Por Fernando Kallas
DOHA (Reuters) – O técnico de Portugal, Fernando Santos, disse que não mudará sua decisão de deixar Cristiano Ronaldo no banco mesmo depois que sua seleção foi eliminada da Copa do Mundo devido à derrota por 1 x 0 para o Marrocos nas quartas de final duelo no sábado.
Maior artilheiro de todos os tempos de Portugal, com 118 gols em 195 partidas, Ronaldo foi escalado para a vitória de 6 x 1 sobre a Suíça na terça-feira nas oitavas de final, onde Ramos, de 21 anos, marcou três em apenas sua quarta participação.
Ronaldo saiu de campo após o apito final chorando efusivamente enquanto era consolado por seus companheiros de equipe.
“Não me arrependo (de deixar Ronaldo no banco)”, disse o técnico Santos em entrevista coletiva neste sábado.
“Não mudaria nada, em termos de equipa não posso estar a pensar com o coração.
“Usei o time que jogou muito bem contra a Suíça e não havia motivo para trocá-lo (contra o Marrocos).
“A decisão estratégica que tive que tomar foi uma das mais difíceis, mas não posso pensar com o coração, tenho que pensar com a cabeça.
“Não é que Ronaldo não seja mais um grande jogador, isso não tem nada a ver com isso.”
O Atlas Lions do Marrocos ampliou sua trajetória dos sonhos e entrou nos livros de história ao se tornar o primeiro país africano e árabe a chegar às quatro finalistas do torneio graças a um gol de Youssef En-Nesyri no primeiro tempo.
Santos se recusou a comentar se vai renunciar e disse que conversará com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol na próxima semana sobre seu futuro.
Ele disse que sua equipe teve dificuldades em encontrar espaços entre as disciplinadas linhas defensivas marroquinas e elogiou o esforço dos adversários, dizendo que era “mérito totalmente deles”.
“Às vezes, no futebol, o que você precisa é de um pouco de sorte”, disse Santos.
“Mostrámos esforço e qualidade, tivemos várias oportunidades de golo com o João Félix, e o Bruno Fernandes acertou na trave, o Pepe teve um cabeceamento no final que podia ter feito o empate… Faltou um pouco de sorte.”
(Reportagem de Fernando Kallas; Edição de Hugh Lawson)
Por Fernando Kallas
DOHA (Reuters) – O técnico de Portugal, Fernando Santos, disse que não mudará sua decisão de deixar Cristiano Ronaldo no banco mesmo depois que sua seleção foi eliminada da Copa do Mundo devido à derrota por 1 x 0 para o Marrocos nas quartas de final duelo no sábado.
Maior artilheiro de todos os tempos de Portugal, com 118 gols em 195 partidas, Ronaldo foi escalado para a vitória de 6 x 1 sobre a Suíça na terça-feira nas oitavas de final, onde Ramos, de 21 anos, marcou três em apenas sua quarta participação.
Ronaldo saiu de campo após o apito final chorando efusivamente enquanto era consolado por seus companheiros de equipe.
“Não me arrependo (de deixar Ronaldo no banco)”, disse o técnico Santos em entrevista coletiva neste sábado.
“Não mudaria nada, em termos de equipa não posso estar a pensar com o coração.
“Usei o time que jogou muito bem contra a Suíça e não havia motivo para trocá-lo (contra o Marrocos).
“A decisão estratégica que tive que tomar foi uma das mais difíceis, mas não posso pensar com o coração, tenho que pensar com a cabeça.
“Não é que Ronaldo não seja mais um grande jogador, isso não tem nada a ver com isso.”
O Atlas Lions do Marrocos ampliou sua trajetória dos sonhos e entrou nos livros de história ao se tornar o primeiro país africano e árabe a chegar às quatro finalistas do torneio graças a um gol de Youssef En-Nesyri no primeiro tempo.
Santos se recusou a comentar se vai renunciar e disse que conversará com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol na próxima semana sobre seu futuro.
Ele disse que sua equipe teve dificuldades em encontrar espaços entre as disciplinadas linhas defensivas marroquinas e elogiou o esforço dos adversários, dizendo que era “mérito totalmente deles”.
“Às vezes, no futebol, o que você precisa é de um pouco de sorte”, disse Santos.
“Mostrámos esforço e qualidade, tivemos várias oportunidades de golo com o João Félix, e o Bruno Fernandes acertou na trave, o Pepe teve um cabeceamento no final que podia ter feito o empate… Faltou um pouco de sorte.”
(Reportagem de Fernando Kallas; Edição de Hugh Lawson)
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