Senador pelo Amazonas, Plínio Valério (PSDB) foi autor da Lei Complementar nº 179/2021, que garantiu a autonomia do banco central.
O assunto retornou ao centro do debate político nas últimas semanas, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros membros do governo criticarem a manutenção da alta taxa de juros, atualmente em 13,75%, e cobrarem explicações do presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
“Quando o Banco Central era dependente de mim, todo mundo reclamava. O único dia em que a Fiesp falava era quando aumentava os juros. No meu tempo, 10% eram muito, hoje, 13,5% é pouco.”, disse Lula, ao fazer um paralelo com a época em que o Banco Central não era independente. Plínio Valério descarta que os ruídos possam ameaçar a autonomia da instituição: “Não há clima na Câmara ou no Senado”, garantiu em entrevista ao site da Jovem Pan. Agora, o senador quer reforçar sua atenção na tramitação de outra matéria polêmica de sua autoria: a criação de mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele considera que a mudança é um “recado da população” ao magistrados: “Vocês não são semideuses”. “É para dar um choque de realidade. O STF, ao contrário do que alguns ministros pensam, não é supremo em tudo”, exalta.
Lula x Banco Central
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem criticado fortemente a alta taxa de juros praticada pelo Banco Central do Brasil. Segundo Lula, os juros elevados prejudicam o país ao dificultar o acesso ao crédito, aumentar o desemprego e frear o crescimento econômico.
De fato, a taxa básica de juros (Selic) tem se mantido em patamares historicamente elevados nos últimos anos, o que tem gerado debates acalorados entre economistas e políticos sobre os prós e contras dessa política monetária.
Por um lado, a alta dos juros pode ser vista como uma forma de conter a inflação, que tem sido uma preocupação constante no país. Além disso, a remuneração mais atrativa dos investimentos em renda fixa pode atrair mais recursos para o mercado financeiro, o que pode ser benéfico para a economia como um todo.
Senador pelo Amazonas, Plínio Valério (PSDB) foi autor da Lei Complementar nº 179/2021, que garantiu a autonomia do banco central.
O assunto retornou ao centro do debate político nas últimas semanas, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros membros do governo criticarem a manutenção da alta taxa de juros, atualmente em 13,75%, e cobrarem explicações do presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
“Quando o Banco Central era dependente de mim, todo mundo reclamava. O único dia em que a Fiesp falava era quando aumentava os juros. No meu tempo, 10% eram muito, hoje, 13,5% é pouco.”, disse Lula, ao fazer um paralelo com a época em que o Banco Central não era independente. Plínio Valério descarta que os ruídos possam ameaçar a autonomia da instituição: “Não há clima na Câmara ou no Senado”, garantiu em entrevista ao site da Jovem Pan. Agora, o senador quer reforçar sua atenção na tramitação de outra matéria polêmica de sua autoria: a criação de mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele considera que a mudança é um “recado da população” ao magistrados: “Vocês não são semideuses”. “É para dar um choque de realidade. O STF, ao contrário do que alguns ministros pensam, não é supremo em tudo”, exalta.
Lula x Banco Central
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem criticado fortemente a alta taxa de juros praticada pelo Banco Central do Brasil. Segundo Lula, os juros elevados prejudicam o país ao dificultar o acesso ao crédito, aumentar o desemprego e frear o crescimento econômico.
De fato, a taxa básica de juros (Selic) tem se mantido em patamares historicamente elevados nos últimos anos, o que tem gerado debates acalorados entre economistas e políticos sobre os prós e contras dessa política monetária.
Por um lado, a alta dos juros pode ser vista como uma forma de conter a inflação, que tem sido uma preocupação constante no país. Além disso, a remuneração mais atrativa dos investimentos em renda fixa pode atrair mais recursos para o mercado financeiro, o que pode ser benéfico para a economia como um todo.
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