A ex-chanceler alemã Angela Merkel, em entrevista ao jornal alemão Der Spiegel, defendeu sua política em relação à Rússia e disse que sua posição sobre a Ucrânia durante as negociações de paz de Minsk deu a Kyiv tempo para lutar melhor contra a Rússia.
Merkel disse que ficou sem poder para influenciar o presidente russo, Vladimir Putin, na fase final de sua chancelaria. A ex-chanceler alemã disse que tentou organizar negociações entre os parceiros europeus, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente francês Emmanuel Macron no verão de 2021.
Ela disse que todos sabiam que ela partiria no outono. “Realmente todo mundo sabia: no outono ela vai embora. Em termos de política de poder, você está acabado (e) para Putin, apenas o poder conta”, disse Merkel, segundo a agência de notícias Der Spiegel.
Merkel destacou que, em um movimento significativo, Putin decidiu trazer consigo Sergei Lavrov, o ministro das Relações Exteriores da Rússia. Suas reuniões anteriores com Putin foram individuais.
Após o lançamento da chamada “operação militar” da Rússia na Ucrânia, Merkel e outros líderes da UE enfrentaram críticas por não adotarem uma postura mais dura em relação a Putin e à Rússia.
A BBC disse em um relatório que um especialista em política externa do partido democrata-cristão (CDU) de Merkel, o parlamentar Roderich Kiesewetter, estava entre aqueles que achavam que Merkel estava ciente de que Putin estava tentando dividir e enfraquecer a Europa, mas ainda confiava no “poder brando”. Kiesewetter também disse que a Alemanha era muito dependente do gás russo antes da invasão.
As negociações de Minsk levaram a um acordo de cessar-fogo depois que a Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014 e desencadeou uma guerra por procuração na região de Donbass. No entanto, objetivos-chave como desarmamento e supervisão internacional não foram implementados.
Merkel disse que não se arrepende de deixar o cargo em dezembro porque sentiu que seu governo falhou em progredir na Ucrânia e também em outros conflitos como Moldávia, Geórgia, Síria e Líbia, todos envolvendo a Rússia.
A reportagem da BBC apontou que Merkel, como Putin, tem experiência direta de vida na Alemanha Oriental comunista. Merkel viveu no leste da Alemanha por vários anos e Putin serviu como oficial da KGB soviética, fazendo trabalho de inteligência secreta no leste da Alemanha. Putin é fluente em alemão, enquanto Merkel fala um pouco de russo.
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A ex-chanceler alemã Angela Merkel, em entrevista ao jornal alemão Der Spiegel, defendeu sua política em relação à Rússia e disse que sua posição sobre a Ucrânia durante as negociações de paz de Minsk deu a Kyiv tempo para lutar melhor contra a Rússia.
Merkel disse que ficou sem poder para influenciar o presidente russo, Vladimir Putin, na fase final de sua chancelaria. A ex-chanceler alemã disse que tentou organizar negociações entre os parceiros europeus, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente francês Emmanuel Macron no verão de 2021.
Ela disse que todos sabiam que ela partiria no outono. “Realmente todo mundo sabia: no outono ela vai embora. Em termos de política de poder, você está acabado (e) para Putin, apenas o poder conta”, disse Merkel, segundo a agência de notícias Der Spiegel.
Merkel destacou que, em um movimento significativo, Putin decidiu trazer consigo Sergei Lavrov, o ministro das Relações Exteriores da Rússia. Suas reuniões anteriores com Putin foram individuais.
Após o lançamento da chamada “operação militar” da Rússia na Ucrânia, Merkel e outros líderes da UE enfrentaram críticas por não adotarem uma postura mais dura em relação a Putin e à Rússia.
A BBC disse em um relatório que um especialista em política externa do partido democrata-cristão (CDU) de Merkel, o parlamentar Roderich Kiesewetter, estava entre aqueles que achavam que Merkel estava ciente de que Putin estava tentando dividir e enfraquecer a Europa, mas ainda confiava no “poder brando”. Kiesewetter também disse que a Alemanha era muito dependente do gás russo antes da invasão.
As negociações de Minsk levaram a um acordo de cessar-fogo depois que a Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014 e desencadeou uma guerra por procuração na região de Donbass. No entanto, objetivos-chave como desarmamento e supervisão internacional não foram implementados.
Merkel disse que não se arrepende de deixar o cargo em dezembro porque sentiu que seu governo falhou em progredir na Ucrânia e também em outros conflitos como Moldávia, Geórgia, Síria e Líbia, todos envolvendo a Rússia.
A reportagem da BBC apontou que Merkel, como Putin, tem experiência direta de vida na Alemanha Oriental comunista. Merkel viveu no leste da Alemanha por vários anos e Putin serviu como oficial da KGB soviética, fazendo trabalho de inteligência secreta no leste da Alemanha. Putin é fluente em alemão, enquanto Merkel fala um pouco de russo.
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