MILÃO (Reuters) – Um tribunal de apelações de Milão rejeitou nesta sexta-feira o pedido de indenização de 1,092 bilhão de dólares da Nigéria contra o grupo italiano de energia Eni e Shell em processos civis relacionados a um acordo de campo petrolífero de 1,3 bilhão de dólares.
A decisão foi lida no tribunal.
Em julho, os promotores desistiram de processos criminais relacionados, inocentando a Eni e a Shell, bem como gerentes, incluindo o presidente-executivo da Eni, Claudio Descalzi, em um dos maiores casos de corrupção da indústria petrolífera.
A Eni não pôde ser contatada imediatamente para comentar a decisão de sexta-feira.
O caso principal girava em torno de um acordo no qual a Eni e a Shell adquiriram o campo petrolífero offshore OPL 245 em 2011 para resolver uma disputa de longa data sobre a propriedade.
Os promotores alegaram que pouco menos de US$ 1,1 bilhão do valor total foi desviado para políticos e intermediários.
Um advogado que representa a Nigéria no processo acrescentou que o país ainda está decidindo se deve recorrer da decisão no principal tribunal administrativo da Itália.
Documentos explicando os motivos da decisão de sexta-feira serão disponibilizados em 90 dias.
(Reportagem de Alfredo Faieta e Francesca Landini, roteiro de Agnieszka Flak, edição de Federico Maccioni e David Evans)
MILÃO (Reuters) – Um tribunal de apelações de Milão rejeitou nesta sexta-feira o pedido de indenização de 1,092 bilhão de dólares da Nigéria contra o grupo italiano de energia Eni e Shell em processos civis relacionados a um acordo de campo petrolífero de 1,3 bilhão de dólares.
A decisão foi lida no tribunal.
Em julho, os promotores desistiram de processos criminais relacionados, inocentando a Eni e a Shell, bem como gerentes, incluindo o presidente-executivo da Eni, Claudio Descalzi, em um dos maiores casos de corrupção da indústria petrolífera.
A Eni não pôde ser contatada imediatamente para comentar a decisão de sexta-feira.
O caso principal girava em torno de um acordo no qual a Eni e a Shell adquiriram o campo petrolífero offshore OPL 245 em 2011 para resolver uma disputa de longa data sobre a propriedade.
Os promotores alegaram que pouco menos de US$ 1,1 bilhão do valor total foi desviado para políticos e intermediários.
Um advogado que representa a Nigéria no processo acrescentou que o país ainda está decidindo se deve recorrer da decisão no principal tribunal administrativo da Itália.
Documentos explicando os motivos da decisão de sexta-feira serão disponibilizados em 90 dias.
(Reportagem de Alfredo Faieta e Francesca Landini, roteiro de Agnieszka Flak, edição de Federico Maccioni e David Evans)
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