O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse em negociações de segurança regional na quinta-feira que planeja discutir com seus colegas quaisquer meios legais disponíveis para garantir que a Rússia pague pela reconstrução da Ucrânia devastada pela guerra.
Borrell falou no início da conferência ministerial de dois dias deste ano da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) na cidade polonesa central de Lodz.
“Vou me encontrar com meus colegas ministros das Relações Exteriores hoje… Vamos explorar todas as possibilidades legais para garantir que a Rússia pague pela destruição que está causando na Ucrânia”, disse Borrell a repórteres.
Ele lembrou que a UE congelou ativos russos no valor de quase 20 bilhões de euros desde que Moscou invadiu a Ucrânia, e que as sanções ocidentais também levaram ao congelamento de 300 bilhões de euros das reservas cambiais do Banco Central da Rússia em todo o mundo.
“Essas reservas estão bloqueadas. Mas de ser bloqueado para ser apreendido é uma grande diferença”, disse Borrell.
“E há procedimentos legais que precisam ser estudados. Mas nossa proposta está na mesa… A Rússia tem que pagar pela reconstrução da Ucrânia.”
A Polônia está sediando a conferência ministerial deste ano, já que o país atualmente ocupa a presidência rotativa da OSCE, cujos membros incluem a Rússia e a Ucrânia.
Varsóvia se recusou a permitir que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, sob sanções europeias, entrasse na Polônia para a conferência, provocando uma resposta irada de Moscou.
A delegação da Rússia na conferência está sendo liderada por seu representante permanente na OSCE, Alexander Lukashevich.
“O Ocidente está fazendo exatamente o que a OSCE foi criada para combater – está criando linhas divisórias”, disse Lavrov a repórteres na quinta-feira.
Ele acrescentou que “nossos vizinhos poloneses cavaram diligentemente a sepultura para esta organização durante todo o ano, destruindo os resquícios da cultura do consenso”.
O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, negou as acusações “ultrajantes”, dizendo na conferência de Lodz que “foi a Rússia que rejeitou o renovado diálogo de segurança europeu” em fevereiro e desde então bloqueou várias decisões da OSCE.
Também presente em Lodz, a diplomata norte-americana Victoria Nuland disse estar “otimista quanto ao futuro da OSCE”.
“Assim como ele falhou em derrotar a Ucrânia… (o presidente russo, Vladimir), Putin também falhou em seu esforço para dividir ou destruir a OSCE”, disse Nuland, subsecretário de Estado para assuntos políticos, a repórteres.
A OSCE foi fundada em 1975 – no auge da Guerra Fria – para promover as relações entre os blocos ocidental e oriental.
Atualmente tem 57 estados membros, incluindo países da OTAN e aliados de Moscou.
Leia todas as últimas notícias aqui
O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse em negociações de segurança regional na quinta-feira que planeja discutir com seus colegas quaisquer meios legais disponíveis para garantir que a Rússia pague pela reconstrução da Ucrânia devastada pela guerra.
Borrell falou no início da conferência ministerial de dois dias deste ano da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) na cidade polonesa central de Lodz.
“Vou me encontrar com meus colegas ministros das Relações Exteriores hoje… Vamos explorar todas as possibilidades legais para garantir que a Rússia pague pela destruição que está causando na Ucrânia”, disse Borrell a repórteres.
Ele lembrou que a UE congelou ativos russos no valor de quase 20 bilhões de euros desde que Moscou invadiu a Ucrânia, e que as sanções ocidentais também levaram ao congelamento de 300 bilhões de euros das reservas cambiais do Banco Central da Rússia em todo o mundo.
“Essas reservas estão bloqueadas. Mas de ser bloqueado para ser apreendido é uma grande diferença”, disse Borrell.
“E há procedimentos legais que precisam ser estudados. Mas nossa proposta está na mesa… A Rússia tem que pagar pela reconstrução da Ucrânia.”
A Polônia está sediando a conferência ministerial deste ano, já que o país atualmente ocupa a presidência rotativa da OSCE, cujos membros incluem a Rússia e a Ucrânia.
Varsóvia se recusou a permitir que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, sob sanções europeias, entrasse na Polônia para a conferência, provocando uma resposta irada de Moscou.
A delegação da Rússia na conferência está sendo liderada por seu representante permanente na OSCE, Alexander Lukashevich.
“O Ocidente está fazendo exatamente o que a OSCE foi criada para combater – está criando linhas divisórias”, disse Lavrov a repórteres na quinta-feira.
Ele acrescentou que “nossos vizinhos poloneses cavaram diligentemente a sepultura para esta organização durante todo o ano, destruindo os resquícios da cultura do consenso”.
O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, negou as acusações “ultrajantes”, dizendo na conferência de Lodz que “foi a Rússia que rejeitou o renovado diálogo de segurança europeu” em fevereiro e desde então bloqueou várias decisões da OSCE.
Também presente em Lodz, a diplomata norte-americana Victoria Nuland disse estar “otimista quanto ao futuro da OSCE”.
“Assim como ele falhou em derrotar a Ucrânia… (o presidente russo, Vladimir), Putin também falhou em seu esforço para dividir ou destruir a OSCE”, disse Nuland, subsecretário de Estado para assuntos políticos, a repórteres.
A OSCE foi fundada em 1975 – no auge da Guerra Fria – para promover as relações entre os blocos ocidental e oriental.
Atualmente tem 57 estados membros, incluindo países da OTAN e aliados de Moscou.
Leia todas as últimas notícias aqui
Discussão sobre isso post