportagem de Pedro Fonseca no Rio de Janeiro, escrita de Andrew Downie, edição de Pritha Sarkar)
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FOTO DO ARQUIVO: Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 – Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 – Estádio Olímpico, Tóquio, Japão – 23 de julho de 2021. Portadores das bandeiras Ketleyn Quadros do Brasil e Renato Rezende do Brasil lideram seu contingente durante desfile de atletas na cerimônia de abertura REUTERS / Mike Blake
8 de agosto de 2021
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O Brasil encerrou os Jogos de Tóquio com sua melhor colocação no quadro de medalhas, embora os atletas do país tenham enfrentado uma redução nos investimentos desde que o Rio sediou as Olimpíadas, há cinco anos.
A nação sul-americana terminou em 12º lugar em Tóquio com 21 medalhas, uma posição a mais que no Rio e com mais duas.
Sete das medalhas foram de ouro, com Ítalo Ferreira conquistando o primeiro ouro no surfe. Três brasileiros também conquistaram medalhas de prata nos novos eventos de skate.
Os brasileiros também subiram ao pódio na canoagem, ginástica, boxe, atletismo, natação, judô e vela.
“Estamos próximos de realizar o sonho de entrar no top 10 do mundo”, disse Marcelo Magalhães, secretário de Esportes do país.
“Vamos continuar investindo no esporte e priorizando o nível de base para que possamos chegar aos níveis mais altos em ótima posição.”
O sucesso do Brasil veio apesar da redução dos investimentos. Programas governamentais para atletas de ponta distribuíram 110 milhões de reais (US $ 21,03 milhões) a menos no último ciclo olímpico em relação ao que antecedeu os Jogos de 2016, segundo dados do jornal O Estado de S. Paulo.
Alguns dos sucessos mais notáveis do Brasil foram em eventos femininos, com Ana Marcela Cunha vencendo a maratona de natação de 10 km, a ginasta Rebeca Andrade levando o ouro no salto e Martine Grael e Kahena Kunze mantendo o título de esquife 49er FX.
Laura Pigossi e Luisa Stefani também conquistaram a primeira medalha de tênis do Brasil, com o bronze nas duplas femininas.
O feito contrariou a tendência usual de queda no número de medalhas das nações-sede das Olimpíadas quatro anos depois de sediarem os Jogos. Até agora, neste século, a Grã-Bretanha foi o único país a ganhar mais medalhas nos Jogos que aconteceram imediatamente após a realização das Olimpíadas. Os anfitriões de 2012 conquistaram 65 medalhas em casa e aumentaram esse número para 67 quatro anos depois, no Rio.
A maior decepção para o Brasil veio no vôlei de praia porque, pela primeira vez desde que foi introduzido no programa olímpico de Atlanta, em 1996, o país ficou em branco.
($1 = 5.2301 reais)
(Reportagem de Pedro Fonseca no Rio de Janeiro, escrita de Andrew Downie, edição de Pritha Sarkar)
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