O número de americanos com visões antissemitas atingiu o nível mais alto em décadas, com o total de crentes em estereótipos antijudaicos e teorias da conspiração dobrando desde 2019, um novo enquete mostrou quinta-feira.
A pesquisa da Liga Anti-Difamação pinta uma imagem impressionante de preconceito generalizado – inclusive entre os americanos mais jovens.
De acordo com a pesquisa, 85% dos americanos acreditam em pelo menos um tropo antijudaico; em 2019, esse número foi de 61%. A pesquisa também descobriu que 20% dos americanos acreditam em seis ou mais tropos, em comparação com 11% em 2019, de acordo com a ADL.
Outras descobertas foram que 70% dos americanos acreditam que os judeus se unem mais do que outros grupos – e que 50% acham que os judeus se esforçam para contratar candidatos judeus em vez de candidatos não judeus, informou a ADL.
Cerca de um em cada cinco entrevistados disse sentir que os judeus têm muito poder nos Estados Unidos e estão “mais dispostos” do que outros a usar “práticas obscuras para conseguir o que querem”, disse a ADL.
Além disso, um terço dos americanos disse sentir que os judeus não compartilham seus valores, informou a pesquisa.
Para todas as perguntas feitas pela ADL, pelo menos 3% – quase 8 milhões – sentiram que as declarações eram “principalmente ou um pouco verdadeiras”. Cerca de 5,8% dos americanos adultos são judeus, de acordo com a ADL.
Embora a pesquisa tenha descoberto que os jovens adultos são menos propensos a acreditar em tropos antijudaicos do que os mais velhos, a diferença é substancialmente menor do que em pesquisas anteriores, disse a ADL. Os adultos jovens também demonstraram ter crenças significativamente mais anti-Israel do que os adultos mais velhos, com 21% e 11% concordando com cinco ou mais declarações anti-Israel, respectivamente.
A pesquisa destacou que 90% dos americanos concordam que Israel “tem o direito de se defender contra aqueles que querem destruí-lo”; 79% concordam que Israel é um “forte aliado dos EUA no Oriente Médio”.
Também descobriu que 40% dos americanos concordam pelo menos ligeiramente que Israel “trata os palestinos como os nazistas trataram os judeus”, enquanto 17% disseram que se sentem desconfortáveis com pessoas “que apoiam Israel abertamente”.
A pesquisa é a mais recente de um estudo que a ADL vem realizando nos EUA desde a década de 1960 para entender o anti-semitismo e como ele difere de outras formas de preconceito.
Um total de 4.007 adultos respondeu à pesquisa on-line em setembro e outubro por meio do AmeriSpeak, um painel de amostragem aleatória de domicílios americanos mantido pelo National Opinion Research Center da Universidade de Chicago. Não houve margem de erro informada.
O número de americanos com visões antissemitas atingiu o nível mais alto em décadas, com o total de crentes em estereótipos antijudaicos e teorias da conspiração dobrando desde 2019, um novo enquete mostrou quinta-feira.
A pesquisa da Liga Anti-Difamação pinta uma imagem impressionante de preconceito generalizado – inclusive entre os americanos mais jovens.
De acordo com a pesquisa, 85% dos americanos acreditam em pelo menos um tropo antijudaico; em 2019, esse número foi de 61%. A pesquisa também descobriu que 20% dos americanos acreditam em seis ou mais tropos, em comparação com 11% em 2019, de acordo com a ADL.
Outras descobertas foram que 70% dos americanos acreditam que os judeus se unem mais do que outros grupos – e que 50% acham que os judeus se esforçam para contratar candidatos judeus em vez de candidatos não judeus, informou a ADL.
Cerca de um em cada cinco entrevistados disse sentir que os judeus têm muito poder nos Estados Unidos e estão “mais dispostos” do que outros a usar “práticas obscuras para conseguir o que querem”, disse a ADL.
Além disso, um terço dos americanos disse sentir que os judeus não compartilham seus valores, informou a pesquisa.
Para todas as perguntas feitas pela ADL, pelo menos 3% – quase 8 milhões – sentiram que as declarações eram “principalmente ou um pouco verdadeiras”. Cerca de 5,8% dos americanos adultos são judeus, de acordo com a ADL.
Embora a pesquisa tenha descoberto que os jovens adultos são menos propensos a acreditar em tropos antijudaicos do que os mais velhos, a diferença é substancialmente menor do que em pesquisas anteriores, disse a ADL. Os adultos jovens também demonstraram ter crenças significativamente mais anti-Israel do que os adultos mais velhos, com 21% e 11% concordando com cinco ou mais declarações anti-Israel, respectivamente.
A pesquisa destacou que 90% dos americanos concordam que Israel “tem o direito de se defender contra aqueles que querem destruí-lo”; 79% concordam que Israel é um “forte aliado dos EUA no Oriente Médio”.
Também descobriu que 40% dos americanos concordam pelo menos ligeiramente que Israel “trata os palestinos como os nazistas trataram os judeus”, enquanto 17% disseram que se sentem desconfortáveis com pessoas “que apoiam Israel abertamente”.
A pesquisa é a mais recente de um estudo que a ADL vem realizando nos EUA desde a década de 1960 para entender o anti-semitismo e como ele difere de outras formas de preconceito.
Um total de 4.007 adultos respondeu à pesquisa on-line em setembro e outubro por meio do AmeriSpeak, um painel de amostragem aleatória de domicílios americanos mantido pelo National Opinion Research Center da Universidade de Chicago. Não houve margem de erro informada.
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