Em pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, por ocasião da celebração do Dia Internacional de Combate à Corrupção, o senador Eduardo Girão abordou decisões do Supremo Tribunal Federal que macularam o combate à corrupção no Brasil, livraram Lula e comparsas e causaram profundo retrocesso no âmbito da transparência, da lisura das instituições e nos valores morais do Brasil.
O parlamentar encetou: “O nosso trabalho vai redobrar nessa encruzilhada moral em que a gente vive. A gente vai precisar ter muita serenidade, firmeza, com os tempos sombrios que a gente está vivendo. Está voltando à cena do crime quem nunca deveria ter voltado. Esse é o grande fato. Sem exagero nenhum, acredito que um dos principais motivos que me fizeram disputar a eleição foi a Operação Lava Jato. Eu vibrava com cada etapa. Foi um grande marco para milhões de brasileiros, uma verdadeira quebra de paradigma”.
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Neste contexto, o congressista frisou as conquistas do combate efetivo à corrupção: “Pela primeira vez, muitos políticos e empresários poderosíssimos, mas também corruptos, foram parar na cadeia. Obteve-se a devolução de 22 bilhões de reais de um montante estimado em 100 bilhões de dinheiro roubado do povo brasileiro. Um único gerente de terceiro escalão da Petrobras devolveu 500 milhões de reais, meio bilhão. A partir de 2019, começam os grandes retrocessos no combate à corrupção. O crime reagiu”.
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Dessa maneira, Girão fez severas críticas a decisões do STF que macularam o combate à corrupção e livraram Lula de suas condenações: “A decisão do STF, por seis votos a cinco, que mudou o entendimento da própria Corte a respeito da prisão em segunda instância, foi a primeira sinalização forte desse recuo ao enfrentamento à impunidade e à corrupção no Brasil (…). Em 2021, a maior das aberrações: a nossa Suprema Corte não reconhece a competência jurisdicional da 13ª Vara de Curitiba, anulando as condenações de Lula. Não surpreende que o Brasil tenha caído no Índice da Transparência Internacional (…). Apesar dos tempos difíceis, não temos o direito de desistir, de nos acomodar, diante de tanta degradação moral. Tudo que está apodrecido pela corrupção não se sustenta e pode cair a qualquer momento”. Concluindo, o senador Eduardo Girão fez uma citação segundo a qual “a tranquilidade comprada a custo de uma indiferença culposa é a tranquilidade do Mar Morto, no fundo de cujas águas se escondem o fétido e a corrupção”.
Em pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, por ocasião da celebração do Dia Internacional de Combate à Corrupção, o senador Eduardo Girão abordou decisões do Supremo Tribunal Federal que macularam o combate à corrupção no Brasil, livraram Lula e comparsas e causaram profundo retrocesso no âmbito da transparência, da lisura das instituições e nos valores morais do Brasil.
O parlamentar encetou: “O nosso trabalho vai redobrar nessa encruzilhada moral em que a gente vive. A gente vai precisar ter muita serenidade, firmeza, com os tempos sombrios que a gente está vivendo. Está voltando à cena do crime quem nunca deveria ter voltado. Esse é o grande fato. Sem exagero nenhum, acredito que um dos principais motivos que me fizeram disputar a eleição foi a Operação Lava Jato. Eu vibrava com cada etapa. Foi um grande marco para milhões de brasileiros, uma verdadeira quebra de paradigma”.
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Dessa maneira, Girão fez severas críticas a decisões do STF que macularam o combate à corrupção e livraram Lula de suas condenações: “A decisão do STF, por seis votos a cinco, que mudou o entendimento da própria Corte a respeito da prisão em segunda instância, foi a primeira sinalização forte desse recuo ao enfrentamento à impunidade e à corrupção no Brasil (…). Em 2021, a maior das aberrações: a nossa Suprema Corte não reconhece a competência jurisdicional da 13ª Vara de Curitiba, anulando as condenações de Lula. Não surpreende que o Brasil tenha caído no Índice da Transparência Internacional (…). Apesar dos tempos difíceis, não temos o direito de desistir, de nos acomodar, diante de tanta degradação moral. Tudo que está apodrecido pela corrupção não se sustenta e pode cair a qualquer momento”. Concluindo, o senador Eduardo Girão fez uma citação segundo a qual “a tranquilidade comprada a custo de uma indiferença culposa é a tranquilidade do Mar Morto, no fundo de cujas águas se escondem o fétido e a corrupção”.
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