FOTO DO ARQUIVO: O líder da oposição venezuelana Freddy Guevara fala à mídia depois de deixar “El Helicoide”, um centro de detenção do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano (SEBIN), onde foi preso depois de ser acusado de terrorismo, traição e atentado a ordem constitucional, em Caracas, Venezuela, 15 de agosto de 2021. REUTERS / Leonardo Fernandez Viloria / Foto de arquivo
16 de agosto de 2021
CIDADE DO MÉXICO / CARACAS (Reuters) -Representantes do governo da Venezuela e da oposição disseram que retomarão as negociações no mês que vem, após uma rodada de reuniões preliminares na Cidade do México, no momento em que o líder da oposição Freddy Guevara foi libertado da prisão no domingo.
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, disse a jornalistas na segunda-feira que Guevara, que há um mês foi preso https://www.reuters.com/world/americas/venezuelan-security-forces-attempt-detain-guaido-wife-rosales-says-2021 -07-12 por agentes de inteligência enquanto dirigia na rodovia de Caracas, havia recebido liberdade condicional e poderia participar do processo de negociação.
“Se ele for nomeado delegado ao México pela Plataforma Unitária da Venezuela, diríamos que Freddy Guevara é bem-vindo ao diálogo”, disse Maduro aos jornalistas, referindo-se ao nome da delegação da oposição.
As conversas https://www.reuters.com/world/americas/venezuelan-government-opposition-talks-open-mexico-city-2021-08-13 têm como objetivo superar a aguda crise política e econômica da Venezuela, que causou milhões para fugir da nação sul-americana. Representantes da Noruega atuaram como facilitadores.
Os dois lados disseram em um comunicado conjunto que se reunirão novamente de 3 a 6 de setembro, sem dizer onde.
“Discutimos o estabelecimento de um mecanismo de consulta aos atores políticos e sociais o mais inclusivo possível”, afirmaram no comunicado, ressaltando que teriam “o máximo de cautela” antes de comentar o processo.
Para que as discussões cheguem a um possível acordo, Maduro exigiu que as sanções impostas pelos Estados Unidos e Europa a funcionários e instituições sejam suspensas. Maduro disse a repórteres que as negociações “começaram com o pé direito”, mas também propôs negociações diretas com Washington sobre sanções.
A Venezuela afirma que as sanções são responsáveis por sua crise econômica.
Por sua vez, a coalizão de oposição deseja que a ajuda humanitária, incluindo vacinas contra COVID-19, entre na Venezuela; a libertação de dezenas de simpatizantes que considera presos políticos; e garante que terá permissão para participar de forma justa nas eleições regionais em novembro.
(Reportagem de Diego Ore na Cidade do México e Brian Ellsworth e Deisy Buitrago em Caracas; Edição de Howard Goller e Rosalba O’Brien)
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FOTO DO ARQUIVO: O líder da oposição venezuelana Freddy Guevara fala à mídia depois de deixar “El Helicoide”, um centro de detenção do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano (SEBIN), onde foi preso depois de ser acusado de terrorismo, traição e atentado a ordem constitucional, em Caracas, Venezuela, 15 de agosto de 2021. REUTERS / Leonardo Fernandez Viloria / Foto de arquivo
16 de agosto de 2021
CIDADE DO MÉXICO / CARACAS (Reuters) -Representantes do governo da Venezuela e da oposição disseram que retomarão as negociações no mês que vem, após uma rodada de reuniões preliminares na Cidade do México, no momento em que o líder da oposição Freddy Guevara foi libertado da prisão no domingo.
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, disse a jornalistas na segunda-feira que Guevara, que há um mês foi preso https://www.reuters.com/world/americas/venezuelan-security-forces-attempt-detain-guaido-wife-rosales-says-2021 -07-12 por agentes de inteligência enquanto dirigia na rodovia de Caracas, havia recebido liberdade condicional e poderia participar do processo de negociação.
“Se ele for nomeado delegado ao México pela Plataforma Unitária da Venezuela, diríamos que Freddy Guevara é bem-vindo ao diálogo”, disse Maduro aos jornalistas, referindo-se ao nome da delegação da oposição.
As conversas https://www.reuters.com/world/americas/venezuelan-government-opposition-talks-open-mexico-city-2021-08-13 têm como objetivo superar a aguda crise política e econômica da Venezuela, que causou milhões para fugir da nação sul-americana. Representantes da Noruega atuaram como facilitadores.
Os dois lados disseram em um comunicado conjunto que se reunirão novamente de 3 a 6 de setembro, sem dizer onde.
“Discutimos o estabelecimento de um mecanismo de consulta aos atores políticos e sociais o mais inclusivo possível”, afirmaram no comunicado, ressaltando que teriam “o máximo de cautela” antes de comentar o processo.
Para que as discussões cheguem a um possível acordo, Maduro exigiu que as sanções impostas pelos Estados Unidos e Europa a funcionários e instituições sejam suspensas. Maduro disse a repórteres que as negociações “começaram com o pé direito”, mas também propôs negociações diretas com Washington sobre sanções.
A Venezuela afirma que as sanções são responsáveis por sua crise econômica.
Por sua vez, a coalizão de oposição deseja que a ajuda humanitária, incluindo vacinas contra COVID-19, entre na Venezuela; a libertação de dezenas de simpatizantes que considera presos políticos; e garante que terá permissão para participar de forma justa nas eleições regionais em novembro.
(Reportagem de Diego Ore na Cidade do México e Brian Ellsworth e Deisy Buitrago em Caracas; Edição de Howard Goller e Rosalba O’Brien)
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