FOTO DO ARQUIVO: A deputada brasileira Flordelis de Souza reage ao falar sobre seu marido, o pastor Anderson do Carmo, que foi baleado mais de 30 vezes em sua casa, no congresso brasileiro em Brasília, Brasil, 25 de junho de 2019. Fernando Brazao / Agência Brasil / Folheto via REUTERS
14 de agosto de 2021
Por Rodrigo Viga Gaier e Gram Slattery
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Flordelis dos Santos de Souza, ex-deputada brasileira acusada de orquestrar a execução de seu marido em junho de 2019, foi presa na noite de sexta-feira após ter sido retirada de sua imunidade parlamentar.
Flordelis, como é amplamente conhecida no Brasil, foi acusada de assassinato há um ano junto com 10 supostos co-conspiradores na morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele levou 30 tiros na garagem de sua casa.
Mas sua posição como deputada federal representando o estado do Rio de Janeiro a protegeu de um processo.
Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados do Brasil votou para destituí-la do cargo. Um juiz ordenou que ela fosse presa logo em seguida, a pedido de promotores estaduais.
O advogado de Flordelis, Anderson Rollemberg, criticou a prisão e prometeu apelar na manhã de segunda-feira.
“Totalmente arbitrário”, escreveu ele em uma mensagem do WhatsApp. “Ela compareceu a todas as audiências e usava uma tornozeleira.”
O caso Flordelis fascinou o Brasil por vários motivos, incluindo o perfil incomum do réu. Ex-pastor evangélica e cantora, Flordelis ganhou fama ao adotar dezenas de crianças necessitadas, algumas das quais mais tarde a acusaram de dirigir uma organização de culto.
O brutal assassinato de seu marido tocou a corda em um estado onde poderosos grupos de crime organizado e corretores evangélicos de poder desenvolveram laços estreitos nos últimos anos.
A polícia alegou que o assassinato de Carmo ocorreu em meio a uma luta pelo poder dentro da família.
Imagens da televisão na noite de sexta-feira mostraram a polícia do Rio de Janeiro escoltando Flordelis de sua casa para um carro da polícia, segurando uma Bíblia.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Gram Slattery; Edição de Cynthia Osterman)
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FOTO DO ARQUIVO: A deputada brasileira Flordelis de Souza reage ao falar sobre seu marido, o pastor Anderson do Carmo, que foi baleado mais de 30 vezes em sua casa, no congresso brasileiro em Brasília, Brasil, 25 de junho de 2019. Fernando Brazao / Agência Brasil / Folheto via REUTERS
14 de agosto de 2021
Por Rodrigo Viga Gaier e Gram Slattery
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Flordelis dos Santos de Souza, ex-deputada brasileira acusada de orquestrar a execução de seu marido em junho de 2019, foi presa na noite de sexta-feira após ter sido retirada de sua imunidade parlamentar.
Flordelis, como é amplamente conhecida no Brasil, foi acusada de assassinato há um ano junto com 10 supostos co-conspiradores na morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele levou 30 tiros na garagem de sua casa.
Mas sua posição como deputada federal representando o estado do Rio de Janeiro a protegeu de um processo.
Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados do Brasil votou para destituí-la do cargo. Um juiz ordenou que ela fosse presa logo em seguida, a pedido de promotores estaduais.
O advogado de Flordelis, Anderson Rollemberg, criticou a prisão e prometeu apelar na manhã de segunda-feira.
“Totalmente arbitrário”, escreveu ele em uma mensagem do WhatsApp. “Ela compareceu a todas as audiências e usava uma tornozeleira.”
O caso Flordelis fascinou o Brasil por vários motivos, incluindo o perfil incomum do réu. Ex-pastor evangélica e cantora, Flordelis ganhou fama ao adotar dezenas de crianças necessitadas, algumas das quais mais tarde a acusaram de dirigir uma organização de culto.
O brutal assassinato de seu marido tocou a corda em um estado onde poderosos grupos de crime organizado e corretores evangélicos de poder desenvolveram laços estreitos nos últimos anos.
A polícia alegou que o assassinato de Carmo ocorreu em meio a uma luta pelo poder dentro da família.
Imagens da televisão na noite de sexta-feira mostraram a polícia do Rio de Janeiro escoltando Flordelis de sua casa para um carro da polícia, segurando uma Bíblia.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Gram Slattery; Edição de Cynthia Osterman)
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