Por Marisa Taylor
(Reuters) – A Neuralink, fundada em 2016, ainda não recebeu a aprovação do FDA para testar seu chip cerebral em humanos. Outros fabricantes de implantes passaram anos ou décadas em pesquisas para garantir as aprovações regulatórias dos EUA.
SÍNCRONO
O Synchron, como o Neuralink, visa ajudar pacientes com paralisia grave a controlar dispositivos digitais. Recebeu a aprovação dos EUA para testes em humanos em julho de 2021, cinco anos após a solicitação à Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. A empresa testou seu dispositivo pela primeira vez em quatro pacientes na Austrália que enviaram mensagens de texto com sucesso com suas mentes – sem necessidade de digitação. A Synchron levantou recentemente US$ 75 milhões, inclusive de fundos apoiados pelos bilionários da tecnologia Bill Gates e Jeff Bezos. No final de fevereiro, a Synchron implantou o dispositivo em dois pacientes de um total de seis planejados para seu primeiro teste nos Estados Unidos.
MEDTRONIC
A Medtronic é líder entre várias empresas que produzem dispositivos de estimulação cerebral profunda (DBS). A FDA aprovou pela primeira vez o implante da Medtronic, para tratar a doença de Parkinson, em 1997. Desde então, mais de 175.000 pacientes foram implantados com o dispositivo. O dispositivo reduz os tremores de Parkinson e diminui outros sintomas de controle motor, como rigidez e lentidão.
NEUROPACE
A NeuroPace, fundada em 1997, não garantiu a aprovação do FDA para seu implante cerebral para tratar a epilepsia até 2013. O dispositivo é usado por pacientes adultos que experimentaram pelo menos dois medicamentos, mas ainda sofrem de convulsões frequentes e incapacitantes, de acordo com a empresa. O dispositivo diminui a frequência de tais episódios.
BLACKROCK NEUROTECH
A Blackrock Neurotech, fundada em 2008, testou seu implante cerebral em humanos por quase duas décadas. Ele diz que o dispositivo demonstrou permitir que pessoas com paralisia controlem dispositivos digitais, próteses e seus próprios membros. A empresa esperava obter a aprovação da FDA para comercializar o implante no ano passado, mas ainda está trabalhando nisso, de acordo com a empresa.
NEUROCIÊNCIA DE PRECISÃO
A Precision Neuroscience, fundada em 2021, inclui como cofundador o ex-membro fundador da Neuralink, Benjamin Rapoport. A empresa classifica seu implante cerebral como “minimamente invasivo”. O implante, em forma de pedaço de fita adesiva, é projetado para se adaptar à superfície do cérebro. Ao contrário de alguns outros implantes, seus fios e eletrodos não precisam perfurar o tecido cerebral, diz a empresa. Assim como a Neuralink, a empresa ainda não obteve aprovação para ensaios clínicos.
(Reportagem de Marisa Taylor; reportagem adicional de Rachael Levy)
Por Marisa Taylor
(Reuters) – A Neuralink, fundada em 2016, ainda não recebeu a aprovação do FDA para testar seu chip cerebral em humanos. Outros fabricantes de implantes passaram anos ou décadas em pesquisas para garantir as aprovações regulatórias dos EUA.
SÍNCRONO
O Synchron, como o Neuralink, visa ajudar pacientes com paralisia grave a controlar dispositivos digitais. Recebeu a aprovação dos EUA para testes em humanos em julho de 2021, cinco anos após a solicitação à Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. A empresa testou seu dispositivo pela primeira vez em quatro pacientes na Austrália que enviaram mensagens de texto com sucesso com suas mentes – sem necessidade de digitação. A Synchron levantou recentemente US$ 75 milhões, inclusive de fundos apoiados pelos bilionários da tecnologia Bill Gates e Jeff Bezos. No final de fevereiro, a Synchron implantou o dispositivo em dois pacientes de um total de seis planejados para seu primeiro teste nos Estados Unidos.
MEDTRONIC
A Medtronic é líder entre várias empresas que produzem dispositivos de estimulação cerebral profunda (DBS). A FDA aprovou pela primeira vez o implante da Medtronic, para tratar a doença de Parkinson, em 1997. Desde então, mais de 175.000 pacientes foram implantados com o dispositivo. O dispositivo reduz os tremores de Parkinson e diminui outros sintomas de controle motor, como rigidez e lentidão.
NEUROPACE
A NeuroPace, fundada em 1997, não garantiu a aprovação do FDA para seu implante cerebral para tratar a epilepsia até 2013. O dispositivo é usado por pacientes adultos que experimentaram pelo menos dois medicamentos, mas ainda sofrem de convulsões frequentes e incapacitantes, de acordo com a empresa. O dispositivo diminui a frequência de tais episódios.
BLACKROCK NEUROTECH
A Blackrock Neurotech, fundada em 2008, testou seu implante cerebral em humanos por quase duas décadas. Ele diz que o dispositivo demonstrou permitir que pessoas com paralisia controlem dispositivos digitais, próteses e seus próprios membros. A empresa esperava obter a aprovação da FDA para comercializar o implante no ano passado, mas ainda está trabalhando nisso, de acordo com a empresa.
NEUROCIÊNCIA DE PRECISÃO
A Precision Neuroscience, fundada em 2021, inclui como cofundador o ex-membro fundador da Neuralink, Benjamin Rapoport. A empresa classifica seu implante cerebral como “minimamente invasivo”. O implante, em forma de pedaço de fita adesiva, é projetado para se adaptar à superfície do cérebro. Ao contrário de alguns outros implantes, seus fios e eletrodos não precisam perfurar o tecido cerebral, diz a empresa. Assim como a Neuralink, a empresa ainda não obteve aprovação para ensaios clínicos.
(Reportagem de Marisa Taylor; reportagem adicional de Rachael Levy)
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