Pais ucranianos descreveram a terrível provação para resgatar seus filhos dos campos russos depois que as forças de Vladimir Putin ocuparam as regiões do sul ao norte da península da Crimeia. Tatiana Vlaiko, 36, contou que teve que viajar por semanas para trazer sua filha Lilya, de 11 anos, de volta para Kherson, de onde ela foi levada sob o pretexto de um acampamento de verão escolar. Faz parte do que um relatório da Universidade de Yale no mês passado disse ser uma campanha sistemática “coordenada pelo governo federal da Rússia” para “reeducar” jovens ucranianos.
A filha mais nova de Vlaiko partiu para uma viagem escolar em setembro passado, tendo dito à mãe que seria um acampamento de verão de duas semanas.
Morando na cidade ocupada de Kherson, que já foi libertada, Vlaiko disse ao Sunday Times que estava “com medo” com a perspectiva de sua filha partir, mas seu filho insistiu que ela queria ir.
“Eu estava com medo. É uma guerra e eu disse a ela que pode não ser tão fácil trazer você de volta. Mas as amigas dela estavam indo e ela queria muito ir.”
Depois de algumas semanas de contato pouco frequente, durante o qual sua filha lhe contou sobre “ver golfinhos e shows”, ela foi informada de que seu filho havia sido realocado.
“Liguei para a professora dela, perguntando o que está acontecendo, você vai trazê-los de volta?” ela disse. “Mas ela parou de responder.”
Depois desse telefonema, Vlaiko passou meses tentando trazer sua filha de volta, tendo que viajar por semanas nas linhas de frente na Ucrânia para pegar seu filho.
Sua história é uma das milhares, segundo autoridades ucranianas, com mais de 16.000 crianças levadas para a Rússia em circunstâncias questionáveis.
O movimento em massa de crianças ucranianas dos territórios ocupados para a Rússia faz parte do plano de russificação de Putin para minar a existência da Ucrânia como seu próprio estado soberano.
LEIA MAIS: Milhares de ucranianos se encolhem sem água enquanto brigas de rua se intensificam [REVEAL]
Pais ucranianos descreveram a terrível provação para resgatar seus filhos dos campos russos depois que as forças de Vladimir Putin ocuparam as regiões do sul ao norte da península da Crimeia. Tatiana Vlaiko, 36, contou que teve que viajar por semanas para trazer sua filha Lilya, de 11 anos, de volta para Kherson, de onde ela foi levada sob o pretexto de um acampamento de verão escolar. Faz parte do que um relatório da Universidade de Yale no mês passado disse ser uma campanha sistemática “coordenada pelo governo federal da Rússia” para “reeducar” jovens ucranianos.
A filha mais nova de Vlaiko partiu para uma viagem escolar em setembro passado, tendo dito à mãe que seria um acampamento de verão de duas semanas.
Morando na cidade ocupada de Kherson, que já foi libertada, Vlaiko disse ao Sunday Times que estava “com medo” com a perspectiva de sua filha partir, mas seu filho insistiu que ela queria ir.
“Eu estava com medo. É uma guerra e eu disse a ela que pode não ser tão fácil trazer você de volta. Mas as amigas dela estavam indo e ela queria muito ir.”
Depois de algumas semanas de contato pouco frequente, durante o qual sua filha lhe contou sobre “ver golfinhos e shows”, ela foi informada de que seu filho havia sido realocado.
“Liguei para a professora dela, perguntando o que está acontecendo, você vai trazê-los de volta?” ela disse. “Mas ela parou de responder.”
Depois desse telefonema, Vlaiko passou meses tentando trazer sua filha de volta, tendo que viajar por semanas nas linhas de frente na Ucrânia para pegar seu filho.
Sua história é uma das milhares, segundo autoridades ucranianas, com mais de 16.000 crianças levadas para a Rússia em circunstâncias questionáveis.
O movimento em massa de crianças ucranianas dos territórios ocupados para a Rússia faz parte do plano de russificação de Putin para minar a existência da Ucrânia como seu próprio estado soberano.
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