O pai de uma adolescente de 14 anos, desesperado por justiça, procurou o JP Agora depois que sua filha, de apenas 14 anos, relatou que foi abusada pelo marido de sua irmã na cidade de João Pinheiro. O caso foi comunicado à polícia no dia 23 de agosto, que segue com as investigações. Confira mais detalhes à seguir.
Bastante indignado com a situação, o pai contou que resolveu falar sobre o caso para que a exposição ajude a pressionar as autoridades competentes, evitando que o suspeito fique impune. Apesar disso, ele preferiu não se identificar para não expor a filha, que vem sofrendo diariamente com os traumas pelo ocorrido.
Segundo apurado, a vítima, que tem 14 anos de idade atualmente, frequentava a casa do suspeito e de sua irmã diariamente porque ajudava a olhar o filho do casal. A menor também tinha o costume de dormir na residência e, nestas oportunidades, o suspeito aproveitava para pedir à vítima para fazer massagens nele e também teria feito massagem na adolescente.
O caso só foi descoberto porque, segundo as informações obtidas pelo JP Agora, o suspeito estava aliciando outra adolescente, de 16 anos, prima da vítima. Depois disso, a vítima resolveu contar para a mãe que o cunhado pedia que ela fizesse massagens nele e que, em várias destas vezes, pediu que massageasse sua virilha. Em outra ocasião, o suspeito teria pedido à adolescente que vestisse uma camisola de sua esposa para que fizesse massagem nela.
A situação exposta pela vítima foi recebida pelo pai como estupro de vulnerável, já que, segundo ele afirma, as supostas massagens aconteciam desde antes da filha completar 14 anos. O JP Agora apurou, por outras fontes, que o suspeito já prestou depoimento à polícia e negou que as massagens eram feitas com cunhos sexuais. Ele teria afirmado, ainda, que viu a vítima crescer e que era comum a família fazer massagem, sempre sem qualquer tipo de cunho sexual.
Apesar da negativa do suspeito, o pai da vítima quer que a justiça seja feita. “É uma coisa terrível, mexeu com a família inteira, mexeu demais. E isso está se alongando demais. Minha filha está fazendo acompanhamento com psicólogo e psiquiatra. Ele não sabe o tamanho do estrago que fez na cabeça da minha filha. Não quero um centavo dele, preciso tomar conta da minha filha. É um sentimento que não tem como explicar. Foi uma noite terrível, não consegui me alimentar, não dormi, uma situação que a gente nunca imagina” disse o pai.
O inquérito que apura o caso corre em segredo de justiça e ainda não foi finalizado. O JP Agora seguirá acompanhando o caso.
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