Publicado por: Jéssica Jani
Ultima atualização: 09 de março de 2023, 16:59 IST
A China alertou que é mais vulnerável às mudanças climáticas do que outros países, com condições meteorológicas extremas que devem proliferar nos próximos anos. (Foto arquivo: Reuters)
Mais de uma dúzia de grandes cidades chinesas registraram nesta semana altas temperaturas recordes para esta época do ano, com Wuhan e Zhengzhou, no centro da China, mais de 10°C (18°F) acima do normal no início de março.
Partes do norte da China foram atingidas por altas temperaturas na quinta-feira que quebraram recordes sazonais, com a cidade de Shahe atingindo 31,8 graus Celsius (89 Fahrenheit), mostraram dados oficiais.
Além de Shahe, regiões como Gaoyi, Yongnian e Handan, todas na província de Hebei, ultrapassaram a marca de 30°C mais cedo do que nunca no início do ano, além de experimentar as temperaturas mais altas já registradas na primeira quinzena de março.
“Estamos testemunhando um rápido aquecimento da Terra com todas as altas temperaturas registradas hoje”, disse o meteorologista oficial da China na plataforma de mídia social Weibo.
Mais de uma dúzia de grandes cidades chinesas registraram nesta semana altas temperaturas recordes para esta época do ano, com Wuhan e Zhengzhou, no centro da China, mais de 10°C (18F) acima do normal no início de março.
No mês passado, algumas regiões do sul também relataram a chegada da primavera cerca de 20 dias antes do normal, de acordo com a Administração Meteorológica da China (CMA).
A China alertou que é mais vulnerável às mudanças climáticas do que outros países, com condições meteorológicas extremas que devem proliferar nos próximos anos.
Um estudo no exterior publicado este ano também disse que 16 das 20 regiões globais com maior risco de mudança climática estão na China.
Zhang Xingying, especialista da CMA, disse à mídia que o aumento das temperaturas médias na China deve ser significativamente maior do que os níveis globais, com temperaturas recordes definidas para “se tornar uma ocorrência regular”.
“Os atuais eventos extremos de temperatura que acontecem uma vez a cada 50 anos acontecerão a cada um ou dois anos até o final do século 21”, disse ele ao jornal National Business Daily em entrevista.
Em dezembro, a capital, Pequim, introduziu regulamentos restringindo projetos que usam muita água depois que o calor escaldante e a seca prolongada no verão passado levaram a crises de abastecimento de água e energia.
O novo regulamento aumenta as penalidades por desperdício de água, informou o jornal Beijing Daily.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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