Ultima atualização: 10 de janeiro de 2023, 21:30 IST
A sentença, que ainda cabe recurso, eleva para 18 o total de pessoas que o Judiciário anunciou como condenadas à morte em conexão com os protestos. (Imagem: Reuters)
Javad Rouhi foi condenado à morte por acusações de “corrupção na Terra”, informou o site de notícias do judiciário Mizan Online
O Irã condenou outro homem à morte em conexão com os protestos desencadeados pela morte sob custódia de Mahsa Amini, informou o Judiciário na terça-feira.
A república islâmica tem sido tomada por distúrbios civis desde a morte de Amini, de 22 anos, em 16 de setembro, após sua prisão por supostamente violar o estrito código de vestimenta do Irã.
Javad Rouhi foi condenado à morte sob a acusação de “corrupção na Terra”, informou o site de notícias do judiciário Mizan Online.
A sentença, que ainda cabe recurso, eleva para 18 o total de pessoas que o Judiciário anunciou como condenadas à morte em conexão com os protestos.
Rouhi foi considerado culpado de “liderar um grupo de manifestantes”, “incitar as pessoas a criar insegurança”, bem como de “apostasia por profanação do Alcorão ao queimá-lo”, informou o Mizan Online.
Ele também foi considerado culpado de “incendiar e destruir propriedades de forma a causar grave perturbação à ordem e segurança pública do país”, acrescentou.
As autoridades iranianas dizem que centenas de pessoas, incluindo membros das forças de segurança, foram mortas e milhares detidas durante os protestos, que eles descrevem principalmente como “distúrbios”.
Teerã acusa países estrangeiros hostis e grupos de oposição de alimentar a agitação.
Quatro execuções foram realizadas e seis dos condenados à pena de morte foram julgados novamente.
De acordo com o grupo de direitos humanos Anistia Internacional, com sede em Londres, o Irã perde apenas para a China no uso da pena de morte, com pelo menos 314 pessoas executadas em 2021.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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